A Riqueza Na Base Da Pirâmide
Por: Leny de Lima • 7/4/2016 • Resenha • 682 Palavras (3 Páginas) • 652 Visualizações
A Riqueza na Base da Pirâmide
Introdução
O estudo feito por C. K. Prahalad e Stuart L. Hart tenta mostrar como os negócios poderiam lucrativamente servir as necessidades dos 4 bilhões de pobres no mundo em desenvolvimento. É um modelo novo para combater a pobreza e que chamou a atenção das grandes corporações multinacionais para o poder de compra da base da pirâmide. Para os autores, o pobre pode ser um mercado muito lucrativo, principalmente se as multinacionais mudarem seus modelos de negócios.
O alto índice de desigualdade estrema de distribuição da riqueza dá mais ênfase ao fato de que os pobres não podem fazer parte da economia de mercado, mesmo sendo a maioria da população. A percepção de que a base da pirâmide não é um mercado viável também não leva em conta a crescente importância da economia informal entre os pobres. Grande parte das empresas descarta a base da pirâmide, porque foca em um mercado com base no lucro, seleções de produtos e em serviços adequados para os países desenvolvidos.
As multinacionais têm de reconhecer que este mercado representa um novo e importante desafio: como combinar baixo custo, boa qualidade, sustentabilidade e rentabilidade. São necessárias algumas ações para que essa estratégia dê resultados: criar o poder de compra, dar forma às aspirações, melhorar o acesso e customizar soluções locais.
Prahalad e Hart defendem que os países que ainda não têm a infraestrutura moderna ou produtos para atender às necessidades humanas básicas são um campo de testes ideal para o desenvolvimento de tecnologias e produtos ambientalmente sustentáveis para o mundo inteiro. Fazer negócios com as pessoas mais pobres do mundo exige inovações radicais em tecnologia, nos modelos de negócio e nas relações de preço e desempenho para produtos e serviços.
A RIQUEZA NA BASE DA PIRÂMIDE
A promessa do mercado não se concentra na maioria rica do mundo desenvolvido ou nos consumidores emergentes da classe média: está voltada para bilhões de pessoas que estão participando da economia de mercado pela primeira vez.
As empresas que competem na base da pirâmide tem como retornos esperados o crescimento, lucros e contribuições para a humanidade. Os investimentos das multinacionais na base da pirâmide significa retirar bilhões de pessoas da pobreza. Ter a percepção de que a base não é um mercado viável também é equivocada por não valorizar a crescente importância da economia informal, entre 40 a 60% das atividades econômicas nos países em desenvolvimento.
Um desafio para as multinacionais nesse mercado é conseguir combinar baixo custo, boa qualidade, sustentabilidade e rentabilidade. Além de repensar como irão atuar no mercado.
A base da pirâmide é um modelo de negócio para executivos que inovam e focam no lucro líquido; não sendo uma estratégia recomendada para executivos que focam o lucro bruto operacional. Para alcançar sucesso nesse mercado é necessário criar poder de compra, formatar aspirações, ampliar o acesso e construir soluções locais.
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