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A Sustentabilidade Empresarial e o Impacto no Custo de Capital Próprio das Empresas

Por:   •  24/11/2022  •  Trabalho acadêmico  •  1.563 Palavras (7 Páginas)  •  144 Visualizações

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Sustentabilidade empresarial e o impacto no custo de capital próprio das empresas.

Acadêmicos: Alessandra A. Müller da Silva1

Akemya da Silva Mota2

Mayara Cristina Silva Reis Gomes3

Tutor externo: Jeova Bezerra de Vasconcelos1

  1. INTRODUÇÃO

Este estudo tem como objetivo apresentar Sustentabilidade empresarial e o impacto no custo de capital próprio das empresas e apresentar propostas e soluções para alguns problemas.

2.  FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

A sustentabilidade empresarial é um conjunto de políticas, ações e práticas sustentáveis que a empresa toma em conjunto visando a melhora à longo prazo do meio ambiente, a partir de ações que minimizem os impactos ambientais e visem seu crescimento econômico.

A sustentabilidade empresarial tem a capacidade de mudar de forma positiva a imagem de uma empresa junto aos consumidores.

Há várias vantagens das práticas sustentáveis dentro da empresa, dentre elas a melhoria da imagem da empresa junto ao consumidor e a comunidade; economia com redução de custos que é obtida através da reciclagem, reutilização de água, reaproveitamento de sobras de matéria e medidas de economia de energia; melhoria nas condições ambientais do planeta; satisfação dos funcionários e colaboradores; valorização das ações em bolsas de valores.

Conhecido como “Pai da sustentabilidade” John Elkington foi um dos responsáveis por influenciar os consumidores a escolherem por produtos de empresas ecologicamente conscientes através do seu livro guia do Consumidor Verde (best-seller da década de 80).   Em 1987 criou uma instituição de consultoria e implantação de projetos de responsabilidade social e ambiental nas empresas chamada SustainAbility.

Em 1994 Elkington lançou o artigo The triple Bottom, um conceito de gestão que preza pela sustentabilidade nas empresas, que em português significa Tripé da sustentabilidade. E ele é formado pelas perspectivas do planeta, das pessoas e do lucro, ou seja, uma empresa deve ser conduzida visando à parte econômica, seus impactos ambientais e como ela se relaciona com seus colaboradores.

Esse artigo resume a ideia de sustentabilidade: atuar, produzir, vender, exercendo ética e respeito pela sociedade, dessa forma, o tripé da sustentabilidade é baseado em 3 pilares: Economia, Sociedade e Meio Ambiente. Esses três pilares também são conhecidos como os 3 Ps: People, Planet and Profit (pessoas, planeta e lucro).

         

Há trechos na Declaração da Conferência das Nações Unidas sobre o Ambiente Humano onde discorrem sobre a conscientização, para que não se agrave os danos ambientais já existentes, e que o conhecimento pode auxiliar na construção de um futuro melhor.

” Chegamos a um ponto na História em que devemos moldar nossas ações em todo o mundo, com maior atenção para as consequências ambientais. Através da ignorância ou da indiferença podemos causar danos maciços e irreversíveis ao meio ambiente, do qual nossa vida e bem-estar dependem. Por outro lado, através do maior conhecimento e de ações mais sábias, podemos conquistar uma vida melhor para nós e para a posteridade, com um meio ambiente em sintonia com as necessidades e esperanças humanas… (ONU BR - DECLARAÇÃO DA CONFERÊNCIA DAS NAÇÕES UNIDAS SOBRE O AMBIENTE HUMANO, 1972, parágrafo 6)”

existe uma corrente que acredita que empresas não podem usar seus recursos financeiros para melhorar a performance ambiental e social, sem reduzir o valor do acionista. O argumento é que para aderir a padrões éticos a empresa eleva seus custos, aumentando o preço do produto final, reduzindo a vantagem competitiva e a lucratividade (Walley e Whitehead apud Derwall et al., 2005). Outros acreditam que investir na performance ambiental e social pode melhorar a eficiência operacional da empresa ou gerar novas oportunidades de mercado. Porter e Van der Linde (apud Derwall et al., 2005) afirmam que políticas ativas de melhoria de performance ambiental podem criar uma vantagem competitiva, em função da maior eficiencia no uso dos recursos. Bendavid-Val e Perine (2003) destacam que para melhorar a competitividade de empresas, é fundamental incorporar o conceito de competitividade ambiental, podendo ser considerado o paradigma da sustentabilidade.

À medida que a ONU estabeleceu acordos com os países para proteger o mundo da degradação ambiental e promover o desenvolvimento sustentável, eles precisavam ser cumpridos. Desta forma, as grandes empresas de diversos países se interessaram em assumir esse compromisso de exercer uma atividade sustentável e não foi diferente com o Brasil. Dessa forma dá-se o início da Sustentabilidade Empresarial.

” Sustentabilidade empresarial corresponde à habilidade da empresa de manter-se competitiva e rentável ao longo do tempo por meio da oferta de produtos e/ou serviços com qualidade e preços compatíveis com o mercado, e da justa remuneração da sua força de trabalho, investidores e ou proprietários. (BIELSCHOWSHY, 2008, p. 959)”

Para Marques (2008, p. 447):  “A gestão ambiental empresarial está essencialmente voltada para organizações, ou seja, companhias, corporações, firmas, empresas ou instituições e pode ser definida como sendo um conjunto de políticas, programas e práticas administrativas e operacionais que levam em conta a saúde e a segurança das pessoas e a proteção do meio ambiente, através da eliminação ou minimização de impactos e danos ambientais decorrentes do planejamento, implantação, operação, ampliação, realocação ou desativação de empreendimentos

ou atividades, incluindo-se todas as fases do ciclo de vida de um produto. Ao contrário do que se pensa, a gestão ambiental não pretende frear o crescimento econômico para proteger o meio ambiente, pelo contrário busca esclarecer que não haverá crescimento econômico ilimitado utilizando recursos naturais restritos.”

Ação

Impacto no meio ambiente

Reflexo na empresa.

Substituição de insumos.

Redução ou eliminação de impactos.

Redução de custos, multas e indenizações, melhora da imagem. Aumento de eficiência e produtividade

Substituição de equipamentos.

Minimização ou eliminação de impactos.

Redução de consumo de energia, água, manutenção, multas e indenizações. Aumento de eficiência e produtividade. Melhora da imagem.

Venda de resíduos, reciclado.

Redução de consumo de recursos naturais e de resíduos.

Ampliação da receita, redução de multas e indenizações, melhora da imagem.

Redução de consumo de água e energia.

Redução de consumo de recursos naturais.

Redução de custos

Reaproveitamento de materiais, insumos, água e energia.

Redução de consumo de recursos naturais, de resíduos, e de impactos negativos.

Redução de custos, melhora na imagem, aumento de eficiência e produtividade.

Investimentos em créditos de carbono.

Recuperação de áreas degradadas, preservação da fauna e da flora.

Retorno econômico, redução de multas e indenizações, melhora da imagem.

Investimentos em educação ambiental para funcionários e colaboradores.

Aumento da eficiência de utilização de materiais, recursos naturais e insumo, e conscientização ecológica

Redução de despesas, melhora da imagem, atendimento do desempenho esperado.

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