CONTABILIDADE AMBIENTAL: UM ESTUDO SOBRE OS IMPACTOS DAS DEMONSTRAÇÕES AMBIENTAIS NAS EMPRESAS DE CAPITAL ABERTO, TENDO COMO BASE O ÍNDICE DE SUSTENTABILIDADE EMPRESARIAL ISE–BOVESPA E A VIABILIDADE DE INVESTIMENTO.
Por: IURYPARENTE • 5/3/2022 • Projeto de pesquisa • 2.124 Palavras (9 Páginas) • 228 Visualizações
[pic 1]CONEXÃO UNIFAMETRO 2019: DIVERSIDADES TECNOLÓGICAS E SEUS IMPACTOS SUSTENTÁVEIS
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XV SEMANA ACADÊMICA
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ISSN: 2357-8645
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CONTABILIDADE AMBIENTAL: UM ESTUDO SOBRE OS IMPACTOS DAS DEMONSTRAÇÕES AMBIENTAIS NAS EMPRESAS DE CAPITAL ABERTO, TENDO COMO BASE O ÍNDICE DE SUSTENTABILIDADE
EMPRESARIAL ISE–BOVESPA E A VIABILIDADE DE INVESTIMENTO.
Título da Sessão Temática: Contabilidade, controladoria e finanças.
Evento: VII Encontro de Iniciação à Pesquisa.
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RESUMO
Os investidores se preocupam cada vez mais com as questões ambientais para alocar seu capital, o que torna essencial a gestão do desempenho socioambiental nas empresas de capital aberto. Pesquisa-se, então, sobre os impactos das demonstrações ambientais nas empresas de capital aberto, com base no índice de sustentabilidade empresarial ISE–BOVESPA, a fim de analisar as empresas brasileiras que já estão mais avançadas no disclosure das informações de sustentabilidade e o resultado destas divulgações sobre os investidores. Para tanto, é necessário descrever os conceitos e peculiaridades da Contabilidade Ambiental, identificar o nível de compreensão que as grandes empresas estão quanto à Contabilidade Ambiental e fazer comparativos entre as companhias que ano após ano veem participando da carteira do ISE-BOVESPA, delineando assim os motivos que fazem as organizações quererem participar da carteira ISE-BOVESPA e os possíveis motivos de suas permanências ou não em carteiras posteriores. O estudo utiliza como ferramenta de pesquisa o Índice de Sustentabilidade Empresarial ISE-BOVESPA, a partir do qual foi feito um comparativo das empresas que permaneceram e suas possíveis variáveis e as que não permaneceram dentre as elegíveis e suas possíveis variáveis. Assim podemos apontar os impactos positivos das empresas frente ao mercado e a sociedade em termos de reputação e marketing. Diante disso, verifica-se que as empresas que apresentaram melhores resultados ambientais não obtiveram necessariamente maiores resultados econômicos, mas foram reconhecidas como empresas de maior credibilidade pelos investidores, estando menos sujeitas às volatilidades do mercado.
Palavras-chave: Contabilidade Gerencial. Demonstrações ambientais. Índice de sustentabilidade empresarial.
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INTRODUÇÃO
Nos últimos anos a contabilidade passou a lidar com uma nova realidade, na qual as empresas precisam buscar um equilíbrio entre a atividade econômica e a exploração de recursos naturais (PEREIRA, 2007).
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Tal fato se deve à preocupação das empresas em informar, por meio das Demonstrações Financeiras, os seus avanços na área ambiental, por meio de uma mensuração correta dos impactos ambientais e seus reflexos na sociedade (SIPPERT, 2013).
Em meados de 2015, o Brasil viu a eclosão de mais uma crise financeira, envolvendo fatores de política e corrupção, o que impactou diretamente as empresas listadas da BOVESPA.
Dependendo de seu segmento de atuação, umas foram mais afetadas do que outras, possivelmente por terem adotado estratégias internas para que a crise não afetasse tanto o valor percebido de suas ações.
O valor gerado pelo respeito à questão ambiental pode ser um dos fatores que justifica algumas empresas terem permanecido no ISE-BOVESPA em todos os anos do período explorado e outras não.
Por esse motivo, tornou-se imprescindível realizar-se um estudo sobre os impactos das demonstrações ambientais nas empresas de capital aberto, tendo como base o índice de sustentabilidade empresarial ISE–BOVESPA e a viabilidade de investimento.
Para atingir o objetivo geral da pesquisa, foram delineados os seguintes objetivos específicos: 1 - descrever os conceitos e peculiaridades da Contabilidade Ambiental; 2 - identificar o nível de compreensão que as grandes empresas estão quanto à Contabilidade Ambiental; e, 3 - fazer comparativos entre as companhias que ano após ano veem participando da carteira do Índice de Sustentabilidade Ambiental – ISE, delineando assim os motivos que fazem as organizações quererem participar da carteira ISE BOVESPA e os possíveis motivos de suas permanências ou não em carteiras posteriores.
O Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE BOVESPA) viabiliza criar e desenvolver um ambiente de investimento compatível com as necessidades do desenvolvimento sustentável da sociedade atual e incentivar a responsabilidade ética das organizações.
Trata-se de um elemento de informação para dar mais visibilidade às empresas que investem na área ambiental, bem como para subsidiar comparativos e análises de performance das companhias listadas na BOVESPA sob o aspecto da sustentabilidade corporativa, baseada em eficiência econômica, equilíbrio ambiental, justiça social e governança corporativa.
Tal iniciativa também amplia a compreensão sobre empresas e grupos comprometidos
a sustentabilidade, diferenciando-os em termos de qualidade, nível de compromisso com o desenvolvimento sustentável, equidade, transparência e prestação de contas, natureza do produto, além do desempenho nas dimensões econômico-financeira, social, ambiental e mudança do clima.
A contabilidade ambiental vem desempenhando um papel importante no gerenciamento e na formulação de informação sobre a relação dos empreendimentos com o ambiente.
Numa economia de mercado, todo e qualquer tipo de informações sobre os negócios são importantes, pois “com todas as informações disponíveis em mãos, os investidores decidem em que ativos investir, tendo por base também preferências individuais” (BATISTELLA et al, 2004, p. 6).
Nesse sentido, é importante ressaltar que a norma que estabelece procedimentos para evidenciação de informações de natureza social e ambiental é a NBC T 15 – Informações de Natureza Social e Ambiental.
Ela tem por objetivo viabilizar procedimentos contábeis capazes de demonstrar à sociedade a participação e a responsabilidade social de uma organização no quesito sustentabilidade e foi aprovada pela resolução de nº 1003/04 em 19 de agosto de 2004, pelo Conselho Federal de Contabilidade (CFC).
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