A TEORIA DA CONTINGÊNCIA

Há alguns anos as organizações começaram a entender que são sistemas abertos que influenciam agentes externos e são influenciadas por eles. Com a crescente preocupação com questões ambientais, legislação e perdas, as empresas estão cada vez mais em busca de novas práticas, instrumentos gerenciais e certificações que demonstrem seu interesse social e ambiental, além de investir em projetos que aliem sustentabilidade econômica e social.

Nesse viés, é interessante analisar a trajetória da Monsanto, multinacional de biotecnologia agrícola, produtora de sementes e defensivos agrícolas entre outros elementos controversos, que há tempo é alvo de críticas e desconfiança por parte dos ambientalistas, em decorrência da polêmica em torno dos transgênicos.

Por causa disso, a Monsanto é notável por seu envolvimento em processos judiciais de alto nível, tanto como autora quanto como ré em uma série de ações coletivas cm multas e damos de centenas de milhões de dólares para empresa, geralmente em questões de saúde relacionadas a seus produtos.

A organização também faz uso frequente dos tribunais para defender suas patentes principalmente na área da biotecnologia, e para se defender de diversos acusações, conforme destaca o documentário da jornalista francesa Marie Monique Rondin, “O Mundo segundo a Monsanto” que trata dos perigos do crescimento exponencial das plantações dos transgênicos.

Depois de tantos processos e críticas, para reverter a imagem negativa e revigorar sua marca, a empresa americana recorreu a sustentabilidade, apostando alto e de forma constante, por meio de investimento em ações que vão desde o desenvolvimento de tecnologias limpas voltadas para uma agricultura mais sustentável, que contribuem para aliar produção de alimentos com preservação ambiental, até programas de educação, cultura comunitários.

O plástico reciclável, denominado Ecoplástica Triex e adotado nas bombonas de 20 litros de sua linha de herbicidas é um dos projetos em destaque. Cada embalagem contribui para reduzir a emissão de 3,6kg de CO² na atmosfera, o que representa 45% de redução quando comparado com outros recipientes. Além disso, por meio do processo de reciclagem e transformação, para cada 100 bombonas Eclopástica Triex fabricadas, duas árvores deixam de ser cortadas ou um barril de petróleo economizado.

Essas ações aliadas a necessidade de duplicar a produção de alimentos sem aumentar a área plantada e a preocupação com o fim do desmatamento e com o uso racional da água, mudaram a relação entre empresa e ambientalistas. “A minha sensação é que a conversa mudou”, afirmou Hugh Grant presidente mundial da empresa em entrevista à Folha de S.Paulo em 2009. Ele se disse otimista em relação a uma nova geração interessada em encontrar um espaço de colaboração, ou seja, a tendência é o mutuo entendimento entre empresa e consumidores proporcionando menores perdas para a organização.

O meio ambiente agradece!!!!!.

Questões

1)Dentro do conceito de ambiente geral da teoria da Contingência quais os fatores ambientais estão mais presentes no caso da Monsanto.

A estrutura, tecnologia e estratégia.

É notório o olhar para as variáveis e as atitudes tomadas