A Teoria Geral da Administração

Teoria Geral da Administração

Atividade 1

Na primeira obra o professor Pedro Lincoln C. L. Mattos sugere uma discussão sobre a seguinte questão: “Administração é Ciência ou Arte?”. Analisar a ambiguidade e a melhor maneira de discutir a pergunta, são os dois objetivos principais abordados pelo autor.

Durante o artigo o autor enaltece a necessidade de esclarecer o conceito de administração, formulando conceitos em que o saber administrativo (não a prática) e a arte podem estar, nesse caso, sobre o mesmo predicado.

Entretanto, após abordar diversos conceitos para a ciência, utilizando diversas indagações por via de sítios pouco conhecidos da área filosófica, o autor tenta retomar a pergunta inicial, porem admitindo que pouco sobrou da mesma, mas que o artigo serviu como passeio interessante para diversas áreas do conhecimento.

O segundo texto é nomeado “A Teoria Geral da Administração é uma Ideologia?” de Maurício Tragtenberg. O artigo introduz dizendo que a administração realiza-se plenamente no estado e, através de uma ideia de Hegel, ele diz que a finalidade do estado é a integração dos interesses particulares e individuais, não suprimindo o interesse geral e a sociedade.

Na contextualização da evolução das empresas com o avanço da tecnologia, o autor diz que os trabalhadores se aglomeravam nas fabricas, vivendo sob situações de vida e de moradia precárias. Nesse contexto, filósofos buscaram um modelo de sociedade que seja contraria aquela apresentada pós revolução industrial.

Saint-Simon fala que devemos melhorar a vida dos produtores, porque o contexto mais favorável a indústria será também o mais favorável a sociedade. Já Fourier diz que uma sociedade harmônica seria alcançada com o controle das paixões humanas. Por último, Karl Marx afirma que a burguesia desempenhou um papel importante, já que mudou o cenário ao acabar com as relações feudais e formar o crescimento do capital... Porem, se o proletariado quisesse se constituir, deveria derrubar essa supremacia da burguesia e tomar o poder.

O autor continua a discorrer sobre as eras industrias, passando pela terceira fase da industrialização onde abordou conceitos de Taylor e Fayol sobre a estrutura das empresas e dos trabalhadores, depois foi para a era pós industrial, onde ele apresenta as mudanças nas condições de trabalho e nos modelos administrativos, em que, devido ao avanço da tecnologia, a percepção e atenção do operário foram mais valorizadas que as habilidades profissionais, já que ele passou de produtivo para de “controle”. Nessa classe predomina a “comunicação” ao invés da “execução”.

A conclusão desse texto pode ser dada ao falar que “a TGA é ideológica quando afasta das determinações sociais reais, compondo-se num universo sistemático, organizado, refletindo deformadamente o real, enquanto ideologia.”

O restante dos recursos disponibilizados tratam da evolução, do cenário atual e de previsões para o cenário futuro da administração. O conteúdo envolve as consequências do avanço tecnológico constante no cenário mundial, além de características e expectativas para o futuro, junto com as formas para se integrar ao mesmo, dando ênfase ao âmbito profissional.