A Teoria Geral dos Sistemas
Por: Leticia Kila • 11/9/2017 • Trabalho acadêmico • 1.897 Palavras (8 Páginas) • 782 Visualizações
LETÍCIA
A Teoria Geral dos Sistemas foi elaborada em 1937, por Karl Ludwig von Bertalanffy, (19 de Setembro de 1901, Viena, Áustria - 12 de Junho de 1972,
Nova Iorque) desenvolveu os seus estudos em biologia e interessou-se desde cedo pelos organismos e pelos problemas do crescimento. Cidadão austríaco, desenvolveu grande parte do seu trabalho nos Estados Unidos da América, escreveu seu primeiro livro sobre Teoria de Sistemas em 1945, que entrou na área da administração em 1965, Bertalanffy não concordava com a visão cartesiana do universo. Colocou então uma abordagem orgânica da biologia e tentou fazer aceitar a idéia de que o organismo é um todo maior que a soma das suas partes.
Criticou a visão de que o mundo é dividido em diferentes áreas, como física, química, biologia, psicologia, etc. Ao contrário, sugeria que se deve estudar sistemas globalmente, de forma a envolver todas as suas interdependências, pois cada um dos elementos, ao serem reunidos para constituir uma unidade funcional maior, desenvolvem qualidades que não se encontram em seus componentes isolados.
Um sistema é: Um grupo de elementos dinamicamente relacionados desenvolvendo uma atividade para atingir determinado objetivo, pode também ser definido como um conjunto de elementos que interagem com objetivos comuns formando um todo. Da definição de Bertalanffy, segundo a qual o sistema é um conjunto de partes interdependentes.
Atuação dos sistemas
Os sistemas procuram atuar como ferramentas para praticar o funcionamento bem definido das organizações; permitem uma avaliação analítica e, quando possível, sintética; facilitadores das metodologias internas e externas com suas intensidades e relações; meios para suportar a qualidade, produtividade, e inovação tecnológica organizacional; causadores conhecimentos, de padrões de informações para auxiliar os processos decisórios organizacionais.
MARCIO
Características dos Sistemas
O Sistema é um todo organizado ou complexo, um conjunto ou combinação de coisas ou partes. Segundo Bertalanffy decorrem dois conceitos: o de propósito (ou objetivo) e o de Globalismo (ou Totalidade), essas definições retratam duas características básicas, as características abaixo são derivadas desses dois conceitos:
a) Propósito ou Objetivo: Definem um arranjo que visa o objetivo a ser alcançado.
b) Globalismo ou Totalidade: Se acontecer mudanças em uma unidade do sistema devera acontecer em todas as outras, pelo menos é o que se espera que aconteça nas outras unidades devido a ligação que tem entre as partes, toda ação gera um ajustamento de todo o sistema. O sistema sempre que alguma parte sofrer alterações todas as outras vão sofrer também, assim toda ação tem uma causa e efeito nas diferentes unidades do sistema, assim o sistema sofre mudanças e ajustamento sistemático e contínuo, então surgem dois fenômenos: entropia e homeostasia.
c) Entropia: É o fenômeno que diz que o sistema tem um desgaste ao longo do tempo nas formas mais simples e afeta todas as partes da unidade, a informação é a arma mais forte contra a Entropia à medida que a informação aumenta fica mais fácil de coordenar uma organização porque as unidades sabem bem o caminho que tem que seguir para a organização crescer.
d) Homeostasia: É o equilíbrio entre as partes do sistema, que tem uma tendência de buscar um equilíbrio interno em face das mudanças externas do meio ambiente.
A difinição de um sistema pode ser interpretado de acordo com que a pessoa queira analisá-lo, uma organização, por exemplo, pode ser um sistema subsistema ou supersistema depende da forma que queira fazer a análise: O sistema é mais importante que subsistema e menor que o supersistema, um departamento pode ser visto como um sistema formado por vários subsistemas (seções ou setores), e ligado em um supersistema (a empresa), e também pode ser visto como um subsistema composto por outros subsistemas (seções ou setores), pertencendo a um sistema ( a empresa ) que está ligado em um supersistema (o mercado ou comunidade ), depende da forma de abordagem.
GISLENE
Hierarquia dos Sistemas
Diferenciação e Complexibilidade
As organizações apresentam uma capacidade de enfrentar e superar qualquer perturbação que venha do exterior provocada pela sociedade sem que desapareça sua potencia. Quando acontece qualquer coisa que incomode ou interfira no fluxo de informação entre o sistema e o meio ambiente, ela responde por meio de um feed-back negativo, ou seja, uma parte da energia de saída volta à entrada. Para proteger o equilíbrio perante os protestos dos que usam, por exemplo, produz uma nova regulamentação. Uma outra organização tratará a perturbação organizacional de forma diferente, criando uma diferenciação: um trabalho especial para tratar dos problemas de reclamações, o sistema vai reagir então através de uma diferente resposta e pela criação de diversidade em seu seio.
Quanto mais complexo um sistema for, maior será o número de admissão de subsistemas que poderão ser autônomos ou hierárquicos, mas para que serve globalmente e a coerência permanece as mesmas. A característica do sistema permanece a mesma. Por exemplo, um país pode diferenciar-se pela maior difusão de cultura, de linguagem, mas as relações dentro do sistema continuam a mesma. Há criação de diferenças e complexibilidade, mas ligações entre os vários grupos é a mesma lógica inicial do sistema.
A partir dessas noções gerais sobre os sistemas, é possível pensar nas relações dentro de um grupo, segundo as regras dos sistemas. Assim, numa família, o comportamento de cada um dos membros está ligado ao comportamento de todos os outros. Todo comportamento se dá em comunicação. Influencia os outros e é por eles influenciado.
O grupo familiar pode, então, ser assimilado a um conjunto que funcione como uma tonalidade e no qual as particularidades dos membros não bastam para explicar o comportamento familiar.
Existe aí uma regulação homeostática. Um feed-back negativo produz uma reação no grupo. Existe uma rejeição de qualquer informação que coloque em perigo o equilíbrio do sistema.
Uma família funciona como um sistema aberto quando aceita trocas com o exterior, quando os papéis dentro do grupo são diferentes, quando ela aceita uma diversidade de repostas ao meio ambiente.
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