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A Terapia Hormonal (TH)

Por:   •  1/3/2020  •  Artigo  •  589 Palavras (3 Páginas)  •  190 Visualizações

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Terapia hormonal – Transexualidade

A Terapia Hormonal (TH) apesar de não isenta de riscos, manifesta-se como uma forma de aliviar os sintomas causados pela queda de hormônios em ambos os gêneros. Já em homens transexuais auxilia na aquisição de um corpo compatível com seu gênero psicológico (26,27). Apesar de os indivíduos transexuais estarem cada vez mais acessando o sistema de saúde buscando a terapia hormonal, pouco se sabe sobre desfechos e prevalência de perturbações metabólicas na trans- comunidade.  A TH geralmente começa após a definição do gênero, onde os hormônios irão assegurar a integridade do gênero definido, o paciente terá que comparecer a 20 sessões de terapia, para poder afirmar sua transição. Por isto a TH é fundamental, pois esclarece uma decisão que irá definir seu recomeço. A importância do diagnóstico propicia a melhoria da vida do transexual, e tem se evidenciado, pois o tratamento com hormônios, realizado com acompanhamento profissional altera as características do gênero biológico.

O uso da testosterona tem efeitos colaterais metabólicos, o que faz com que muitos médicos se sintam desconfortáveis com o uso da terapia hormonal, independente se usada por indivíduos cisgênero (se identificam com o sexo de nascimento) ou transexuais.

Chamada também de hormônio terapia, tem o objetivo de induzir o aparecimento de características sexuais compatíveis com o gênero de identificação;  Reduzir os níveis hormonais endógenos e consequentemente os caracteres sexuais secundários do sexo biológico; Determinar a reversão sexual induzindo o aparecimento de caracteres sexuais secundários compatíveis com a identidade de gênero do indivíduo;  Estabelecer a dose ideal do medicamento que permita níveis hormonais fisiológicos compatíveis com a identidade de gênero do indivíduo.

A terapia hormonal com testosterona em homens transexuais é segura e se associa a poucos efeitos adversos e baixos riscos. Entretanto, outros estudos têm apontado hipertensão, aumento da eritropoiese, diminuição do colesterol HDL e aumento do LDL, bem como elevação de enzimas hepáticas, obesidade e acne . A testosterona pode aumentar o risco de doença cardiovascular, hipertensão e policitemia. A toxicidade hepática possui maior associação com a administração oral do que parenteral, mas continua sendo uma preocupação potencial (12). Além disso, pode causar apneia de sono, fraqueza, fadiga, tonturas, obstrução urinária, amnésia, aumento no IMC, aumento ou diminuição na pressão arterial sistólica e diastólica, aumento ou diminuição do colesterol e triglicerídeos, bem como diminuição dos níveis de LDL. Pode-se citar também a possibilidade de ocorrerem alterações psicológicas, como alteração do humor e alterações ou prejuízos significativos na capacidade de inferir emoções e demais estados mentais, além disso, são citados quadros depressivos e demais distúrbios psicológicos. Além disso, pode haver o aparecimento de acnes, calvície e insônia . Trinta e um homens transexuais foram acompanhados durante 6 meses de terapia hormonal . Ao fim dos 6 meses, o valor basal e os valores médios de pressão sanguínea, bem como os valores lipídicos estavam dentro de uma faixa clínica normal. A terapia com testosterona foi

O tratamento hormonal é acompanhado por efeitos colaterais, como o aparecimento de acne, calvíce, alterações na pressão arterial, aumento da hemoglobina e creatinina, entre outros. Entretanto, deve-se realizar maiores pesquisas e acompanhamentos do tratamento hormonal com testosterona e é importante que qualquer tratamento hormonal deve ser realizado e acompanhado por um endocrinologista.

“É importante que esse procedimento seja feito de modo supervisionado, pois quando a pessoa passa pelo processo de transexualidade muitas vezes utiliza-se por conta própria hormônios comprados em farmácia, por exemplo, que colocam a saúde em risco. A aplicação de hormonio tem que seguir um tratamento específico e individualizado”, explica a Dra.Antonela Catania, endocrinologista da SBEM-SP.

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