A Visão de Mundo

Visão de Mundo

Cada indivíduo cria a própria visão de mundo, baseada em sua percepção do cotidiano e daquilo que mais o afeta. Não há como julgá-la como certa ou errada, mas é bem provável que quanto maior a cultura e o conhecimento do indivíduo, mais abrangente e clara seja sua visão.

 A dualidade é uma questão que se faz presente na busca do homem em compreender o mundo no qual está inserido e na construção de sua visão desse mesmo mundo. Podemos citar como exemplo de dualidade a questão do avanço constante da tecnologia, que por um lado, melhora e facilita nossa vida e, por outro, estimula o individualismo em um mundo que, mais do que nunca, depende da interação e da forte convivência entre as pessoas.

A preocupação com os eventos que fazem parte da existência e do dia-a-dia do homem, assim como com suas constantes transformações, vem sendo o foco de atenção desde os primeiros filósofos da Grécia Antiga, há cerca de 2,5 mil anos.

A cada instante, o mundo muda, assim como a realidade ao redor.

Uma força que impulsiona as transformações é o conflito entre os opostos. Ex: em geral, valorizamos a saúde quando ficamos doentes ou vemos alguém doente; só lutamos pela paz, porque conhecemos as consequências da guerra.

Na era pós-industrial (a partir de 1950), a capacidade física do homem foi substituída pelas máquinas, e parte da sua capacidade mental, como a memória, pôde ser ajudada pelos sistemas informatizados, com milhões de cálculos sendo feitos e refeitos a cada segundo. Uma vez que as máquinas podem fazer o trabalho ‘braçal’, foram atribuídos ao homem novos papéis: o de criação, e não de repetição de tarefas, o de iniciativa, e não de passividade, o de flexibilidade, e não de rigidez, e o de ética na convivência.

Surge um novo ser humano: um ser que precisa ser versátil e rápido o suficiente para gerenciar muitas informações a que está exposto e buscar soluções para os desafios do dia-a-dia.

A tecnologia é um recurso que veio pra ficar. Nas cidades ou no campo, ela se faz presente. No entanto, surge um contraponto: a tecnologia aplicada ao cotidiano facilita nossa vida, mas cria um embate: O homem controla a máquina, ou é controlado por ela?

É importante ter a atitude de olhar o mesmo fenômeno sob diversos pontos de vista e compreender que tudo o que foi desenvolvido pelo homem foi para o próprio homem. Com isso, temos que melhorar a capacidade de compreensão dos fatos que permeiam nosso cotidiano, seja ele no mundo real ou no virtual.

É por meio da educação que os seres humanos conseguirão ler e traduzir esse novo mundo, além de se capacitar para responder corretamente a ele.

A era da informação e do conhecimento, que tornou tudo acessível a todos, transforma-se e permite que o ser humano suba mais um degrau na sua evolução e entre na era da consciência, levantando questões como: O que fazer com tanto conhecimento? Em prol de quem serão utilizados esses conhecimentos?

O homem precisa encontrar explicações, conceituações ou reconceituações para um novo mundo que se apresenta. Caminhamos em direção a um tempo de consciência no qual o autoconhecimento e as experiências internas serão tão valiosos quanto a ciência e a tecnologia, simbolizando mais uma quebra de paradigma na história da existência humana.

Nesse sentido, todas as formas de conhecimento entrarão em convergência rumo à formação de um homem voltado para o ser, e não unicamente para o ter.

É necessário que a educação esteja fundamentada em quatro pilares:

1. Aprender a conhecer: Vivemos na sociedade do conhecimento, então não temos como viver sem conhecimento no mundo contemporâneo.
2. Aprender a fazer: Eu preciso ser prático, ir além dos saberes científicos, técnicos e profissionais.
3. Aprender a conviver: É aprender a se reconhecer, aprender a desenvolver a espiritualidade, como a sociedade, respeito ao outro, respeito ao meio ambiente.
4. Aprender a ser: Aprender tudo, é preciso estar sempre buscando um conceito, o respeito ao outro, é a via que integra todas as demais aprendizagens.

           O mundo de hoje exige uma percepção mais aberta e uma nova postura pessoal e profissional, pois, a partir da globalização, o movimento de fusões e aquisições de empresas em termos mundiais só vem aumentando, fazendo com que cresça também o número de pessoas de diferentes nacionalidades trabalhando juntas. Além disso, o acesso às informações e a velocidade com que elas circulam diminuem as distâncias entre os diferentes pontos do mundo e a comunicação torna global. Como consequência desse contexto, o cidadão de um país pode considerar-se, ao mesmo tempo, cidadão do mundo.

 Ética: É a “teoria ou ciência do comportamento moral dos homens em sociedade.” (Vásquez,2002,p.23).

Ética diz respeito à convivência, à ação dos homens em sociedade, tendo a moral como base de consulta para sua ação. A questão da ética é de extrema importância, pois está presente nas relações humanas em qualquer contexto.

É importante entender a ética como um instrumento que colabora para a promoção da igualdade entre as pessoas, por mais diferentes que elas sejam. Uma das formas é respeitar o outro, nós mesmos e o meio ambiente.

Se pensarmos que todas as nossas ações produzem uma consequência no ambiente, fica fácil entender que somos responsáveis por elas.

O impacto do nosso comportamento pode ser de grandes proporções, e um exemplo disso é a escolha entre reciclar o lixo ou jogá-lo para que se decomponha na natureza. É importante que cada vez mais pessoas se comprometam com a realidade local e suas necessidades imediatas.

A questão da espiritualidade. No sentido do desenvolvimento nas condutas nossas do dia-a-dia, tendo em vista a empatia (me colocar no lugar do outro) tendo sentimento.

Projeto de vida: um jeito de estar no mundo

Projeto de vida: É um plano, uma forma que trabalhamos aquilo que queremos passo a passo.

Precisamos ter um projeto de vida para dar sentido à ela, para buscar realizações e sucesso nas suas diversas esferas.

O projeto de vida deve ser elaborado passo a passo e colocado no papel. Depende de decidir o que é melhor para si e como chegar lá, respondendo à perguntas fundamentais.

Em qualquer projeto é imprescindível estabelecermos objetivos, metas, caminhos a seguir a curto, médio e longo prazos, e a isso chamamos de plano de ação.