AI Liderança de Equipes
Por: Sergio Donizeti Gonçalves • 15/4/2020 • Trabalho acadêmico • 1.508 Palavras (7 Páginas) • 148 Visualizações
Atividade individual Matriz Plano de Liderança | |
Disciplina: LIDERANÇA DE EQUIPES | Módulo: 4 |
Aluno: SÉRGIO DONIZETI GONÇALVES | Turma: MBA/GP – 2017.2 |
Tarefa: Elaborar um plano de liderança para uma empresa de construção civil. | |
Introdução | |
Esta atividade compreende em desenvolver um plano de liderança para uma empresa do setor da construção civil que realizará um novo projeto que consiste na construção de uma barragem. Contando com um grupo de funcionários com diversas formações em áreas distintas como engenharia, arquitetura, ecologia e também especialistas em recursos hídricos. Também há uma grande diversidade dos colaboradores no que tange às suas experiências profissionais e no conhecimento e compreensão da cultura desta empresa, ou seja, pessoas com diversos níveis de conhecimento dos objetivos estratégicos, metas e valores da empresa. Complementando esta questão da diversidade dos colaboradores, existem duas gerações preponderantes no grupo, indivíduos da geração X e outros da geração Y e que, a sua grande maioria nunca trabalharam conjuntamente em uma mesma empreitada. Assim, o desafio a ser desenvolvido nesta atividade será transformar o grupo de colaboradores em uma equipe de alta performance de modo a atender em plenitude as necessidades da empresa, e alcançar o sucesso no planejamento, realização e entrega desta obra. Para tanto, serão abordados: a importância da comunicação corporativa para a formação de equipes produtivas, o perfil desejado do líder que conduzirá a equipe, o estilo de liderança mais apropriado para transformar o grupo descrito em uma equipe de alta performance e também os papéis fundamentais a serem desenvolvidos nas equipes de alto desempenho. | |
Desenvolvimento | |
A comunicação corporativa é de suma importância para saúde da empresa e a sua imagem, pois incentiva o comprometimento de todos (lideres e liderados) com a missão, visão, valores da empresa e seus objetivos organizacionais. Segundo Hermosa (1990, p.83), a construção de uma estratégia de para uma comunicação corporativa eficaz, se inicia através do estreitamento dos laços entre a direção da empresa e seus colaboradores, pela redução das oposições de ideias, das rivalidades e de objetivos divergentes entre pessoas e grupos, pela construção e obtenção de sinergias e pela consolidação de uma cultura e uma identidade organizacional verdadeira. Sendo a comunicação corporativa um instrumento sensível, ela tem o poder de alterar o clima da organização, podendo gerar nos colaboradores diversos sentimentos, de entusiasmo a desânimo, dependendo de como comunicação é repassada. Para minimizar problemas de disseminação de boatos falsos ou verdadeiros (mas às vezes indevidos) que causam diversos ruídos e reações negativas e que prejudica o clima organizacional, é imprescindível definir um porta-voz da empresa (podendo ser um indivíduo ou um departamento, dependendo do porte da empresa) assim como os veículos que a comunicação será transmitida. Podemos tirar a conclusão de que a comunicação corporativa cumpre um importante papel de focar, conscientizar e comprometer os colaboradores com os objetivos da organização, dar abertura ao diálogo e favorecer a gestão participativa para que os colaboradores sintam que fazem parte da empresa e que suas atividades ganhem um sentido e colaborem para a obtenção de melhores resultados. Para liderar um grupo tão diverso como exposto anteriormente e transformar este grupo numa equipe de alta performance, o líder precisa de uma forma geral, ter a habilidade de conquistar e inspirar os colaboradores, estando sempre presente e disponível para resolver os diversos conflitos dentro da equipe e incentivar o trabalho compartilhado criando sinergias, incentivando o desenvolvimento dos liderados individualmente e de tal forma que este esteja motivado à compartilhar seus conhecimentos em prol da equipe, visando atingir os resultados pretendidos. O líder precisa, antes de qualquer coisa, ter consciência do seu nível de autoconhecimento, reconhecendo seus limites, suas emoções e o efeito de suas ações e atitudes sobre os liderados. Dando mais profundidade nas características do perfil que o líder deve apresentar, a primeira poderia ser quanto a sua inteligência emocional. Segundo os resultados das pesquisas de Goleman (2006), o líder precisa na medida do possível ter um autocontrole de suas emoções em situações críticas, reconhecendo e adaptando sua carga emocional de modo a não prejudicar sua conduta. No que tange ao seu relacionamento com os liderados, é preciso entender que o capital humano é um recurso importante para que a empresa obtenha vantagens competitivas, logo o líder deve construir bons relacionamentos interpessoais e motivar os liderados a fazerem o mesmo. Como segunda característica, a comunicação eficaz, é outra habilidade que o líder deve incentivar por em prática, pois é o ponto de partida para estreitar o relacionamento do líder com os liderados, se abrindo ao diálogo e ao feedback, alinhando os propósitos e esclarecendo os papeis de cada indivíduo, mostrando o quando são valiosos e fundamentais para a empresa. O líder deve estar atento à qualidade de sua comunicação para que seu respeito, influência e autoridade sobre a equipe não seja denegrida. Em suma, o líder deve estar apto a desenvolver e aplicar suas habilidades humanas quanto à sua inteligência emocional, sua comunicação e seu relacionamento interpessoal para que obtenha melhores resultados pessoais e profissionais. Quanto ao estilo de liderança, o mais apropriado seria o “situacional” podendo num dado momento se utilizar o estilo “coaching” também. As razões por esta escolha se dá em virtude da diversidade de competências e de níveis de maturidade dos integrantes da equipe. Neste estilo o líder pode adaptar-se de acordo com o perfil de cada liderado, analisando suas competências técnicas e suas características de personalidade, para que cada liderado reaja positivamente e deem o melhor de si. Neste estilo o líder tem a possibilidade de atuar como “direcionador” nos casos em que o liderado tenha baixa maturidade ou confiança de desenvolver as atividades sozinho, como “orientador” nos casos em que o líder tornam claras as atividades, ensina e motiva o liderado de modo que a execução da atividade saia conforme planejado, como “apoiador” para os liderados que possuem maior maturidade e confiança de executarem as atividades com mais autonomia e menos interferências do líder e também como “delegador” para aqueles liderados que são altamente competentes, experientes e independentes, dando a eles autonomia e liberdade para decisões ou mudanças.
Com relação ao papel do líder para desenvolver uma equipe de alta performance, primeiramente o líder precisa entender a dinâmica e o comportamento do grupo como um todo, para então iniciar o processo de formação. O grupo recém-formado, caracterizado pela diversidade de competências e de níveis de maturidade, se encontra na fase de “FORMAÇÃO”, cujas características marcantes são relativas a insegurança e a ansiedade, pois estes podem não conhecer as regras e o que se esperam deles. Nesta fase o líder precisa montar e organizar o grupo, promovendo o direcionamento para que cada um tenha clareza de suas atividades, regras e objetivos, além de incentivar a interação entre os componentes do grupo. Uma vez o grupo formado, virá a fase de “CONFLITO”, caracterizado pelos comportamentos defensivos, formações de “panelas”, frustações e demais conflitos provenientes de quaisquer naturezas. O papel do líder nesta fase é de fazer a gestão dos conflitos, incentivar a comunicação e o entrosamento do grupo deixando sempre clara a direção à seguir e os objetivos oriundos desta transformação que está ocorrendo. Vencido a fase de conflitos, tem-se a fase de “COESÃO” da equipe, na qual seus integrantes reconhecem seus compromissos com a equipe e os objetivos a serem alcançados e, criando regras próprias, desenvolvem seu jeito próprio de trabalhar, aumentando a confiança na equipe. Por sua vez, o líder deve incentivá-los a dar o melhor de sí e mostrar que a equipe pode render ainda mais, colocando novos projetos e desafios fazendo com que a equipe não se acomode. Chegando ao ápice da transformação, a fase de “DESEMPENHO”, a equipe já está possui uma ótima integração e cumplicidade. Possui maturidade para canalizar e resolver os conflitos internos e sentem orgulho de pertencer a equipe. Para o líder, talvez seja uma fase na qual se gaste menos energia com o indivíduo, mas deve estar focado na evolução e na integração da equipe, e promover renovações, inovações e propor novos desafios para instigar e motivar os membros da equipe. | |
Considerações finais | |
Colocar em prática as recomendações deste plano de liderança será a chave do sucesso para o para a transformação do grupo inicial em uma equipe de alta performance, que se dará principalmente pela comunicação, pelo seu relacionamento interpessoal com os liderados e através do desenvolvimento de suas habilidades humanas para que juntos e em harmonia, seja possível obter o sucesso desejado na realização deste projeto. | |
Referências bibliográficas | |
CABRAL, V. Um ensaio sobre a comunicação interna pós-industrial em sua dicotomia-discurso e prática. Organicom, Brasil, v. 1, n. 1, p. 54-71, 2004. Disponível em: |
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