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ANÁLISE DOS CONDICIONANTES DA CONCENTRAÇÃO INDUSTRIAL NO EIXO ESPACIAL PORTO ALEGRE - CAXIAS DO SUL E SEUS REFLEXOS NA QUALIDADE DE VIDA DA POPULAÇÃO.

Por:   •  31/5/2017  •  Trabalho acadêmico  •  1.817 Palavras (8 Páginas)  •  407 Visualizações

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL

FABRÍCIO RAMIRES BONACINA

ANÁLISE DOS CONDICIONANTES DA CONCENTRAÇÃO INDUSTRIAL NO EIXO ESPACIAL PORTO ALEGRE - CAXIAS DO SUL E SEUS REFLEXOS NA QUALIDADE DE VIDA DA POPULAÇÃO.

PORTO ALEGRE

2014

FABRICIO RAMIRES BONACINA

ANÁLISE DOS CONDICIONANTES DA CONCENTRAÇÃO INDUSTRIAL NO EIXO ESPACIAL PORTO ALEGRE - CAXIAS DO SUL E SEUS REFLEXOS NA QUALIDADE DE VIDA DA POPULAÇÃO.

Projeto de pesquisa apresentado como requisito parcial para aprovação na disciplina de Metodologia da Pesquisa em Geografia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, durante o 2º semestre de 2014.

Orientadores: Profª Dra. Claudia Pires e Profº Dr. Nelson Gruber

PORTO ALEGRE

2014

SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO

2. PROJETO DE PESQUISA

2.1 TEMA

2.2 DELIMITAÇÃO DO TEMA

2.3 PROBLEMA DE PESQUISA

2.4 HIPÓTESES

2.5 OBJETIVOS

2.5.1 OBJETIVOS GERAIS

2.5.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS

2.6 JUSTIFICATIVA

2.7 REFERENCIAL TEÓRICO

3. METODOLOGIA

4. CRONOGRAMA

5. PROGRAMAÇÃO ORÇAMENTÁRIA

REFERENCIAS

INTRODUÇÃO

A importância das industrias na configuração dos sistemas urbanos e na determinação da qualidade de vida é um tema de longa tradição na sociologia urbana. A visão da cidade como espaço de interação entre indústria e sociedade remonta aos estudos de Marx, Engels e, contemporaneamente, a Castels e Harvey.  O nível de desenvolvimento das técnicas industriais bem como a espacialização destas influenciam a estruturação intraurbana e interurbana tanto dos espaços residenciais, em razão da organização da força de trabalho, quanto do espaço industrial, devido à necessidade de coesão e consequente economia de aglomeração das industrias.

A área que iremos abordar (região metropolitana, encosta da serra, serra e hortênsias) é apontada, em estudos da Fundação de Economia e Estatística (FEE) e outros inúmeros organismos administrativos como um grande conglomerado urbano industrial, concentrando boa parte da população do estado, produção industrial e consequentemente geração do produto interno bruto (PIB) gaúcho. Apesar de apresentar urbanização descontinua, a área vem demostrando complementaridade funcional e forte tendência de expansão.

É geralmente aceito que a acessibilidade e proximidade são aspectos importantes de qualquer sistema urbano. Acessibilidade a oportunidades de emprego, recursos e bem estar, acessibilidade esta que é a temática central da teoria dos lugares centrais de Walter Christaller, um dos referenciais que será adotado no discorrer deste.

        A racionalização geográfica do processo produtivo depende, em parte, da estrutura mutável dos recursos de transporte, das matérias primas e das demandas do mercado em relação à indústria, e da tendência inerente à aglomeração e à concentração da parte do próprio capital.

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2. PROJETO DE PESQUISA

A seguir serão apresentadas as informações necessárias para a realização do projeto de pesquisa.

2.1 TEMA

Processos e fatores condicionantes ao alto índice de industrialização e a consequente concentração de riqueza e população nas cidades do eixo Porto Alegre-Caxias do Sul.

2.2) DELIMITAÇÃO DO TEMA

O tema de pesquisa delimita-se à análise da sociologia urbana do principal eixo industrial do estado do estado do Rio Grande do Sul.

2.3) PROBLEMA DE PESQUISA

A problemática encontrada nesse trabalho refere-se aos condicionantes para um pequeno fragmento territorial do Estado do Rio Grande do Sul concentrar aproximadamente 2/3 da soma das riquezas produzidas no estado (PIB), bem como mais da metade das indústrias gaúchas e mais da metade de sua população, além de altos índices de urbanização e qualidade de vida.

  1. Porque as indústrias gaúchas se concentram neste eixo?
  2. Quais as vantagens e desvantagens desta concentração para a economia do estado do Rio Grande do Sul?
  3. Identificar no eixo Porto Alegre-Caxias do Sul os municípios que possuem maior e menor concentração industrial.

2.4) HIPÓTESES

Uma das hipóteses pré-existentes ao levantamento das informações refere-se a estrutura de transportes existente na área de estudo, o que, teoricamente, facilitaria o escoamento da produção industrial, já que a área é servida pela BR 116 e por diversas outras rodovias. Outra hipótese é a proximidade de grandes áreas populacionais, sendo estas, áreas de grandes mercados consumidores.

2.5) OBJETIVOS

2.5.1) OBJETIVOS GERAIS

  • Identificar, quais são os fatores de atração que favorecem a concentração industrial na área de estudo.
  • Verificar como essa industrialização afeta a economia das cidades, atraindo população.
  • Verificar quais são os impactos positivos e negativos na qualidade de vida destas cidades.

2.5.2) OBJETIVOS ESPECÍFICOS

  • Verificar se há economia de aglomeração, ou seja, se as indústrias instaladas na região se beneficiam dessa aglomeração e verificar se há disparidades de desenvolvimento nos municípios da região.
  • Analisar as relações entre o Estado, as administrações municipais e a sociedade civil.
  • Identificar instituições públicas, redes municipais e estaduais de gestão que tenham implantados Projetos de gerenciamento espacial buscando a melhoria da utilização do espaço bem como a conciliação com os interesses da população residente.
  • Formular propostas norteadoras que viabilizem melhor utilização do espaço regional, possibilitando a disseminação de novos polos industriais no estado do Rio Grande do Sul.

2.6) JUSTIFICATIVA

Visando exemplificar os fatores geradores da concentração industrial no espaço industrial, elaboramos este estudo, identificando-os e analisando os problemas que tal concentração produz. Propomos, uma vez identificados esses fatores de concentração, que ocorra a redistribuição espacial da indústria gaúcha, gerando a expansão da infraestrutura, que tal seguimento econômico requer, o que poderá viabilizar maior justiça social e igualdade econômica para as áreas atualmente desassistidas pelos agentes públicos gestores de infraestrutura.

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