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AS CRÍTICAS À ADMINISTRAÇÃO CIENTÍFICA

Por:   •  1/8/2022  •  Trabalho acadêmico  •  731 Palavras (3 Páginas)  •  289 Visualizações

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CRÍTICAS À ADMINISTRAÇÃO CIENTÍFICA

A administração cientifica de Taylor sofreu diversas críticas assim como a maioria das teorias a serem comprovadas, dentre todas estas se destacam algumas:

  • A transformação do homem em máquina:  Os críticos dizem que a Administração cientifica transforma o operário em apenas uma engrenagem no sistema de produção, uma máquina, deixando de lado todo seu valor humano, onde é desencorajado a tomar a iniciativa.
  • O Padrão: existia uma alta padronização no trabalho sendo mais uma intensificação do que uma forma de racionalização.
  • A superespecialização do operário: o operário trabalhava de uma maneira tão especializada que aquilo causava monotonia o que reduzia sua satisfação e lhe dava apenas uma visão limitada do processo.
  • Pouca atenção ao elemento humano: a teoria não leva em conta o lado social e humano do trabalhador. Leva em conta apenas a execução de tarefas deixando de lado toda a observação de seu desempenho e existência social.
  • Falta de comprovação cientifica: a teoria apesar do nome necessita de comprovação científica, foi formulada a partir do conhecimento empírico; o foco era em como e não no porque, ou seja, não existiam realmente uma comprovação cientifica de que aqueles métodos realmente funcionavam.
  • Ignora a existência de aspectos informais: se restringe apenas aos aspectos formais da organização, não abrangendo por exemplo o conflito que pode haver entre objetivos individuais, ignora a existência de grupos informais que dentro do trabalho, o que a tornava incompleta de certo modo.
  • Ignora a existência do ambiente externo: tratava da organização como um sistema fechado sem considerar as influências externas, como: meio físico, ambiente político etc.

CRÍTICAS À TEORIA CLÁSSICA

Assim como na teoria da administração cientifica a teoria clássica também sofreu diversas críticas por meio de autores. Dentre estas estão:

  • Abordagem simplificada: essa crítica baseia-se no fato da teoria fundamentar-se apenas em questões lógicas, formais e abstratas, ter uma forma mais simples e estudar apenas questões burocráticas, sem levar em consideração o valor humano, social e psicológico.
  • Teoria da máquina:  A teoria clássica recebeu esta denominação, pois só trabalhava os conceitos organizacionais, ou seja, considera a organização sob o prisma do comportamento mecânico, onde os trabalhadores eram vistos apenas como engrenagens, a organização devia ser arranjada tal como uma máquina e a divisão do trabalho seria a mola do sistema, havia a divisão mecanicista, onde o resumo do sistema era o parcelamento de tarefas, ou seja, todo o sistema era uma grande máquina dividida por setores e tarefas.
  • Extremo racionalismo: Os autores se preocuparam muito com a apresentação racional e lógica das suas afirmações, o que prejudicou a clareza das ideais e as deixaram de certa forma abstratas, formais, superficiais e com falta de realismo. Por conta deste último, o movimento foi chamado de teoria pragmática, pois o pragmatismo do movimento leva-o a utilizar de deduções para obter soluções aplicáveis imediatas.
  • Ausência de trabalhos experimentais: Apesar de ter sido uma teoria formada da tentativa de elaborar uma ciência da administração por meio de técnicas cientificas e colocada em prática, ela foi fundamentada na observação do senso comum, ou seja, baseada na experiencia direta não confrontando a teoria com comprovações cientificas.
  •  Abordagem incompleta: mais uma vez citasse que essa teoria só se preocupou com a organização formal do sistema, houve uma preocupação tão exagerada com a forma e a estrutura do sistema que existiu um esquecimento nas outras áreas da empresa, como a área social, interação entre grupos informais, desenvolvimento da iniciativa nos trabalhadores etc.
  • Abordagem de sistema fechado: a teoria julgava a organização como um sistema fechado levando apenas as variáveis previsíveis e conhecidas em consideração, ignorando de fato a influência que as organizações sofrem do ambiente externo

CONSIDERAÇÕES FINAIS

As duas teorias receberam críticas parecidas, em maior escala no sentido de deixarem de lado o a existência social e psicológica dos trabalhadores e focarem apenas na maior quantidade de produção possível, também eram igualmente criticadas por ignorarem o fator ambiente externo.

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