AS DIFICULDADES ENCONTRADAS PELOS PROFISSIONAIS DEFICIENTES AUDITIVOS E SURDOS NAS EMPRESAS DE PARNAÍBA

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PROJETO INTEGRADOR

AS DIFICULDADES ENCONTRADAS PELOS PROFISSIONAIS DEFICIENTES AUDITIVOS E SURDOS NAS EMPRESAS DE PARNAÍBA

Alynne Silva dos Santos

Eliudio Rodrigues da Silva Junior

João Batista de Sousa Pereira Filho

José Isaac de Almeida Silva

Marcos Anderson Sousa da Paz

Marcos Pereira da Rocha

Profª. Orientadora Maria Durciane Oliveira Brito

Parnaíba

2019

SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO        2

2. REFERENCIAL TEÓRICO        3

2.1.Processo Histórico sobre o Surdo e a inserção no mercado de trabalho        3

2.1.1 Inclusão dos Surdos no Mercado de Trabalho        3

2.1.2 Aspectos Legais para inclusão do Surdo no mercado de trabalho        

2.2 O Papel dos Recursos Humanos na inclusão das Pessoas com Deficiência        

3 METODOLOGIA        

3.1 Caracterização da Pesquisa        

3.2 Análise dos Dados        

5 CONCLUSÃO        

6. REFERENCIAS        

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1 INTRODUÇÃO

Ao longo da história, mesmo partindo-se da premissa que somos todos iguais e capazes, existe na sociedade, o grande desafio, no tocante à inclusão das Pessoas com Deficiência e, em especial, os deficientes auditivos e surdos, atos que possam dirimir essa desigualdade, trabalhando para que eles possam ser capazes de mostrar seus potenciais e habilidades no mercado de trabalho, garantindo-os o livre exercício de suas atividades profissionais.

Neste sentido, o projeto de n.º 3942/2008, sancionada na Lei n.º 12.073 de 29 de outubro de 2009, conceitua:

É padrão a definição de “inclusão social” como sendo “o processo mais aperfeiçoado da convivência de alguém, tido como diferente, com os demais membros da sociedade, tidos como supostamente iguais. Neste caso, a sociedade se prepara e se modifica para receber a pessoa portadora de deficiência, em todas as áreas do processo social (educação, saúde, trabalho, assistência social, acessibilidade, lazer, esporte e cultura). (BRASIL, 2008. p.2)

Conceitua-se a Inclusão Social como o processo pelo qual a sociedade se adapta para poder incluir, em seus sistemas sociais gerais, pessoas com necessidades especiais e, simultaneamente, estas se preparam para assumir seus papéis na sociedade. A inclusão social constitui, então, um processo bilateral no qual as pessoas, ainda excluídas e a sociedade buscam, em parcerias, equacionar problemas, decidir sobre soluções e efetivar a equiparação de oportunidades para todos. (Sassaki,1997. p.3)

Entende-se, que a inclusão é muito importante no processo de alcance de objetivos e de um bom desempenho corporativo, fazendo com que as pessoas interajam, por meio da convivência diária no ambiente de trabalho e, por outro lado, permitem que as empresas cumpram sua função social dando oportunidade a profissionais com potencial que, por conta de suas dificuldades, são subestimados.

Assim, este projeto busca verificar como as organizações fazem a inclusão dos surdos e deficientes auditivos e se esses métodos estão sendo eficazes.

2. REFERENCIAL TEÓRICO

2.1 Processo Histórico sobre o surdo e a inserção no Mercado de Trabalho

2.1.1 Inclusão dos Surdos no Mercado de Trabalho

Em sua pesquisa Virgínio 2008, descreve que no período primitivo, o ambiente mostrava-se hostil, acreditando que na luta pela sobrevivência, apenas os mais fortes permaneciam, pois não há indícios de pessoas alguma indiferença.

        Ainda segundo o autor em destaque, na Grécia antiga, crianças que apresentasse alguma indiferença das demais, eram escondidas, pois segundo o costume, tais não podiam ser cridas, e em casos mais extremos muitas delas eram mortas.

        Sobre a visão de Virgínio 2008, os surdos por um grande período de tempo, foram reféns da sociedade ouvinte, e até os dias atuais muitos dos ouvintes ainda olham para essas pessoas como indivíduos incapazes, não ofertando a estas oportunidades de até mesmo o acesso ao mercado de trabalho.

Assim visando um maior ingresso dos surdos no mercado de trabalho, a Confederação Brasileira de Surdos (CBS), uma entidade filantrópica, sem fins lucrativos, desenvolve algumas vertentes, a exemplo o ensino da criança surda, bem como a instrução do indivíduo surdo, independente de sua idade, para a íntegra inserção na sociedade ouvinte. Nesse sentido há uma melhor relação entre os coletivos ouvintes e surdos.

Para a pesquisadora Graeff (2008), o melhor meio de comunicação e interação no ambiente de trabalho entre surdos e ouvintes aponta para a “LIBRAS” (Língua Brasileira de Sinais), para a autora, nós devemos também nos adaptar ao universo dos surdos e o melhor meio é através da língua de sinais e sendo que a mesma é a nossa segunda língua oficial, cabendo a todos os surdos e ouvintes fazerem uso.

2.1.2 Aspectos Legais para inclusão do Surdo no Mercado de Trabalho

Para melhor interação entre surdos e ouvintes em um ambiente de trabalho, o legislativo mantém alguns esforços sobre essa temática, a exemplo, a Lei nº 3.061 (2001) - “Assegura às pessoas surdas o direito de serem atendidas, nas repartições públicas estaduais por meio da Língua Brasileira de Sinais - LIBRAS, e dá outras providências”.

Já a Lei nº 8.160 (1991) - “Dispõem sobre a caracterização de símbolo que permita a identificação de pessoas portadoras de deficiência auditiva”.

Artigo 1º - “é obrigatória à colocação, de forma visível do “Símbolo Internacional de surdez” em todos os locais que possibilitem acesso, circulação e utilização por pessoas portadoras de deficiência auditiva, e em todos os serviços que forem postos a sua disposição ou que possibilitem seu uso”.

2.2 O papel dos Recursos Humanos na inclusão das Pessoas com Deficiência

         Duarte e Freschi 2013 asseguram que os programas de inclusão das empresas contribuíram para a conduta, a responsabilidade e a relevância da atuação dos profissionais de recursos humanos aumentassem expressivamente, uma vez, que a gestão de pessoas é o acionador para uma integração sustentável.