Ad Economia UFF
Por: Leonardo Correa • 30/10/2016 • Pesquisas Acadêmicas • 789 Palavras (4 Páginas) • 547 Visualizações
Leonardo Corrêa Nogueira
Matrícula. 13113110246
ECONOMIA E POLÍTICA: REFLEXÕES SOBRE OS GOVERNOS VARGAS, JK E JOÃO GOULART
SOUZA, Nali de Jesus. PENSAMENTO ECONÔMICO BRASILEIRO. Desenvolvimento Econômico. 5a ed. São Paulo: Atlas, 2005
Este artigo tem como objetivo apresentar um parâmetro geral de todo o processo de industrialização que ocorreu no segundo governo de Getúlio Vas, JK( Juscelino Kubitscheck) e João Goulart abordando as políticas desenvolvimentistas, as composições políticas envolvidas e a atuação de movimentos de trabalhadores.
Ele se divide em:
- Introdução; Contexto Internacional: Afinal, o Brasil Não é uma Ilha
- Governo Getúlio Vargas (1951-1954): Nacionalismo Conveniente
- Governo Juscelino Kubitscheck : Subdesenvolvimento Industrial
- Governo João Goulart: Um Passo a Frente
- Dois Atrás; Considerações Finais.
O texto busca ressaltar a contradição da eleição de Jânio Quadros para presidência, que era considerado um conservador e do trabalhista João Goulart para a vice-presidência em 1960.
Jânio Quadros fica marcado por adotar uma política pactuada com o FMI para traçar diretriz da economia, mas ao mesmo tempo adota uma política externa independente.
No segundo governo de Getúlio se inicia a também segunda fase de industrialização do Brasil, além da criação de autarquias importantes para o desenvolvimento nacional como o BNDES e sociedades mistas como a Petrobrás, que também significou muito para o crescimento do páis. Com Getúlio houve também um crescimento e fortalecimento dos sindicatos no país.
No governo de Juscelino Kubitscheck houve a criação do parque industrial do país, que foi apoiado pelo capital monopolista, seu governo também foi marcado pela elaboração de plano de Metas econômicas como base estudos econômicos sobre a realidade brasileira e encaminhados pela Comissão Mista Brasil-Estados Unidos, pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico. Dadas essas circunstâncias, tornou-se notório que todo o processo de industrialização desse governo é marcado pela subordinação aos capitais internacionais.
No governo João Goulart ocorre a subida da inflação causada por uma recessão generalizada. Singer (1984) aponta as causas da crise a partir do desequilíbrio no Balanço de Pagamento em função de todo endividamento externo contraído anteriormente, a pouca diversificação dos produtos exportados pelo Brasil e, sobretudo, a impossibilidade de diminuir a quantidade de importações brasileiras.
Foi criado o Plano Trienal para conter a inflação. Este plano foi muito criticado pela esquerda da época porque não atacava diretamente os interesses dos setores conservadores latifundiários. Era um projeto que dependia da construção de um consenso entre os setores capitalistas e os trabalhadores.
Esse ciclo de governos democráticos terminam quando a direita civil militar brasileira decidiu não só pela derrota política, mas também física de seus oponentes. A partir do golpe civil militar de Abril de 1964 começou um regime que implementou uma “modernização conservadora” como forma de seguir a industrialização sem participação política dos trabalhadores.
PENSAMENTO ECONÔMICO BRASILEIRO
SOUZA, Nali de Jesus. PENSAMENTO ECONÔMICO BRASILEIRO. Desenvolvimento Econômico. 5a ed. São Paulo: Atlas, 2005
O artigo analisa o Pensamento Econômico no Brasil através de pensamentos predominantes no decorrer dos tempos. Essa análise possibilita identificar toda trajetória econômica do Brasil até os tempos atuais.
Segundo a visão dos neoliberais o crescimento econômico só é possível em uma economia estabilizada, fundamentada no aumento de produtividade e de políticas não expansionistas, gerando uma industrialização a todo custo.
O artigo se divide em:
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