América Latina, Desenvolvimento e Sustentabilidade

Universidade do Vale do Rio dos Sinos

UNISINOS

Disciplina: América Latina, Desenvolvimento e Sustentabilidade.

Nome: Marcelo dos Santos Marques

Professor: Aloísio Ruscheinsk

Turma: 63 EAD

Trabalho 8

Os desafios do planeta

Com os problemas gerados pelo consumo elevado no século XXI,  acabamos nos deparando com o conceito de economia verde. Este conjunto de processos produtivos que ao ser aplicado em determinado local, possa gerar nele um desenvolvimento sustentável no aspecto ambiental e social. Nos últimos anos ocorreram mudanças impressionantes na capacidade de melhor utilizar os recursos materiais, entretanto, o crescimento econômico que ocorreu neste mesmo período fez com que ocorresse um desequilíbrio significante.

A grande preocupação é quanto ao investimento dos governos em empresas e métodos de combater a emissão. O Brasil nos próximos anos se tornará um dos quatro maiores produtores de petróleo do mundo e a preocupação é que por esse motivo os investimentos em sustentabilidade sejam deixados de lado, dessa maneira fica provado que a economia verde não consegue controlar os avanços do crescimento econômico. Os governos têm um papel muito importante na implantação da economia verde, um exemplo de atitude a ser tomada, poderia ser uma tributação mais branda para empresas que utilizem combustíveis fosseis, dessa maneira, iria incentivar o uso de energia renovável, pois a mesma ficaria mais atraente do ponto de vista financeiro.
            Infelizmente, a economia verde não conseguirá compatibilizar seu tamanho com os limites do ecossistema, mas uma mudança brusca na economia atual pode ajudar no assunto. Podemos mudar o conceito de economia. Existem dois movimentos que buscam está mudança: a participação social, ao que se refere ao mundo privado, chegaremos em um momento que os produtores verão que produzem mal estar para o meio ambiente e para população e buscarão mudanças, outro aspecto seria a ampliação do espaço de corporação social por meio da mídia social.
             Para o conceito ser posto em pratica e definitivamente gerar resultados, deve contar com a participação coletiva. Devemos nos informar a ir atrás de como trabalham o mercado, se os produtos que eles irão nos fornecer são realmente para nosso bem estar ou serão num futuro próximo agressivos para o ser humano, porém para isso devemos obter conhecimento sobre o assunto.
             O crescimento econômico é enorme, mudar o conceito da população e explicar o porquê de não consumir sem necessidade irá implicar em uma série de debates, muitos não iriam abrir mão de seu bem estar. Então creio que a forma mais rápida de gerar avanços em assuntos ligados a sustentabilidade, seria a implementação de uma economia de baixo carbono. Este termo defende a lógica que devemos inovar nos processos produtivos para gerar o menor impacto possível sobre o planeta, principalmente nas emissões de gases poluentes. Como diz Marina silva, defensora da economia de baixo carbono, seria uma forma de gerar emprego na agricultura sem destruir a floresta, melhorar a infraestrutura em transporte e comunicação protegendo a biodiversidade, entre outros aspectos.
             O planeta colabora para o consumo desenfreado, colabora para uma economia com crescimento generalizado. Alguns governos inclusive visam o crescimento como a salvação de alguns problemas como o desemprego. Em função dessa ambição estamos prejudicando a qualidade de vida para os habitantes e também futuros habitantes do nosso planeta. Diante de tal fato surgiu o conceito de bioeconomia, que liga o crescimento a biosfera, ou seja, é a ciência que pesquisa o impacto causado pelo homem no meio ambiente e em contrapartida fixa regras para alcançar um desenvolvimento sustentável. Tem como objetivo encontrar soluções adequadas para os desafios da sociedade, como melhoria na saúde, e na qualidade de vida. A bioeconomia se aprimora através de investimentos em pesquisa e setores ligados a tecnologia.
           

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