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Resenha- Dependência E Desenvolvimento Na América Latina

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Por:   •  17/7/2013  •  442 Palavras (2 Páginas)  •  932 Visualizações

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Título da obra: Dependência e desenvolvimento na América Latina

Objetivo(s) do texto: Analisar as condições e possibilidades de desenvolvimento e de consolidação dos Estados nacionais da América Latina.

Capítulo I

Ao fim da Segunda Guerra Mundial, alguns países da América Latina pareciam estar em condições de completar o processo de formação de seu setor industrial e de começar outras transformações econômicas para chegar ao desenvolvimento autossustentado. O mercado interno que sempre garantiu o desenvolvimento, por volta de 1955, não era mais suficiente e o novo elemento encontrado foi a redistribuição da renda.

O mercado internacional não perdeu seu papel por causa da necessidade de assegurar compradores para os produtos de exportação e também por causa das inversões do exterior.

Na América Latina, depois da crise de 1929, mesmo em países liberais, os instrumentos de ação do poder público foram fortalecidos, a fim de defender a economia exportadora. O fortalecimento e a modernização do Estado seriam os instrumentos necessários para se chegar a uma política de desenvolvimento efetiva e eficaz. Logo essa concepção apontava para um tipo de desenvolvimento nacional, ou seja, fortalecer o mercado interno e de organizar os centros nacionais de divisão.

Entretanto, em meados de 1950, verificou-se que essa perspectiva começou a perder sua força, talvez porque não tomaram as medidas necessárias para garantir sua continuidade ou porque as que foram tomadas não surtiram o efeito desejado.

Capítulo III

A relação entre colônias e metrópoles pode ser distinguida de três maneiras: as colônias de população, as colônias de exploração e as reservas territoriais quase que inexploradas. Fica evidente que a incorporação do mundo colonial aos centros metropolitanos está relacionada com a base econômica de produção implantada.

Com a ruptura do pacto colonial e com a formação dos Estados nacionais se chega a um novo modo de ordenação da economia e da sociedade local na América Latina.

Depois das declarações de independência os novos países constituídos, para obter êxito em suas economias nacionais, dependiam da disponibilidade de um produto primário capaz de assegurar o setor exportador, abundante oferta de mão de obra e por fim disponibilidade de terras, sendo os dois últimos essenciais para a formação de capitais.

Os grupos econômicos locais nem sempre mantiveram seu controle sobre o setor produtivo. Em alguns casos a economia dos países latino-americanos também foi incorporada ao mercado mundial por meio da produção controlada de forma direta pelo exterior. Em termos gerais, a formação de enclaves nas economias latino-americanas se deu, pois setores econômicos controlados nacionalmente, por não terem capacidade para competir, foram paulatinamente desarticulados.

Do ponto de vista do sistema social e político, o desenvolvimento por meio do enclave econômico tem implicações diferentes daquelas que eram baseadas no controle nacional do sistema produtor.

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