Análise dos problemas ambientais considerando a relação meio ambiente versus economia.
Por: LBricio • 11/8/2015 • Trabalho acadêmico • 1.189 Palavras (5 Páginas) • 404 Visualizações
Matriz de atividade em equipe – tarefa individual 3
Módulo: Modulo 1 | Atividade: tarefa individual 3 |
Título: Análise dos problemas ambientais considerando a relação meio ambiente versus economia. | |
Aluno: LeandroBricio | |
Disciplina: Adm. Do Meio Ambiente | Turma: RJ G – Equipe 4 |
Introdução Há tempos temos sofrido com a capacidade desenfreada dos seres humanos em degradar o meio ambiente em prol de uma evolução tecnológica e econômica, sem a devida medição da consequência de seus atos e conscientização ecológica necessária para o devido progresso. Trata-se de um paradoxo entre o progresso desenfreado com a utilização impensada dos recursos naturais e a escassez de tais recursos, impedindo em um futuro próximo a continuação de tal progresso. Como problemas globais desta degradação podemos citar a desertificação, o aquecimento global, a perda da biodiversidade, o buraco na camada de ozônio, a chuva ácida e a escassez de água, problema este que estamos atualmente sofrendo em toda a região sudeste do país. Todos nós, pessoas físicas, somos consumidores de recursos naturais e não os fazemos de forma apropriada, porém são as indústrias que sem dúvida consomem tais recursos com maior voracidade e na maioria dos casos, sem nenhuma preocupação com sua sustentabilidade, não só consumindo os recursos naturais, como também gerando resíduos sólidos e efluentes tóxicos, resultantes da transformação dos recursos primários em produtos finais oferecidos ao consumidor. As empresas existem para gerar lucros aos seus acionistas e a mentalidade ainda atrasada de grande parte destes acionistas, fazia com que não enxergassem a sustentabilidade como condição sine qua non para seu desenvolvimento não só econômico, mas perante a sociedade que o cerca, tais pensamentos vem mudando ao longo do tempo, mas ainda estamos muito longe de um ideal. Somos todos agentes desta degradação e tal consciência ecológica deve partir de cada indivíduo, onde a curto prazo devem cobrar de seus governantes a criação de leis mais rigorosas, a devida fiscalização do cumprimento de tais leis e ainda a punição exemplar daqueles que não as cumprem, porém para que a mudança e a conscientização ecológica que estamos procurando seja realmente efetiva, devemos incentivar e educar as gerações futuras, desde pequenos para que no futuro tenhamos uma geração de pessoas mais conscientes e pensadores, que busquem soluções mais criativas para que continuemos o crescimento da humanidade com a preservação do meio ambiente e de seus recursos tão necessários para nós. | |
A relação meio ambiente versus economia – relação prejudicial ou possível de conciliação? Historicamente a relação entre a economia clássica e o meio ambiente não é uma relação de proximidade, ou uma relação amistosa, com o propósito de se obter lucro cada vez mais alto a qualquer custo, as empresas não se preocupavam com a sustentabilidade na utilização dos recursos naturais necessários para a sua atividade, em uma sociedade onde a qualidade de vida é o objetivo final, modificamos o meio ambiente, com construções de casas, prédios, empresas, indústrias, rodovias e etc..., poluindo cada vez mais e deixando cada vez menos espaços para esses recursos naturais. Acreditava-se que os recursos naturais eram inacabáveis e que o seu uso demasiado não acarretaria em problemas futuros para o meio ambiente e consequentemente para a população, e caso algum recurso se esgotasse, a crença da substituição por um outro recurso semelhante reinava entre os empresários, porém com o passar do tempo com uma maior preocupação da sociedade em relação a proteção do meio ambiente, as empresas começaram a atentar para tal problema e começaram a desenvolver departamentos de esfera ambiental para a promoção da tentativa de sustentabilidade destas empresas. Podemos citar a atual falta de recursos hídricos na região sudeste, como um exemplo do uso desenfreado de um recurso finito por toda a sociedade, principalmente indústrias e o agronegócio, sem pensarmos que um dia poderia nos faltar, agora com o problema já em níveis alarmantes, começamos a ter uma maior preocupação em tomarmos medidas protetivas para a economia deste recurso que é fundamental para a sobrevivência da humanidade. Estamos longe de sermos uma sociedade altamente sustentável, pois como pudemos observar durante as tratativas nas conferências ambientais que houveram no mundo desde 1902 com a convenção europeia para a proteção dos pássaros úteis a agricultura, até o Protocolo de Kioto e a COP 15 em 2009, não conseguimos obter unanimidade entre as nações para o real comprometimento com a redução de emissão de gases poluentes e da degradação do meio ambiente em si, desta forma acredito que um maior engajamento pessoal de cada indivíduo da sociedade com as causas ambientais, fazendo cada um a sua parte (economia de energia, água, gás, coleta seletiva de lixo, etc...), e ainda cobrando das autoridades não só uma legislação mais rígida mas como também incentivos fiscais às empresas que se preocuparem e alcançarem níveis pré-estabelecidos de sustentabilidade de suas atividades, já seria um grande passo para chegarmos mais perto de um ideal de uma sociedade sustentável. | |
Conclusão Diante do exposto acima, concluímos que os problemas ambientais não são algo recente, tendo o seu começo com a revolução industrial. O tão desejado desenvolvimento econômico é realmente fundamental para as nações, porém não se pode esquecer que a preservação ambiental é imprescindível, tais questões devem convergir sempre, pois a sustentabilidade e a ecologia são condicionantes para a continuidade da vida como conhecemos no planeta Terra. O desafio maior é encontrar e colocar em prática possíveis soluções que viabilizem o desenvolvimento, adaptando-o às limitações dos recursos naturais. Considerando que o desenvolvimento econômico realmente gerou comodidade e melhor qualidade de vida para toda a população, em contrapartida nos levou a uma degradação ambiental impensável e ainda a escassez de muitos recursos naturais, pois diferentemente dos pensadores da economia clássica, os recursos naturais são finitos. Desta forma, a ideia de um desenvolvimento sustentável, como a única solução para conciliarmos o desenvolvimento econômico e a preservação ambiental, deve ser incutida em cada um de nós, tornando assim o planeta em um local melhor para se viver. O engajamento da sociedade nas questões ambientais, com a educação já instituída nas escolas, desde a pré-infância até o terceiro grau, e a maior participação nas resoluções políticas, com uma legislação mais rígida e combativa, uma eficaz fiscalização dos agentes públicos em todos os stakeholders envolvidos, com severas punições para o não cumprimento da estabelecido em lei, e ainda incentivos dos governos em âmbitos federal, estadual e municipal, para àqueles que conseguirem superar metas pré-estabelecidas de sustentabilidade, seria uma possível solução para os problemas já enfrentados por todos nós no atual momento. Não podemos continuar como estacionados como estamos, dependendo somente de ONGs para nos alertar e trabalhar para a melhoria contínua de toda a questão ambiental que nos cerca. | |
Referências Bibliográficas Site FGV Moodle, acesso em 11/02/2015; ANDRADE, Daniel Caixeta - Economia e meio ambiente: aspectos teóricos e metodológicos nas visões neoclássica e da economia ecológica, disponível em: file:///Users/leandro/Downloads/00463522f5827cfae1000000.pdf, acesso em 12/02/2015; BARBOSA, Rafael Kellermann - ECONOMIA, MEIO AMBIENTE E SUSTENTABILIDADE: a visão da Economia Ambiental e da Economia Ecológica- UFSC Monografia disponível em: http://tcc.bu.ufsc.br/Economia293341, acesso em 12/02/2015; BEZERRA, Maione Rocha e DE SOUZA, Elaine Pinheiro - Economia do Meio Ambiente e a Indústria Brasileira, Disponível em: http://www.sober.org.br/palestra/12/08O384.pdf, acesso em 12/02/2015; |
*Esta matriz serve para a apresentação de trabalhos a serem desenvolvidos segundo ambas as linhas de raciocínio: lógico-argumentativa ou lógico-matemática.
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