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Analise de mercado UNOPAR

Por:   •  11/5/2015  •  Trabalho acadêmico  •  1.687 Palavras (7 Páginas)  •  851 Visualizações

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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO        

2 DESENVOLVIMENTO        

3 EXEMPLOS DE ELEMENTOS DE APOIO AO TEXTO        

3.1 EXEMPLO DE GRÁFICO        

3.2 EXEMPLO DE TABELA         

4 CONCLUSÃO...........................................................................................................8

5 REFERENCIAS.........................................................................................................9



  1. INTRODUÇÃO

Os instrumentos de organização, que auxiliam a tomada de decisão e visam facilitar o alcance das metas estipuladas pela empresa, podem ser definidos como controles internos, nos quais a empresa se baseia para alcançar seus objetivos e agrega ma serie de rotina e procedimentos para verificar a eficiência das operações.

No entanto, implantar controles internos em empresas pequenas, não é uma tarefa tão fácil, visto que a realidade das empresas pequenas não é a mesma das de grande porte, onde há fácil divisão de funções. Esse tema é relevante em razão da necessidade que as microempresas têm de organização para continuarem atuantes no mercado, visto que uma base de informações adequada, estabelecida através de controle interno é fundamental para a continuidade empresarial. E também, é importante pelo fato de que, na maioria das microempresas, a administração é realizada pelo proprietário, o que dificulta ainda mais a implementação de controles que possam direcionar os negócios. De certa forma         mais direta, os objetivos principais do controle interno são: evitar, desperdícios, alcances, erros e , se ocorridos identificá-los        e solucioná-los.

Este trabalho pretende mostrar de forma mais ampla, como é esse processo de desenvolvimento.

DESENVOLVIMENTO

Fonte da foto: Site Notícia Livre

        Jacobina é uma cidade de grande importância histórica para o Brasil, para garantir a arrecadação do dízimo para a coroa, por Provisão do Conselho Ultramarino de 13 de maio de 1726, determinou que o Governador da Província     criasse duas casas de fundição, sendo que uma devia instalar-se em Jacobina em 5 de janeiro de 1727 e outra em Rio de Contas. Porém na época quem eram considerados os “ricos” locais não eram os que garimpavam o ouro e sim os donos de “mercados” que comercializavam gêneros alimentícios. A época toda e qualquer mercadoria era transportada pela Estrada Real em cima de lombos de animais e a viagem demorava muito tempo, e consequentemente fazia com que o preço das mercadorias ficasse muito caro e concorresse com o preço do Ouro.

Os primeiros anos da mineração foram os que a fome foi mais presente. A falta de alimentos transformou a região aurífera no ‘centro de inflação da Colônia’, onde os preços dos alimentos e produtos de primeira necessidade eram supervalorizados e calculados em oitavas de ouro. (SOUZA, Laura de Mello e. Desclassificados do ouro: a pobreza mineira no século XVIII. Rio de Janeiro: Edições Graal, 1982. (n.1953).

Apesar da grande concorrência, o setor supermercadista da Cidade do Ouro é tido até hoje como um dos mais prósperos do interior baiano, no entanto percebemos que muito na linha do restante do país os jacobinense e tentando se livrar dos resquícios históricos da cidade, foi feita uma pesquisa com 50 (cinquenta) pessoas (Grafico 1) de diferentes níveis sociais, sexo e idade e 54% dessas pessoas disseram que o preço é o diferencial para comprar ou não em um supermercado. Para fazer este trabalho pegamos como parâmetro o Supermercado Pague Menos, de propriedade do Sr. Carlos Geovane, localizado na rua das laranjeiras, centro da cidade. O citado supermercado é uma empresa administrada por sua família, no entanto vem se desenvolvendo dia após dia devido a um diferencial: “PREÇO”.

Os Principais produtos comercializados pelo Supermercado Pague menos são os gêneros alimentícios, higiene e limpeza, a maioria dos clientes são mulheres, 2º grau incompleto, acima de 25 anos e com filhos, onde a renda familiar gira em torno de 2 (dois) salários mínimos e buscam por preços acessíveis. Apesar de estar localizado em uma região de Classe Média Baixa o supermercado recebe cliente de várias classes sociais. Uma peculiaridade do local é que as pessoas dificilmente fazer compras mensais e sim semanais e levam em torno de 1 hora para realizar cada compra o que gera um problema já que estas pessoas vão mais vezes ao supermercado e as vezes acontece congestionamento nos caixas. Um desafio para o Sr. Carlos Geovane é fazer com que os seus clientes façam suas compras mensalmente ou ampliar o local, algo que segundo o mesmo seria inviável já que o valor de cada compra semanal gira em torno de R$ 200,00.

Segundo o Sr. Carlos Geovane, apesar das facilidades de crédito existente atualmente, o tipo de negociação que mais se utiliza é a nota promissória seguida pelo pagamento à vista e cartão de crédito. A inflação é sempre se mostra um problema, principalmente para os mais pobres, no entanto apesar das remarcações de preços e das reclamações as pessoas sempre tem preferencia por determinadas marcas e dificilmente mudam para outra. Os clientes se identificam principalmente com as marcas expostas nas grandes mídias como sabão em pó OMO, Leite em pó NINHO e Alimentos congelados SADIA e na falta destas, os clientes optam por compra-las em outro supermercado.

“a fidelidade à marca se reflete aproximadamente na taxa de

retenção dos clientes.” (Kotler 2003, p.73)

O Supermercado faz uma seleção criteriosa no preço de seus fornecedores, o prazo médio para pagamento de seus fornecedores é de 30 dias e as principais formas para paga-los são duplicatas e cheques. O supermercado revisa regulamente seus preços para tomar decisões se devem aumentá-los ou mantê-los, isso dependerá de dois fatores importantes: Primeiramente é levada em consideração a concorrência e em segundo o preço cobrado pelos fornecedores, no caso do preço dos produtos dos fornecedores subirem, mas a concorrência resolver mantê-los, a primeira coisa a se fazer é diminuir a margem de lucro já que existe fatores que não como a carga tributária que engessa qualquer outra tentativa de redução de preço. Já que o supermercado trabalha com margem de lucro bastante apertada, todo tipo de desperdício é fortemente atacado, e uma das formas de evitar o desperdício é o controle da data de validade dos produtos, este controle é feito semanalmente por um funcionário, mas segundo o Sr. Carlos Geovane o fator primordial nesta relação se deve aos acordos de devolução no caso de validade destas mercadorias com seus fornecedores.

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