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Analise estatistica

Por:   •  21/10/2015  •  Trabalho acadêmico  •  5.376 Palavras (22 Páginas)  •  286 Visualizações

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Secretaria de Educação de Pernambuco

Secretaria Executiva de Educação Profissional

Educação a Distância

Curso Técnico em Logística

Polo: Paudalho

Projeto Integrador – Módulo de Produção

Data: 08/10/2013

Lucas Felipe Gomes de Carvalho Marques

Indústria Naval e os Desafios da Logística

Introdução

Segundo o Dicionário Aurélio (2013) porto significa, “abrigo natural ou artificial para os navios, munido de instalações necessárias ao embarque e desembarque de mercadorias e de passageiros.” Ele ainda acrescenta dizendo que “os portos grandes e movimentados dispõem de construções e equipamentos apropriados para receber, armazenar e reembarcar mercadorias. Essas instalações constam de desembarcadouros, depósitos, rebocadores, carregadores e descarregadores mecânicos, barcos de passagem, vagões e caminhões”.

Podemos concluir que são estruturas bastante uteis para o ser humano nos dias atuais, e principalmente para o estilo de vida que vem levando. 

O Complexo Portuário de Suape (2013) comenta que a história dos portos no Brasil vai de instalações bem primitivas (datadas da época do descobrimento), já que a tecnologia da época não era muito avançada e era ainda o único meio de transporte capaz de transportar pessoas entre os diferentes continentes, tendo em vista que iriam comercializar madeira (pau-brasil) artigo de luxo para naquele tempo, e esse foi um dos motivos que fez o povo se condicionar a viver na costa do país (pela melhor conexão com mundo). Tivemos a abertura dos nossos portos para nações parceiras em 1808, empreendida por D. João VI.

         Ainda, a partir da década de 90, os portos de praticamente todos os países passam por profundas reformas, mas não apenas eles passaram por transformações a comunidade litorânea em si mudou bastante, pois nesta mesma época o governo começou a implantar políticas para o fortalecimento da pesca artesanal a fim de fazer com que a mesma que na época representava mais da metade do pescado brasileiro (hoje isso ainda é verdade), o governo achava que poderia utilizar o máximo do seu potencial hidrológico, com incentivos do governo e tecnologia vinda da academia.

Podemos comprovar na “figura 1”, que essa dependência de estar perto do mar existe ate os dias de hoje (como podemos perceber pela quantidade de pontos brancos no mapa).

Imagem 01: Distribuição da população brasileira em seu território. Fonte: http://papel.deparede.com.br/paisagens/terra-a-noite/. Acesso em 08 de Out. 2013.

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Breve Histórico dos Portos no Brasil

 

SUAPE (2013) mostra que em 28 de janeiro de 1808 foi decretada a abertura dos portos às nações amigas. Em 1846, o Visconde de Mauá, organizou a Companhia de Estabelecimento da Ponta da Areia, de onde partiam seus navios destinados à cabotagem na costa brasileira, como também de linhas para o Atlântico Sul, Europa e América do Norte.

A partir de 1869, a primeira lei de concessão à exploração de portos pela iniciativa privada (isso começou a virar rotina com a proclamação da república); inicialmente tinham permissão de ate 45 anos (hoje a mesma por conta do volume de transações é de 90 anos).

A privatização do porto de Santos o fez funcionar durante várias décadas; o problema é que só existia a preocupação de ganhar dinheiro rápido, o governo não participou desse lucro por isso não se preocupou em investir em estrutura, por isso hoje o porto trabalha de forma precária.

Em 1934, o porto começou a ser tratado como fator de desenvolvimento econômico (ficando sob o controle do Estado). Em 1964, durante o período da ditadura militar, o enfoque começou deixou de ser econômico e passou a ser apenas militar. Em 1975, o Brasil criou a “Empresa de Portos do Brasil S/A” – PORTOBRAS, com o objetivo de centralizar as atividades portuárias. 

Já no início de 1993 Suape (2013) afirma que uma crise muito grande por conta de um problema inesperado da Portobrás (dissolução). A partir desse momento começaram algumas discursões, para que fossem pensados meios de fazer com que o sistema portuário passa-se por esta crise e pudesse voltar mais forte (alavancando a economia do país).

 

O Sistema Portuário Brasileiro

Poucos portos do Brasil estão funcionando da forma devida, como esta evidenciada na figura 1; os portos brasileiros apresentam certa precariedade por falta de investimentos e muitas vezes mau uso do seu espaço físico.

Figura 02: Ranking dos Melhores Portos ao redor do mundo. Fonte: Pernambuco (2010)

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Por sua vez na figura 2, temos uma avaliação dos portos segundo o ponto de vistas de algumas empresas, que precisam deles para otimizar o seu trabalho.

Figura 03: Avaliação dos Portos pelas empresas. Fonte: Pernambuco (2010)

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O que é Suape?

Suape hoje é a principal fonte de desenvolvimento de Pernambuco. Locomotiva do desenvolvimento de Pernambuco, o Complexo Industrial Portuário de Suape é considerado um dos principais polos de investimentos do país. O Porto apresenta estrutura moderna, com profundidades entre 15,5m e 20,0m e grande potencial de expansão. Sua localização estratégica em relação às principais rotas marítimas de navegação o mantém conectado a mais de 160 portos em todos os continentes, com linhas diretas da Europa, América do Norte e África.

Depoimentos:

Francisco Cunha, sócio da TGI Consultoria fala que:

“Suape é a joia da coroa pernambucana. Uma maravilha logística. Uma poupança do povo de Pernambuco feita por mais de 30 anos, sem interrupção e no lugar certo. Como poupança coletiva, Suape confirma a frase espirituosa atribuída a Albert Einstein de que “a maior força do universo é o juro composto”. Estamos começando a nos beneficiar dos juros compostos das aplicações feitas em Suape, no início só com o “dinheiro azul e branco” do Tesouro estadual. Agora, os dividendos estão chegando e todo o Estado está se beneficiando disso. Se antes era Suape que precisava estar à altura da história e da tradição pernambucanas, agora é Pernambuco que precisa estar à altura da grande oportunidade de desenvolvimento que o complexo industrial-portuário nos traz, a maior dos últimos 50 anos e da próxima geração”.

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