Atps analise de investimentos
Por: venuspa • 3/5/2015 • Trabalho acadêmico • 1.197 Palavras (5 Páginas) • 187 Visualizações
- Introdução:
Neste trabalho abordaremos algumas formas de investimentos de capital, como fazer para investir um prêmio de R$ 1.000.000,00.
Teremos um comparativo de alguns investimentos para ter uma noção de como é feita a analise para investir com segurança e ter maior rentabilidade do capital.
- Cenário Econômico em 2015.
O Governo Federal cometeu vários equívocos durante seu primeiro mandato, e consequentemente o País passa por uma crise econômica lembrando anos de inflação descontrolada, e isso se deve a Política econômica adota pela Presidente Dilma em 2011.
Para conter a crise o Brasil precisa fazer fortes reajustes na economia para que a mesma volte a crescer.
Os sinais da crise são de dois tipos: profissional, por parte de investidores, economistas, empresários, etc.; e populacional, visto que quem sente os efeitos mais severos do mau momento econômico é o povo. O consumo das famílias vive um momento de desaceleração, tanto pelo fim dos programas de incentivo ao consumo quanto pela menor oferta de crédito. Provém daí parte da insatisfação que gera os protestos iniciados em 2013 que foram endossados pelo início da Copa do Mundo e continuam a acontecer durante todo o inicio do ano de 2015. Isso acontece porque temos uma população até então acostumada a deter o poder de consumo que fazia girar a economia do país. O governo criou essa prerrogativa e reside aí uma parte dos equívocos dessa “nova matriz econômica”.
Tudo isso, e ainda aliado a retração da industria o Brasil teve um crescimento em 2013 abaixo do crescimento mundial , cresceu apenas 2,5% contra 3% da media mundial, 4,7% dos países emergentes e 2,7% pela própria America Latina. Em 2014 foi pior ainda um crescimento de 1,4% . Esses resultados foram os piores em 20 anos, se comparado aos governos de FHC com crescimento de 2,3% (1995-2002) e Lula com 4% (2003-2010). A Projeção de crescimento para os próximos anos, segundo a Focus, são: Fecha 2015 com 1,8%, 2,5% em 2016, 3% em 2017, e 2,8% em 2018.
O cenário geral apresentado acima é, sem sombras de dúvidas, preocupante. Sobretudo quando colocamos em análise um dos principais problemas no Brasil atualmente: a inflação. Marcel Grillo Balassiano, economista do setor de economia aplicada do Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da FGV, lembra que a inflação fechou 2013 em 5,9%, bem acima da meta de inflação determinada pelo Conselho Monetário Nacional de 4,5% e acima também da “meta informal” do Banco Central (BC), que foi de 5,84%. Em 2014, a inflação (em 12 meses) foi de 6,4%, abaixo da meta, mais próximo do intervalo de tolerância.
A inflação brasileira é dividida em preços livres e administrados. Livres são aqueles regulados pelo próprio mercado, como os ligados aos produtos de alimentação, por exemplo. Estes têm um peso próximo de 75% no PIB. Já os preços administrados, como gasolina, energia, água e esgoto, transporte público, etc., têm peso próximo de 25%. Esse peso de preços administrados é grande, segundo vários economistas, especialmente quando o governo exerce tanto controle sobre determinados produtos.
Em 2013 houve uma redução drástica no preço de alguns produtos, como a energia elétrica, trouxe graves consequências para economia, sendo que hoje, 2015, temos uma tarifa de energia descontrolada que aumenta a cada mês, reflexos do que aconteceu nos anos anteriores, não so a energia, também temos o combustível, tarifas de ônibus, entre outros. Se uma empresa começar vender produtos abaixo do preço de custo ela quebra, já o governo não quebra, pois emite moeda e dividas, que o povo ira pagar em algum momento, e já estamos pagando.
Outro fator que contribui para o mau momento da economia brasileira e a falta de confiança no Banco Central, que consequentemente cria um ambiente impróprio para investimentos, reduzindo consideravelmente a taxa de investimentos no país, ou seja, sem investimentos, sem melhorias.
Entretanto, não apenas a falta de confiança dos empresários provoca a queda das taxas de investimento. O economista goiano Sérgio Duarte de Castro diz que é possível dizer que o problema brasileiro se concentra também na dificuldade do país em recuperar o nível de crescimento devido aos seus problemas estruturais. Segundo ele, o fato de o país ter passado toda a década de 1990 sem investir em infraestrutura provocou os graves problemas, que acabam gerando problemas de confiança. Ou seja, melhorias na infraestrutura ajudariam a aumentar os investimentos.
Castro diz que há também o fator “dificuldade para se negociar” no Brasil. “É certo que há mudanças de regras e dificuldades de negociação com o empresariado. E essa situação limita os mecanismos de investimento. Assim, é preciso recuperar a confiança do empresariado com regras mais claras e que não mudem frequentemente”, avalia ele.
- Principais Aplicações Financeiras:
Valor da Aplicação a ser comparado: R$ 1.000.000,00
Banco do Investimento | Aplicação: | Risco: | Prazo: | Rentabilidade: | Liquidez: | Vencimento: |
Qualquer | Poupança | Baixo | 12 meses | 7.57% ao ano | 01 mês | 01 ano |
Votorantim | CDB | Alto | 12 meses | 15,12% ao ano Bruto. | 0 dia | 01 ano |
Após IR 20%: 12,10% a.a. | ||||||
ABC Brasil | LCI | Alto | 12 meses | 11,72% a.a | 01 ano | 01 ano |
Imóvel | Aluguel | Baixo | 12 meses | 0,5% a.m | 01 mês | 01 ano |
Baseado no quadro acima segue abaixo informações de onde será aplicado o dinheiro:
Investimento: | R$ 1.000.000,00 |
Aplicação: | CDB |
Banco: | Intermedium |
Prazo: | 36 Meses |
Rentabilidade Bruta: | 13,23% a.a |
IR: | 15% |
Rentabilidade Após IR: | 11,25% a.a |
Patrimônio Final: | R$ 1.383.966,73 |
| |||||
Investimento Inicial: | 1.000.000,00 | ||||
Capital de Giro: | 880.000,00 | ||||
Investimento | 50.000,00 | ||||
Investimento em Estrutura: | 70.000,00 | ||||
Produto: | Valor: | Custo do | |||
Plano A: | R$ 4.500,00 | R$ 900,00 | |||
Plano B: | R$ 5.200,00 | R$ 1.200,00 | |||
Plano C: | R$ 6.000,00 | R$ 1.900,00 | |||
| Total: | R$ 4.000,00 | |||
QTd Planos Vendidos Mês: | Valor Bruto: | Impostos | Total Custo | ||
10 | R$ 45.000,00 | R$ 3.400,00 | R$ 9.000,00 | ||
5 | R$ 26.000,00 | R$ 2.550,00 | R$ 6.000,00 | ||
3 | R$ 18.000,00 | R$ 2.550,00 | R$ 5.700,00 | ||
18 | R$ 89.000,00 | R$ 8.500,00 | R$ 20.700,00 | ||
Despesas Operacionais: | |||||
Folha de Pagamento | 16.000,00 | ||||
Energia: | 200,00 | ||||
Agua | 100,00 | ||||
Contabilidade | 800,00 | ||||
outros | 3.000,00 | ||||
Total: | 20.100,00 | ||||
Total Venda Liquida: | R$ | ||||
Despesas Fixas: | R$ 20.100,00 | ||||
Lucro Liquido: | R$ 39.700,00 |
- Fluxos de Caixa:
[pic 1][pic 2]
[pic 3]
- Comparativo de Investimentos:
Com o Capital de R$ 1.000.000,00 fizemos uma projeção desse investimento em duas situações:
- Investir no CDB com prazo de 03 anos
- Investir em uma empresa com projeção de lucro ate 05 anos.
Conclusão:
Para um investimento em curto prazo de 03 anos o CDB e mais vantajoso, pois traz um aumento do patrimônio investido de 38,40%, já a empresa em 03 anos retorna um ganho projetado de 20,26%. Quando pensamos em longo prazo, ou seja acima de 03 anos, o investimento mais interessante será o empresarial, pois trará um retorno projetado de 51,74%, o que no CDB o ganho não ultrapassará os 12,5%.
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