Atps analise de investimentos
Por: lf123 • 20/5/2015 • Trabalho acadêmico • 1.443 Palavras (6 Páginas) • 241 Visualizações
ANHANGUERA EDUCACIONAL
André Gomes Macedo RA nº 6814001166
ATIVIDADE PRÁTICA SUPERVISIONADA – Análise de Investimentos
SÃO PAULO
2015
ANHANGUERA EDUCACIONAL
André Gomes Macedo RA nº 6814001166
ATIVIDADE PRÁTICA SUPERVISIONADA – Análise de Investimentos
Trabalho da disciplina “Análise de Investimentos”,
Apresentado ao Centro Universitário Anhanguera, do curso
de Administração de Empresas, sob orientação do Professor Ricardo Allegro.
SÃO PAULO
2015
RESUMO
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO
ETAPA 1
O MOMENTO DA ECONOMIA BRASILEIRA E SUA PROJEÇÃO PARA OS PRÓXIMOS ANOS
Não é de hoje que o Brasil vem sentindo ferozmente seguidos aumentos da inflação, e, com isso, a contração do Produto Interno Bruto. Desde o ano passado, já era prevista tamanhas alterações, porém, o próprio Banco Central não contava que até suas próprias previsões seriam facilmente detonadas pelas taxas e, mesmo com o aperto na política monetária, o mesmo tornou-se desde então um problema.
Para a população brasileira de um modo geral, só agora está sendo possível a mesma ver os efeitos da inflação: num modo simples de falar, o preço dos produtos de consumo de primeira linha subiram de maneira brusca, sendo que esse mesmo não se justifica por uma alta na emissão monetária, já que as taxas continuam a subir e o brasileiro continua a perder poder de compra.
Para termos o mínimo de noção do que ocorre, desde 2012 o índice de inflação vem seguindo por altas consecutivas: fechou naquele ano em 5,84% e, para este ano, já tem uma previsão segundo o IBGE, de 6,99%, sendo que, naquele mesmo ano de 2012, a previsão beirava 6,67%.
O que influi então em nosso poder de compra influirá também no nosso poder de investimento: é de total importância estudarmos caso queiramos investir capital, já que a alta rotatividade das taxas presentes, índice cambial e inflação mensurada estão sob constante mudança, além das divergências de cálculos e imprecisão por parte de economistas quanto a essa mesma instabilidade, que geram uma certa apreensão para quem tem uma vertente psicológica fraca e não está acostumada com o mercado financeiro em tempos de recessão.
Segundo o último relatório da Inflação, a variação dos índices de preço são vistas como 'parte de um processo de curta duração', que já entra em seu segundo ano de aumento constante. Ou seja, o cenário atual não é dos melhores, já que a moeda sofre um desgaste, devido a disparada dos preços.
Falando então em investimentos, torna-se algo muito cauteloso, já que desde o final das últimas eleições, o mercado encontra-se nessa já citada total instabilidade: por um lado, deveríamos evitar comprar ações de estatais, pois muitas (ao exemplo da Petrobrás) estão em processo de julgamento sobre denúncias comprovadas de desvios e outros crimes fraudulentos. Por outro lado, a compra de ações destas estatais seria benéfica a longo prazo, já que é inevitável a valorização das mesmas com a ratificação do reajuste do preço do combustível.
Já que sendo assertivo, veríamos prós e contras em ambas opções, vamos nos fixar nos investimentos a curto prazo: o momento, para ganhos em curto prazo, seria oriundo da compra de ações de bancos privados e grandes concessionárias: esses conseguiram manter, mesmo com toda a crise que assola o país, seus rendimentos num patamar acima do estipulado como razoável, e portanto, manter sua valorização e preço de mercado.
Falando agora em títulos públicos, a obtenção de indexados à inflação torna- se óbvia para compra, já que a mesma aparenta manter-se em alta nos próximos meses (os prefixados, conforme ajustes do governo como por exemplo no já citado combustível, pode acabar com a margem de lucro do mesmo, então não seria muito recomendado). A poupança, mais conhecida pelo público, apesar de suas vantagens e isenções, deixa de ser atrativa, já que sua margem de ganhos é fixa nos 0,5% ao mês: vantajosa para quem preferir não se arriscar muito.
Quanto a fundos de renda fixa, CBD e Tesouro, há a necessidade de ficar atento, já que as taxas e impostos variam, sendo necessário constante acompanhamento. Em contrapartida, são investimentos com cobertura pelo Fundo Garantidor de Créditos, deixando de ser uma preocupação então problemas como por exemplo a “quebra do banco”.
De qualquer modo, um investimento, no cenário atual, deve ser pensado muitas vezes, analisando-se dia após dia as empresas ou estatais na qual se pretende obter lucros reais, já que o mercado ainda 'não se definiu' quanto a que lado irá tomar nos próximos meses. Um dos fatores que no qual também deve-se ficar atento é: “se o mercado prevê constante aumento da inflação e queda do PIB, que garantias terei ao investir em demasiada empresa a longo prazo¿”, como já mencionado, a incerteza do mercado atual nos leva, racionalmente, a fazer investimentos de curto prazo, já que o estudo constante nos levará a um aumento da margem de lucro e diminuição da margem de erro. Investimentos de longo prazo poderão até trazer lucros acima do estipulado, porém terão grande risco e grande incerteza.
MODALIDADES DE APLICAÇÃO FINANCEIRA
A partir de toda a dissertação abordada, quanto a tipos de investimentos a serem ou não feitos vide o cenário econômico atual, demonstraremos a seguir, com mais abrangência, algumas características comuns de algumas aplicações, seus riscos e perspectivas de ganho tomando como referência o período na qual a mesma será investida.
TIPO DE APLICAÇÃO | RISCO | PRAZO | RENTABILIDADE | LIQUIDEZ |
Caderneta de Poupança | Não existem riscos eminentes no investimento na poupança: é, de longe, a opção mais segura de investimento atualmente | É um investimento de renda fixa, portanto, não há um prazo certo para consolidação da rentabilidade, já que a taxa praticada mensalmente é de 0,5% ao mês. | A rentabilidade desse investimento vem pela isenção do imposto de renda (mediante certo teto já definido), além de seu retorno fixo mensal. | A liquidez da poupança rente a altos investimentos pode não ser das maiores, porém, torna-se a contrapartida de um investimento menos arriscado |
Imóveis | Não fazer uma pesquisa de mercado ou agir financeiramente por meio de especulação imobiliária: isso com certeza fará que seu investimento seja maior do que devia e, por vez, a perda de capital. | Atualmente o prazo para compra de um imóvel são largas, o que coopera no pagamento, de maneira controlada, e com o tempo, valoriza-se o investimento. | Um imóvel bem localizado sempre trará boa rentabilidade, já que haverá a valorização em caso de futura venda, ou até em bons rendimentos mensais a curto prazo caso queira aluga-lo. | A liquidez é possível a curto prazo caso queira alugar o imóvel ou até vende-lo, já que estão em constante valorização caso estejam bem localizados e em boa situação. |
TIPO DE APLICAÇÃO | RISCO | PRAZO | RENTABILIDADE | LIQUIDEZ |
Títulos públicos estaduais e municipais | Praticamente não são usados pelos investidores, já que os estados, diferentemente dos títulos a nível federal, não são responsáveis pela emissão da cédula corrente, já que não é de seu cunho o controle da inflação, por exemplo. É, dentre as listadas, a mais arriscada. | Conforme maior o prazo, menor será o quantitativo de impostos. Cabe ao investidor estudar o custo-oportunidade do investimento. | O retorno se dará a longo prazo, pelo decréscimo dos impostos incidentes. | A menor possível, já que geralmente títulos a nível estaduais podem rapidamente desvalorizar-se. |
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