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Atps micro e pequena empresa

Por:   •  12/11/2015  •  Trabalho acadêmico  •  2.968 Palavras (12 Páginas)  •  309 Visualizações

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SUMÁRIO

1 FUNDAMENTAL PAPEL DA MICRO E PEQUENA EMPRESA NO PAÍS        

1.1 As relações com as Grandes Empresas e com o Estado        

1.2 A Centralidade do Modelo        

1.3 Fundamentos do Microempreendedorismo        

1.5 Quais os desafios do micro e pequeno empreendedor?        

1.6 Quais os riscos de abrir um novo negócio?        

2 GESTÃO FINANCEIRA DA MPE        

2.1 Estrutura de Capital        

2.2 Como administrar e qual a importância do capital de giro na MPE?        

3 GESTÃO DE CUSTOS        

3.2 Custo variável e sua importância na tomada de decisão        

4 CONCLUSÃO        

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS        


1 FUNDAMENTAL PAPEL DA MICRO E PEQUENA EMPRESA NO PAÍS

As micro e pequenas empresas (MPE) brasileiras, representam uma fatia extremamente considerável no que tange à recursos e geração de emprego. Através de estudos realizados pelo Sebrae e demais órgãos vinculados ao governo, como o IBGE, verificou-se que não são as grandes empresas que geram o maior número de empregados no país, são as pequenas, e também os centros urbanos perderam espaço para o interior, que hoje se admite mais funcionários e com salários mais atrativos.

Podemos ver no nosso estado que as cidades do interior e serra gaúcha concentram inúmeras empresas familiares, cooperativas e empreendimentos que mobilizam toda uma cidade, fazendo com que os moradores não precisem migrar para a capital, com isso a qualidade de vida também é melhor.

Conforme dados do Sebrae, em dez anos, os valores da produção gerada pelos pequenos negócios saltaram de R$ 144 bilhões para R$ 599 bilhões, e juntas as cerca de 9 milhões de micro e pequenas empresas no país representam 27% do PIB, e o número não para de crescer, pois cada vez mais surgem novos empreendedores e novas áreas são desbravadas pelos criativos e inusitados brasileiros.

  1. As relações com as Grandes Empresas e com o Estado

Na contra mão do desenvolvimento, estão as MPE’s que mesmo como vimos anteriormente, não são vistas da mesma forma pela ponta da pirâmide capitalista. Mesmo com tantos benefícios e rendimentos, ainda assim, as MPE’s sofrem com injustos impostos, que mesmo com a reforma tributária feita a poucos anos atrás, não está sendo suficiente para que o sucesso e a permanência venha a se concretizar. Não são poucas as empresas que tem sua vida encerrada antes mesmo do segundo ano de vida, por não conseguirem se manter no mercado que ao invés de ampará-las e darem o suporte necessário para uma vida útil longa e próspera, ao contrário, achatam cada vez os pequenos com juros exorbitantes, prazos extremamente reduzidos, ameaças de inclusão em órgãos.

Os fornecedores e instituições financeiras utilizam-se do recurso de terem o poder de barganha em suas mãos, e assim afunilam prazos, e as taxas e juros, comparados aos negociados com empresas grandes, são irracionais.

Como pode uma conta simples de padeiro dar certo se, o fornecedor quer um prazo reduzido para receber, e o comprador exige prazos maiores para pagar. É claro que o caixa vai ficar no vermelho e quando isso ocorre a única solução é recorrer aos bancos e instituições que quando liberam o crédito, isso quando liberam, são à taxas de juros compostos e elevados.

A grande maioria dos falecimentos empreendedorísticos no país, dá-se a falta de capital giro nas empresas. Então que vimos é a pirâmide sendo invertida, porque os grandes empreendimentos representam uma parte menor da geração de empregos, porém o PIB por ser maior, eles ditam as regras no mercado. Mas se as MPE’s desaparecem, o que seriam dos grandes empreendimentos, sim porque para se manter uma Multinacional, por exemplo, precisa-se de várias outras empresas menores que dão suporte, matéria prima, capital humano, conhecimento, logística, estoque, etc... para que a mesma subsista. Já passou da hora do governo ter um olhar sistêmico e analítico para os empreendimentos considerados Micro e Pequenos do nosso país, porque só a nomenclatura é esta, na realidade são mais que Macro e Grandes estes negócios.

1.2 A Centralidade do Modelo

Thomson sintetiza o empreendedorismo e diz:

“A área do empreendedorismo começa com sonhos, quando uma ou mais pessoas formula uma ideia criativa ou inovadora, ou pelo reconhecimento de uma oportunidade potencialmente útil e economicamente viável, passa pela reunião de recursos e avança com a fundação de uma empresa que, inexoravelmente, começa pequena”. Thomson, Administração de MPE, 2007.

Esta citação é a síntese do surgimento de um negócio, todavia o processo de empreender requer outras fases. Uma gestão microempresarial é também conduzida com habilidade e competência, buscando sempre a eficiência e eficácia, utilizando dos recursos tecnológicos disponíveis e ativos intangíveis, como conhecimento.

E, além disso, todo novo negócio precisa de capital para se manter, mesmo com o mercado desmotivacional que vivemos atualmente, inúmeras são as portas para se ingressar em um empreendimento. Podemos citar o exemplo das franquias que crescem cada vez mais.

De acordo com números divulgados pela ABF – Associação Brasileira de Franshising, a atividade denominada como franchising é responsável por 2,1% do PIB brasileiro, com um faturamento anual de R$ 75.987 bilhões. 

Além da estrutura já consolidada das franquias, há também um suporte dado aos empresários, visando a permanência no mercado. Claro que assim como em qualquer investimento, existem situações que nos fazem refletir como a padronização da marca, limitação de inovações, valores preestabelecidos do franshising que será pago conforme contrato, mas para os desbravadores e visionários, este campo é promissor.

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