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Baixos níveis escolares

Por:   •  23/11/2015  •  Trabalho acadêmico  •  1.077 Palavras (5 Páginas)  •  424 Visualizações

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INTRODUÇÃO

A natureza é explorada por nossa sociedade como se fosse um recurso

inesgotável, vista de forma fragmentada, sem a preocupação e o respeito com as

relações dinâmicas do equilíbrio ecológico e sua capacidade de suportar os

impactos sobre ela, o que resulta nos graves problemas ambientais da atualidade. A

natureza percebida a partir de uma visão mais complexa, em sua totalidade,

potencializaria a construção de uma relação entre os seres humanos em sociedade

e a natureza de forma mais integrada, cooperativa e, portanto, sustentável sócio

ambientalmente.

É aqui que a educação ambiental vem sendo chamada para "resolver" os

problemas da nossa sociedade urbano-industrial. Mas qual é mesmo a "natureza"

desses problemas?

Os problemas socioambientais locais e globais se inter-relacionam, não são

aspectos isolados de cada realidade, pois refletem um determinado modelo de

sociedade e sua forma de estabelecer relações com o meio, geradora da crise

socioambiental que vivemos na atualidade.

Portanto a "natureza" do problema está no atual modelo de sociedade e seus

paradigmas, que ressaltam os aspectos antropocêntrico, cartesiano, individualista,

consumista, concentrador de riqueza, que gera destruição em sua relação de

dominação e exploração, antagônico às características de uma natureza que é

coletiva, que recicla que mantém a vida.

A Educação Ambiental deve estar diretamente relacionada com os conteúdos

aplicados durante o processo de ensino e aprendizagem dos alunos, buscando

suscitar conscientização de preservação ambiental. Uma vez que:

A escola é um espaço privilegiado para estabelecer conexões e

informações, como uma das possibilidades para criar condições e alternativas

que estimulem os alunos a terem concepções e posturas cidadãs, cientes de

suas responsabilidades e, principalmente, perceberem-se como integrantes

do meio ambiente (CUBA, 2011, p 02).

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DESENVOLVIMENTO

A proposta que nos movimenta é de uma educação ambiental crítica, que

compreende a sociedade numa perspectiva complexa, em que cada uma de suas

partes (indivíduos) influencia o todo (sociedade), mas ao mesmo tempo a sociedade,

os padrões sociais influenciam os indivíduos. Portanto, para haver transformações

significativas, não bastam apenas mudanças individuais (partes), mas necessitam-se

também mudanças recíprocas na sociedade (todo). Isso para que haja nas duas

situações, indivíduo e sociedade, ampliação das possibilidades de transformações

potencializando mudanças de curso e criando opções a um caminho único

predeterminado por uma proposta dominante de sociedade e seu modelo de

desenvolvimento.

Nessa relação (dialética/dialógica) entre indivíduo e a vida social é que se

constrói o processo de uma educação política que forma indivíduos como atores

(sujeitos), aptos a atuarem coletivamente no processo de transformações sociais,

em busca de uma nova sociedade ambientalmente sustentável. Nesse processo

eles se transformam também, se educam, se conscientizam. Indivíduos que se

transformam atuando no processo de transformações sociais, “tudo ao mesmo

tempo agora” em uma abordagem que busca a relação.

Sendo assim, durante o ensino é que, questões envolvendo temáticas como a

devastação ambiental devem ser tratadas, trabalhadas de forma contextualizada,

para que os alunos tomem noção de que os ecossistemas precisam ser

conservados, para que se mantenham em constante equilíbrio, visto que são

fundamentais para a manutenção da vida humana, e são essenciais para o bemestar

das gerações atuais e futuras. Dentro dessa discussão, os PCN (BRASIL,

1998, p. 28) alertam que “é também preciso ter conhecimentos sobre Meio

Ambiente, uma vez que a saúde das pessoas dependem da qualidade do meio em

que vivem”.

De todos os locais possíveis onde possa ocorrer o ensino e a aprendizagem,

a escola tornou-se o mais apontado para esse trabalho, por ser o lugar de se

compartilhar aprendizagens. A escola se caracteriza também pelo início da formação

dos futuros cidadãos. Desse modo, cabe ao professor ser mediador durante o

processo de ensino alertando para a defesa dos recursos naturais, e suscitando

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discussões voltadas para geração da sustentabilidade em prol da redução dos

danos ambientais, dentre os quais podemos citar o aquecimento global. Já que é

preciso “perceber-se integrante, dependente e agente transformador do ambiente,

identificando

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