COSO - Committee of Sponsoring Organizations of the Treadway
Por: RMonteiroB • 9/9/2018 • Trabalho acadêmico • 3.089 Palavras (13 Páginas) • 286 Visualizações
ISAE – INSTITUTO SUPERIOR DE ADMINISTRAÇÃO E ECONOMIA
FGV - FUNDAÇÃO GETULIO VARGAS
MBA – GESTÃO FINANCEIRA, CONTROLADORIA E AUDITORIA
COSO - Committee of Sponsoring Organizations of the Treadway
Por
Joana Vieira
Leticia Massagardi
Gustavo Torres
Herculano Mittman
Rafael Kubiski
Raphael Monteiro
Eduardo Dobrowolski
Trabalho entregue ao Prof. José Henrique Calegher, como parte dos requisitos necessários à obtenção dos créditos da disciplina: Auditoria das Demonstrações Financeiras.
CURITIBA - PR
Março de 2016
Definição:
No intuito de se gerar mais transparência e confiabilidade das informações financeiras e se evitar desvios ou fraudes das e nas organizações privadas, um grupo nos EUA em 1985 formado por profissionais da área financeira com a intenção de aperfeiçoar os controles internos das empresas formaram uma comissão conhecida como National Commission on Fraudulent Financial Reporting (Comissão Nacional sobre Fraudes em Relatórios Financeiros). O primeiro objeto de estudo da comissão foram os controles internos das empresas. Essa comissão posteriormente tornou-se um comitê e passou a se chamar COSO - Committee of Sponsoring Organizations of the Treadway Commission (Comitê das Organizações Patrocinadoras da Comissão Treadway).
- AICPA - American Institute of Certified Public Accounts (Instituto Americano de Contadores Públicos Certificados).
- AAA - American Accounting Association (Associação Americana de Contadores).
- FEI - Financial Executives Internacional (Executivos Financeiros Internacionais).
- IIA - The Insititute of Internal Auditors (Instituto dos Auditores Internos).
- IMA - Institute of Management Accountants (Instituto dos Contadores Gerenciais).
O COSO é uma organização sem fins lucrativos, dedicada a melhoria dos relatórios financeiros, sobretudo pela aplicação da ética e efetividade na aplicação e cumprimento dos controles internos e é patrocinado por cinco das principais associações de classe de profissionais ligados à área financeira nos EUA.
- Propiedades da utilidade:
No ano de 2002, com os escandalos das empresas que abalaram a confiança dos investidores, como por exemplo o caso de manipulação das informações contábeis da ENRON, surgiu a nescessidade por uma maior transparência e confiabilidade na elaboração e divuldação das informações contábeis e financeiras.
A lei Sarbanes – SOX, formulada pelos congressistas americanos, Paul Sarbanes e Michael Sox, aprovada pelo congresso americano trata justamente por esta busca de maior tranparência e confiabilidade dos dados contábeis e financeiros.
A lei auxiliou na restruturação e regulamentação do mercado financeiro, torna mais dificil a manipulação das informações das empresas, pois a lei propoe mudanças da governança corporativa, tornando os excutivos da empresas responsáveis legalmente (patrimonialmente) pelas emissões e divulgações dos relatórios financeiros, bem como exigiu um uso mais rígido dos controles internos.
O metodo ou informe COSO identifica os objetivos do negócio das corporações e define o melhor controle interno a ser utilizado, fornece critérios dos quais os controles podem ser avaliados e assim capacita a alta administração e auditoria a utilizar, avaliar, validar os controles.
O Controle interno é um processo no qual permite maior confiabilidade e salvaquardar o minimo de garantia exigida para as seguintes categorias de objetivos:
- Eficiência e eficácia das operações. Salvaguarda de seus ativos e prevenção e detecção de fraudes e erros.
- Confiabilidade das demonstrações financeiras. Exatidão, integridade e
confiabilidade dos registros financeiros e contábeis.
- Conformidade com as leis e regulamentos vigentes. Aderência às normas administrativas, às políticas da empresa e à legislação a qual está subordinada.
Este sistema de controle é um instrumento da administração, possue um comportamento de processo, os controles são avaliados em um ponto especîfico no tempo e não ao longo do tempo, é neste ponto que a lei Sarbanes-Sox é atendida.
Mesmo com o aumento burocrático e amarração das informações, o controle interno não salvaguardará ou garantirá que os objetivos sejam alcançados , basicamente por três motivos:
- Custo/benefício. Todo controle tem um custo, que deve ser inferior ao custo da consumação do risco que está sendo controlado.
- Conluio entre pessoas. As pessoas responsáveis pelos controles, também podem usar de seus conhecimentos para burlar o sistema com objetivos ilícitos em parceria com outros funcionários, clientes ou fornecedores.
- Eventos externos. Eventos externos estão além do controle de qualquer organização podendo ser responsáveis por levar um negócio a deixar de alcançar suas metas operacionais ou até mesmo encerrar com as atividades de uma organização.
O controle interno é um processo constituído de cinco elementos básicos:
- Ambiente de controle
- Avaliação e gerenciamento de riscos
- Atividades de controle
- Informação e comunicação
- Monitoramento
O objetivo principal dos controles internos é auxiliar a entidade atingir seus objetivos. Controle interno é um elemento que compõe o processo de gestão.
- Ambiente de controle: Ambiente de controle é uma atitude global da organização, é a disposição, a conscientização e o comportamento de todo o pessoal da empresa a respeito da importância de seus controles e, portanto, envolve o comprometimento dos empregados. Neste cenário, os funcionários devem ser capazes de saber o que deve ser feito, como deve ser feito e, finalmente, devem querer fazê-lo. A quebra de um destes elos compromete todo o ambiente de controle.
O papel do conselho de administração e da alta gerência é primordial neste cenário: é essencial que fiquem claros:
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