CUSTEIO BASEADO EM ATIVIDADES – ABC.
Por: Vinicius Caregnato • 5/11/2015 • Trabalho acadêmico • 848 Palavras (4 Páginas) • 744 Visualizações
CUSTEIO BASEADO EM ATIVIDADES – ABC.
Esse método de custeio procura amenizar as distorções ocasionadas pelos rateios dos custos indiretos, abordadas nos métodos tradicionais de custeio como a absorção e o direto.
Divide a empresa em atividades, mais precisamente, cada atividade descreve um projeto de desenvolvimento, tempo gasto e tipos de recursos utilizados para atividade. Logo este método de custeio tem por objetivo fazer o rastreamento dos custos, enquanto que os métodos mais usados (absorção e direto) fazem rateio de custos.
O activity based costing-ABC, surgiu no fim dos anos 80 e está se aprimorando até os dias atuais. Como toda invenção, desenvolveu-se devido à exacerbada concorrência da época, uma vez que, nestes tempos mão de obra e a tecnologia utilizada formavam a base do diferencial competitivo, logo, gestores passam a entender que iria muito além dos simples relatórios financeiros e passariam a necessitar de uma abordagem mais abrangente, necessitando desta forma de informações mais precisas sobre o processo produtivo.
Outra variável importante para o aprimoramento da técnica ABC é relativo aos custos indiretos de fabricação, uma vez que, no inicio dos anos 80, não representavam mudanças significativas no contexto de produção, entretanto, com o desenvolvimento da tecnologia, os custos indiretos passam a representar 30% do custo do produto final, desta forma, critérios de rateio ficam cada vez mais subjetivos, provocando grandes distorções na composição de preços dos produtos.
Conforme COGAN (O CAM I (1991) – The Consortium for Advanced Manufacturing International – definiu o custeio baseado em atividades como um método que reconhece o relacionamento causal dos direcionadores de custos para custear as atividades através da mensuração dos custos e do desempenho do processo relativo às atividades e aos objetos dos custos.
O ABC não mede gastos e sim consumo. Para Holmen (1995) enumera hipóteses que ancoram o sistema de custeio ABC: a primeira é de que as atividades consomem recursos, e recursos adquiridos criam custos. A segunda, de que produtos ou clientes consomem atividades. Uma terceira suposição ao ABC é de que modelos de ABC consomem ao invés de gastarem. Desta forma entendemos que no curto prazo a mudança na atividade poderá não ter muito, ou até, nenhum impacto no consumo de recursos, entretanto, no longo prazo, podemos alinhar gastos e consumo. A quarta suposição é de que existem numerosas causas para o consumo dos recursos, considerando também a grande quantidade de atividades que pode ser identificada e medida. A quinta suposição é que os centros de acumulação de custos em atividades não homogêneos. E a sexta é que de todos os custos em cada em cada centro de atividades funcionam como variáveis, quando juntamos estas duas ultimas, considera-se que apenas os custos fixos, seriam correspondentes ao nível de facilidade
Para KAPLAN (1998) - um modelo ABC mede o custo dos recursos usados para produtos, serviços e clientes. A diferença entre os recursos supridos e os de fato usados, representa a capacidade de recursos não utilizados para o período.
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Ao contrario de outros métodos, o ABC, foge da forma vertical, ou seja, ao invés de analisarmos índices por volume de produção ou horas maquinas, passa a fazer análises horizontais.
Quando analisamos verticalmente são apropriados aos custos, bens e serviços, objetos de custeio, através de atividades realizadas por departamento.
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