Calculo Polímeros lineares

4ª Roteiro

Aula 2

• Polímeros lineares – Há um encadeamento linear dos monômeros, sendo mínima a existência de ramificações. De exemplo, tem-se o polietileno de alta densidade.

• Polímeros ramificados – Surgem cadeias laterais, ou ramos, ligados à cadeia principal que dificultam uma melhor acomodação. Como o empacotamento entre as cadeias poliméricas é menor, a distância entre elas será maior, influenciando diretamente nas propriedades físicas do material. De exemplo, tem-se o polietileno de baixa densidade. Como nos polímeros ramificados as interações físicas entre as cadeias são menores, eles tendem a apresentar propriedades mecânicas inferiores, quando comparados aos seus análogos de cadeias lineares.

• Polímeros reticulados – Há a formação de uma rede em que cadeias laterais estão simultaneamente ligadas a duas outras cadeias, criando uma rede entre elas.

• Nos polímeros semicristalinos, parte das cadeias poliméricas se organizam e formam cristais. Como essas regiões organizadas, cristalinas, não existem ao longo de todo o material, já que nele existem regiões amorfas, são chamados de polímeros semicristalinos.

• Polímeros amorfos não possuem nenhum grau de organização de suas cadeias. Apresentam cadeias desorganizadas no espaço.

Quanto à fusibilidade e/ou solubilidade do polímero, ele pode ser classificado como termoplástico ou termorrígido.

• Polímeros termoplásticos – São fusíveis gerando uma massa fluida de elevada viscosidade, tornando possível moldá-los ou reprocessá-los (reciclagem) por diferentes tratamentos térmicos (resfriamento ou aquecimento) sem que percam muitas propriedades, e podem ser solubilizados em solventes adequados à sua estrutura. A operação de fundir e remoldar um termoplástico pode ser repetida, mas com o risco de uma parte do material se degradar.
  Os termoplásticos amorfos são transparentes e apresentam baixa resistência à tração e a químicas, com baixa temperatura de fusão. Já os termoplásticos semicristalinos são opacos ou translúcidos, apresentando ótima resistência à tração e elevada temperatura de fusão, com boa resistência ao contato direto com produtos químicos de uma forma geral. Podem ser tomados como exemplos o polipropileno (PP), o PVC e o politetrafluoretileno (PTFE, ou teflon).

• Polímeros termofixos (termorrígidos) – São polímeros termoplásticos que, ao serem reticulados, tornam-se não fusíveis e insolúveis devido à formação de ligações cruzadas, que acabam interligando, por ligações covalentes, as diferentes cadeias poliméricas lineares ou ramificadas e podem ser obtidas ao irradiar energia ionizante sobre o material, causando alterações permanentes em sua estrutura, ou adicionando-se um monômero bifuncional, que pode reagir com duas cadeias diferentes, por apresentar dois pontos ativos para promoção de uma reação química. Apresentam boa estabilidade dimensional ao sofrer variação de temperatura. Em altas temperaturas, sofrem decomposição antes de sua fusão; logo, sua reciclagem é complicada. Como exemplo, encontram-se a resina epóxi, a melamínica e poliésteres insaturados.

• Extrusão, obtendo tubos, arames, barras e perfilados.
• Injeção em moldagem. 
• Usinagem, com tornos, fresas, cortes e perfuração.
• Soldagem, com maçarico ou por alta frequência (plásticos ou peças mais delicadas).
• Embutimento, com folhas enformadas a quente, por pressão ou matriz.
• Cargas – São frequentemente adicionadas para baratear o custo do material polimérico e contribuir para melhorar certas propriedades. Ao se adicionarem cargas fibrosas, o material aumenta sua resistência mecânica, podendo ser fibra de vidro, tecidos, fibras, pó de serra. A resistividade pode ser aumentada por adição de mica e sílica.
• Plastificantes – São adicionadas para alterar as propriedades plásticas e elásticas.
• Estabilizantes – São adicionadas para evitar a deterioração do material sintético.

4ª Roteiro

Aula 3

Quais são as propriedades comuns encontradas nos materiais cerâmicos?

Alta estabilidade térmica, boa resistência à compressão e ao cisalhamento, fratura do tipo frágil e baixa condutividade elétrica. Apresentam temperatura de fusão superior à dos polímeros. Têm resistência à compressão e ao cisalhamento muito superiores à resistência à tração. Os materiais cerâmicos têm elevada dureza e costumam romper quando submetidos a um esforço gerado por uma tensão superior à da sua resistência mecânica, isto é, fraturam sem ceder à tensão. Isso ocorre porque a maioria das cerâmicas sofre fratura antes do surgimento de qualquer deformação plástica, no estado sólido e a temperatura ambiente. Quanto à sua aplicação, os materiais cerâmicos podem ser classificados de acordo com o esquema abaixo (Figura 1).

Figura 1 – Classificação dos materiais cerâmicos baseada na aplicação. 

Materiais cerâmicos
↓	↓	↓	↓	↓
Vidros	Cerâmicas avançadas	Cerâmicas tradicionais	Cimentos	Abrasivos
↓	↓		↓
Vidros	Vidros cerâmicos		Porcelanatos Pisos Revestimentos

O vidro mais comum e, por isso, o principal tipo são os obtidos à base de sílica (SiO2). Outros óxidos, como CaO, Na2O, K2O e Al2O3, são utilizados em diferentes proporções no intuito de oferecer novas características ao vidro. É um material muito comum na vida cotidiana, presente em embalagens, janelas, lentes e fibra de vidro. Alguns, porém, são confeccionados para oferecer propriedades especiais:

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