Cenário Político Econômico
Por: BCARLS • 12/9/2017 • Trabalho acadêmico • 1.338 Palavras (6 Páginas) • 164 Visualizações
Matriz de atividade individual*
Módulo: 4 | Atividade: |
Título: Cenário Político Econômico | |
Aluno: | |
Disciplina: Introdução a Economia | Turma: Pós ADM II |
Introdução Esse trabalho tem como objetivo apresentar conceitos sobre a Politica monetária e fiscal com características de seus principais instrumentos, bem como apresentar o cenário politico econômico da Europa e as taxas de desempregos que assolam os países da união europeia. | |
Características principais dos instrumentos de política monetária e fiscal A Política monetária consiste no controle da oferta de moeda (dinheiro) na economia para determinar a taxa de juros referencial do mercado, sendo dessa forma o meio de estabilizar e controlar ao máximo os níveis de preços para garantir a liquidez ideal, ou seja, estabelecer o equilíbrio da economia do país visando manter o crescimento sustentável. No Brasil, cabe ao Banco Central, exercer a política monetária juntamente com Ministério da Fazenda e do Planejamento e ao COPOM que é o conselho de Política Monetária controlar e promover as mudanças nos juros mantendo o controle da inflação, ou seja, cumprir a meta de inflação para o ano. A decisão do Banco Central sobre os juros é soberana e não precisa de aprovação do presidente da República nem do ministro da Fazenda, já que as metas de inflação são fixadas pelo governo. Em < www.tesouro.fazenda.gov.br/pt/politica-fiscal/sobre > Já a Política Fiscal está diretamente ligada a politica monetária já que as duas tem o poder de influenciar o aspecto econômico do país. Comparando a politica monetária com a politica fiscal podemos dizer que a monetária consegue modificar o comportamento da moeda já a politica fiscal opera frente os gastos estatais. A politica fiscal no Brasil tem um alto grau de responsabilidade fiscal, pois o uso equilibrado dos recursos públicos disponíveis tem como objetivo a redução da divida líquida como percentual do produto interno bruto, propiciando dessa forma uma segurança para o crescimento e desenvolvimento econômico do país. Em outras palavras a politica fiscal busca a criação de empregos, o aumento dos investimentos públicos e a ampliação da rede de seguridade social, enfatizando a redução da pobreza e da desigualdade. Em < www.tesouro.fazenda.gov.br/pt/politica-fiscal/sobre > Os principais instrumentos da politica monetária e fiscal são as operações de mercado aberto, as chamadas “open Market” caracterizada pela compra e venda de títulos públicos no mercado; depósito compulsório sob a forma de reservas bancárias que cada banco comercial é obrigado legalmente a manter junto ao Banco Central. Em condição oposta, quando as condições de liquidez frouxa podem comprometer a estabilidade monetária. O Banco Central enxuga o mercado monetário, vendendo títulos, pagos em cheques pelos indivíduos. Isto reduz as reservas dos bancos, que são, então, obrigados a reduzir a oferta e aumentar as taxas de juros. Em < www.ambito-juridico.com.br > As reservas obrigatórias ou recolhimentos compulsórios nada mais é a exigência do Banco Central em um recolhimento em espécie monetária geralmente através de uma taxa aplicada na nos depósitos a vista, esse instrumento tem como finalidade o controle do credito concedido, manter o poder do Banco Central. Já na politica de redesconto que é conhecida como empréstimos de liquidez, o Banco Central faz empréstimos bancários com um juro mais baixo objetivando aos bancos comerciais a redução dos empréstimos o que os forçava a elevar as taxas de juros. Como a Politica monetária e fiscal não se trata de medidas exclusivas de nosso país e essa prática tem como objetivo aquecer a economia com a geração de empregos vamos a analisar o cenário econômico Europeu. Basicamente o inicio da crise financeira na zona do euro deu-se, por problemas fiscais. Alguns países gastaram mais dinheiro do conseguiram arrecadar por meio de impostos nos últimos anos. Assim, a relação do endividamento sobre PIB de muitas nações do continente ultrapassou significativamente o limite de 60% estabelecido no Tratado de Maastricht, de 1992, que criou a zona do euro. No caso da economia grega, exemplo mais grave de descontrole das contas públicas, a razão dívida/PIB é mais que o dobro deste limite. A desconfiança de que os governos da região teriam dificuldade para honrar suas dívidas fez com que os investidores passassem a temer possuir ações, bem como títulos públicos e privados europeus. Em < http://veja.abril.com.br/perguntas-respostas/crise-europa.shtml > Ainda de acordo com a reportagem da Veja.com fica claro que os primeiros temores remontam 2007 quando existiam suspeitas de que o mercado imobiliário dos Estados Unidos vivia uma bolha. Temia-se que bancos americanos e também europeus possuíam ativos altamente arriscados, lastreados em hipotecas de baixa qualidade. A crise de 2008 confirmou as suspeitas e levou os governos a injetarem trilhões de dólares nas economias dos países mais afetados. No caso da Europa, a iniciativa agravou os déficits nacionais, já muito elevados. Em fevereiro de 2010, uma reportagem do The New York Times revelou que a Grécia teria fechado acordos com o banco Goldman Sachs com o objetivo de esconder parte de sua dívida pública. A notícia levou a Comissão Europeia a investigar o assunto e desencadeou uma onda de desconfiança nos mercados. O clima de pessimismo foi agravado em abril pelo rebaixamento, por parte das agências de classificação de risco, das notas dos títulos soberanos de Grécia, Espanha e Portugal. Outra razão para a instabilidade na Europa é o fracasso evidente das políticas praticadas pelas autoridades. A limitação da taxa de intercâmbio, por exemplo, uma taxa bancária paga por retalhistas quando é efetuado um pagamento com cartão, não só irá aumentar as taxas bancárias pessoais, visto que os bancos irão querer reaver o dinheiro perdido derivado a esta limitação, mas as margens de lucro dos retalhistas também aumentaram, visto que raramente baixam o preço derivado aos seus custos terem sido reduzidos. Em < http://veja.abril.com.br/perguntas-respostas/crise-europa.shtml > Outra questão bastante significativa que tem acelerado de forma notável o declínio da Europa é a política de austeridade restrita, a qual a maioria dos países da União Europeia adotou. Seria mais lógico para a Europa inspirar-se em países como os Estados Unidos, o qual conseguiu sair da crise económica, estimulando assim o mercado em vez de se concentrarem em reduzir o défice. O desemprego na zona do euro de acordo com a revista veja matéria do de 01 de outubro de 2013 manteve-se estável em 12% em agosto, segundo dados da agência oficial de estatísticas da União Europeia, Eurostat. O número de pessoas desempregadas caiu para 19,178 milhões em agosto, ante 19,183 milhões em julho. Contudo, a taxa de desemprego de julho foi revisada para baixo, a 12%, após ter sido anteriormente registrada em 12,1%. Sem saber da revisão do mês anterior, economistas previam que a taxa de desemprego ficasse estagnada em 12,1%. Em maio e junho a taxa estava em 12,1%. Em < http://veja.abril.com.br/noticia/economia/desemprego-na-zona-do-euro-fica-em-12-em-agosto > | |
Conclusão Através desse trabalho pode-se concluir que a Politica fiscal e Monetária impacta diretamente na economia atuando como instrumento de controle da oferta da moeda e das taxas de juros, afetando o nível de preços e o crescimento de um país e tendo como objetivo diminuir os níveis de endividamento dos governos visando gerir os recursos e obrigações com intuito de crescimento econômico. Com relação ao Cenário Econômico Europeu fica clara a necessidade de que o Banco Central Europeu precisa modificar o papel econômico com o único objetivo de estabilizar os preços e dar o devido suporte a economia para que se tenha a estabilidade empregatícia dos países que fazer parte da zona do Euro. | |
Referências bibliográficas Âmbito Juridico. Disponível em: http://www.ambito-juridico.com.br. Acesso em: 28 nov. 2013. Estadão. Medidas de Austeridade. Disponível em: http://www.estadao.com.br/noticias/internacional,europeus-protestam-contra-medidas-de-austeridade,1037827,0.htm. Acesso em: 29 nov. 2013. Fazenda. Gov.; Politica Fiscal. Disponível em: https://www.tesouro.fazenda.gov.br/pt/politica-fiscal/sobre. Acesso em: 28 nov. 2013. Global Voices Online. Crise Econômica. Disponível em: http://pt.globalvoicesonline.org/2013/07/16/crise-economica-europeia-quando-a-solucao-e-na-verdade-o-problema. Acesso em: 29 nov. 2013 Info escola. Economia. Disponível em: http://www.infoescola.com/economia/politica-fiscal/ Acesso em: 28 nov. 2013. Mundorama. Efeitos da Crise no Cenário Europeu. Disponível em: http://mundorama.net/2012/08/01/os-efeitos-da-crise-no-cenario-politico-europeu-por-pedro-henrique-de-souza-netto/. Acesso em: 28 nov. 2013. Revista Veja. Crise na Europa. Disponível em: http://veja.abril.com.br/perguntas-respostas/crise-europa.shtml. Acesso em: 29 nov. 2013 Teia Global. Politica Monetária. Disponível em: http://teiaglobal.wordpress.com/2010/03/17/entendendo-a-politica-monetaria-do-brasil/ Acesso em: 28 nov. 2013. |
*Esta matriz serve para a apresentação de trabalhos a serem desenvolvidos segundo ambas as linhas de raciocínio: lógico-argumentativa ou lógico-matemática.
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