Como a inteligência artificial pode nos substituir

Fundamentos em administração

COMO A INTELIGENCIA ARTIFICIAL PODE NOS SUBSTITUIR?

1. Abordando os aspectos negativos: um dos maiores medos que a raça humana tem em relação a inteligência artificial se dá pela possibilidade de substituição da capacidade humana pela capacidade robótica. A questão é que desde sempre criamos coisas mais evoluídas. Substituímos o andar das pernas pelas rodas de carroças e as carroças pelos carros. Quando os primeiros automóveis foram criados e tornaram obsoletos outros meios de transporte, pessoas que os produziam tiveram que ou adaptar-se ou desistir. A equação continua a mesma, não há motivos para continuar no passado apenas porque tem-se medo de não ser mais útil, na verdade é exatamente esse medo que estagna pessoas e quem não se aprimora é deixado para trás.
2. As máquinas não estariam nos substituindo, mas sim fazendo coisas por nós enquanto nossa real capacidade é empregada de forma mais eficiente: não há motivo para uma linha inteira de produção precisar de pessoas para apertar apenas parafusos. Segundo a BBC, em artigo publicado no ano de 2015, o trabalho humano só seria substituído em funções que demandariam entrar em lugares apertados, montar ou manipular pequenos objetos enquanto trabalhos onde negociar, ajudar pessoas e apresentar ideias originais são requisitados, ou seja, trabalhos onde a confiança ENTRE humanos é necessária, a substituição seria improvável. Mesmo em aplicativos como Watson, que assistem pessoas juridicamente até mesmo mais eficientemente que advogados de verdade, a utilização seria restrita a processos que não necessariamente precisem de um humano. Por exemplo: se você se envolve em uma batida de carro é muito mais prático usar o Watson pois seu problema não envolve emoção, mas se um ente querido saísse machucado desse acidente, então sua preocupação seria conseguir justiça, você precisaria olhar nos olhos do advogado e saber que ele faria de tudo para vencer.
3. Abordando aspectos positivos: a Inteligência artificial pode prever eventos clínicos. Por exemplo o novo algoritmo desenvolvido dela Google em parceria com a Verily que conta com machine learning para escanear e analisar a parte de trás do olho humano. Os dados são compilados em um software, incluindo a idade do paciente, sua pressão sanguínea e até mesmo detalhes como o fato de a pessoa ser fumante, ou não. Então, o algoritmo prevê o risco daquele paciente sofrer um ataque cardíaco ou apresentar doenças do coração. Atualmente o método usado para identificar os ataques é um exame de sangue com taxa de certeza de 72%, apenas 2% a mais que o método da Google.

...