Como enfrentar a concorrências

Como enfrentar a concorrência?

Com tecnologias avançadas, conhecimentos abundantes e grandes evoluções, as organizações têm se superado não só por exigência da clientela, mas também por necessidade. A concorrência de fato é grande, e exige proatividade para saber lidar com este fato. Grandes organizações têm tido problemas por não saberem lidar com ela, são reativas e tomam atitudes que aparentam ser óbvias, porém, resolve "aparentemente" o problema, mas o agravando a longo prazo. Enquanto isso, organizações tomam atitudes proativas e a longo prazo, superando as demais concorrentes.

A concorrência não é necessariamente um problema, afinal, é ela que impulsiona a melhoria do mercado e sela a competitividade pelo melhor produto. Ela desafia a empresa a ter maior qualidade, levando à criatividade e inovação. Então primeiramente é necessário ter essa visão de uma competição saudável.

Como reação, empresas tendem a tentar vencer a concorrência baixando o preço e essa, quase sempre, não é a resposta. Essa atitude pode levar a falência porque acaba se tornando um ciclo entre as organizações, onde todas vão baixando o preço em relação as outras. A resposta para essa questão poderia ser simplesmente a melhoria do serviço ou produto, que essa organização oferece, deixando de baixar o preço e investindo nela mesma. Assim buscando o diferencial, gerando preferência para os clientes. A Michelin (uma das principais fabricantes de pneus do mundo) serve como exemplo, investiu em seus pneus, aumentado a durabilidade, tornando-se preferência entre os clientes.

O investimento no Marketing da empresa, com propagandas e ofertas pode ser uma boa opção, porém, poderá prejudicar a organização a longo prazo. Ao ver as ofertas os clientes virão, mas apenas por um momento, logo depois de aproveitarem as ofertas a organização começará a declinar. Esse é o perigo de não analisar os problemas internos da organização. É necessária uma visão do todo, porque, a resposta para estar à frente, pode ser uma melhoria no tempo de entrega do produto ou no atendimento dentro da organização.

Recolher informações é a base para enfrentar a concorrência. Ter conhecimento da preferência da clientela e o que está à atraindo para si ou para outras organizações ajudará na decisão a ser tomada. Perguntas como "por que os clientes me preferem?" ou "por que os clientes preferem eles?" podem ajudar na escolha da opção. Adquirir informações de dentro da organização também é importante, o feedback da própria organização ajudará na descoberta de problemas interiores.

Mediante a concorrência, a proatividade visa observar a situação e escolher a melhor opção. Segundo Senge (1999, p.121) "Um comportamento agressivo em geral, produz um efeito contrário ao pretendido". A reatividade sem analisar o ambiente que será influenciado não é a resposta. Observar as falhas de seus concorrentes, também pode ser um norte para estar à frente. David Vélez ao se aborrecer com o atendimento bancário presencial, criou o Nubank, uma empresa startup brasileira de serviços financeiros, atuando como operadora de cartões de crédito, controlado totalmente por um aplicativo, livre de tarifas e anuidade e "principalmente filas". Em 2016 faturou R$ 77 milhões. A escolha de