Complexo Brique da Redenção

EMPREENDEDORISMO E TURISMO LOCAL

Complexo Brique da Redenção

Lane Helena Tosca Toldo

Jonathan da Rocha - Éverton Cristiano Mancuso

Carlos Renato da Silva Conceição - Andre Luiz Radunz

Professora Tutora Patrícia Cunha

Centro Universitário Leonardo da Vinci - UNIASSELVI

Gestão de Turismo (GTU 0018) – Prática Acadêmica - Módulo-I

14/06/14

RESUMO

Este documento vem apresentar de forma prática e realista, conhecimentos sobre a implantação e o desenvolvimento do empreendedorismo e do turismo local dentro do Brique da Redenção e, mostrar seu valor agregado dentro da economia social, tendo a criatividade humana como influência principal, desde o início de todos os tempos, junto ao comércio informal. Proveniente de atividades ligadas ao aproveitamento de objetos, considerados hoje, como relíquias e até excelentes adornos que, misturados, formam o conjunto arquétipo (inspiração, modelo) material nos recintos e recantos mais atuais, causando grande impacto na geração de renda através dos usos e re-usos, tanto in-natura (originais) ou reestruturados, reformados, restaurados, criando riquezas internas no país e, sequer, causar gastos, nem usufruir de proventos governamentais ou empresariais de alto porte. Evento que foi abraçado pelo povo municipal, com muita garra e dedicação avançando rumo aos novos horizontes agregando diversidades em trabalhos criativos e distintos com expectativas de qualidade de vida, focando e motivando a geração de renda. Logo, empreendedores de sucesso.

Palavras-chave: Empreendedorismo. Turismo Local. Brique da Redenção.

1 INTRODUÇÃO

O trabalho visa apresentar o empreendedorismo (criar riquezas, novos mercados, agregar valor), o turismo local através do evento hoje considerado: Complexo Brique da Redenção, assim sendo, o maior evento dominical permanente de turismo, sócio, cultural e lazer. Mostrar o evento desde quando começou até o presente momento. A trajetória de desenvolvimentos e expansões, a criação das inovações empreendedoras, quase uma tradição gauchesca, que recebe visitantes de todos os estados brasileiros, turistas de todas as partes do mundo, expor as suas características principais e, explicar “[...] a inserção econômico-histórica do Brique da Redenção,” de acordo com Abrahão (1997, p. 15).

Oficializado como Patrimônio Cultural do Estado do Rio Grande do Sul, é localizado em Porto

Alegre, em área privilegiada, central da capital dos gaúchos, conhecida como Parque da Redenção.

Surgiu de exemplos consagrados, superou os mestres e tornou-se exemplar, para o empreendedorismo de outros tantos eventos no mesmo local, agindo em novas conquistas e nos resgates da qualificação econômica e das oportunidades, para as sociedades e as comunidades, muito além da atual globalização, pois que permanece e agrega valor no âmbito municipal, assim sendo que, estendeu seus tentáculos, também aos sábados, como excelente modelo a ser usado.

2 BRIQUE DA REDENÇÃO

Voltado para a comunidade local, expandiu e reconhecidamente, conquistou conceitos e fama internacional, para um bem muito maior: a valorização da economia interna do país, sem sequer grandes investimentos, apenas criatividade e boa vontade dos participantes, que “[...] sobreviveu à concorrência dos shoppings aos domingos, gozando de carinho especial por todos aqueles que o conhecem e freqüentam,” de acordo com Dos Santos (2013, p. inicial).

Após 36 anos de existência, abriga na extensão de 750 metros, quatro segmentos oficiais distintos e um subssegmento no complexo empreendedor, conforme dados abordados a seguir:

2.1 SEGMENTO ANTIQUÁRIO

O foco inicial. O começo do evento dominical permanente. Que na época surgiu como novo mercado empreendedor, isto é, inovando com o que já havia deixado de existir, com o que já parecia ultrapassado, tinha o nome de ‘Mercado das Pulgas’, uma vez que se tratava de expor objetos em desuso ou considerados velhos, assim como: esvaziar a garagem, parecendo, em alguns momentos, estórias infantis do Pato Donald e, as raridades dos objetos trazidos do exterior, que já se tornavam em raros e valiosos, transformando-se em exemplo mundialmente exemplar em qualidade e organização, para colocar na vitrine o ainda inexplorável no município, e disponibilizar aos colecionadores das modas e dos estilos de todas as épocas passadas, o que surgia para os decoradores e para as novas criações, desde artistas plásticos a artesãos e fabricantes de grandes indústrias de mobiliários, que começavam a unir em belíssimas combinações retro (novo conceito), nos mobiliários e em todo tipo de artefatos e manufaturas, além de jóias e uma série quase incontável de inovações, para o regalo do visual, do conforto e dos investimentos.

Os boxes, denominados pela divisão simbólica do local, transformam-se em lojas ao ar livre, pois que oferecem artigos antigos, livros raros, discos e moedas, selos, objetos fora de linha, épocas,

Décadas, além de obras de arte em móveis, cristais, porcelanas, bronzes, os atualíssimos brechós (foi moda, seminovos), entre outros, curiosidades. Atrativos muito procurados pelos colecionadores,

turistas e investidores. Além de apreciadores, há quem queira alugar os objetos e/ou móveis e vestuários ou perucas, como produtoras de comerciais, filmes e diretores de peças de teatro. É a união do passado às necessidades atuais e visuais.

O Brique da Redenção abriga no seu escopo (contempla o projeto) também, as solenidades de abertura oficial da Semana de Porto Alegre, desde 1978, quando na data de seu aniversário, isto é, o

festejo comemorativo do aniversário Brique da Redenção, segmento Antiquários, como o “[...] evento que não podemos deixar de mencionar é a festa de aniversário do Brique,” de acordo com Abrahão (1997, p. 25), que não só coincide com o aniversário da cidade de Porto Alegre, como lhe presta homenagens.

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