DESENVOLVIMENTO ECONOMICO LOCAL
Por: Marisa Blume • 17/10/2015 • Trabalho acadêmico • 1.636 Palavras (7 Páginas) • 175 Visualizações
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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO
CURSO BACHARELADO EM ADMINISTRAÇÃO
MARISA INES BLUME
DESENVOLVIMENTO ECONOMICO LOCAL
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São Carlos - SC
2012
MARISA INES BLUME
desenvolvimento ECONOMICO LOCAL
Trabalho apresentado ao Curso Bacharelado em Administração da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, para as disciplinas de Teorias da Administração I, Comunicação e Linguagem, Sociologia e Filosofia.
Orientadores: Samara Headley, Marcelo Silveira, Wilson Sanches e Márcia Bastos.
São Carlos - SC
2012
A REESTRUURAÇÃO CAPITALISTA E A CRISE DOS ESTADOS NACIONAIS
A reestruturação capitalista ocorre a partir da década de 1970 sucedendo a mudanças nos sistemas de globalização, de flexibilidade, de produções entre outros.
Surge então um novo ambiente no qual a internet passa a ser fundamental para o desenvolvimento regional.
As reformas vistas nos anos 70 mostram que tem mais concentração de capital, fazendo com que os estados nacionais fossem perder forças quanto a sua situação financeira.
A crise dos estados nacionais nada mais é dos que a vitória absoluta do mercado auto-regulador.
AS POLITICAS BRASILEIRAS PARA O DEDESENVOLVIMENTO LOCA
Desenvolvimento local é um ambiente onde se desenvolvem linhas produtivas de redes econômicas e sociais. Os objetivos das políticas de desenvolvimento regional/local são de gerar mais empregos de aumentar a competitividade nas empresas e o crescimento da economia local.
No final de 1980 as políticas de desenvolvimento sempre estavam presentes nas políticas do governo central. Elas eram divididas em política de desenvolvimento regional especifico e/ou regional integrada.
O primeiro tipo de superintendências criado no Brasil tinha como objetivo a geração de empregos, diminuição socioeconômica e o aumento da estrutura produtiva local.
Outro modelo que foi criado tinha como idéia central a intervenção estatal federal para todas as regiões do Brasil.
O ponto em comum entre estas duas criações foi que elas eram formuladas e implementadas de cima para baixo, ou seja, de modo que as regiões mais necessitadas ganhassem primeiro os investimentos federais.
Na crise fiscal do país em 1980 é importante frisar o fim considerável do padrão de financiamentos da economia e a consequênte alterações das contas publicam dos governos subnacionais, o que exigia mudanças a estrutura tributária e a divisão de governo federal e os subnacionais.
A constituição de 1988 teve como êxito o fortalecimento dos governos subnacionais, o principal esforço era impor maiores poderes para os governos.
Em 1990 a combinação da globalização comercial, produtiva e financeira foram características fundamentais para a hegemonia da orbita de governo e da política de desenvolvimento regional/local. A partir daí o governo não conseguiu criar condições para modificar as políticas de desenvolvimento regional/local mesmo por que a crise fiscal era de baixa preferência.
Dentro deste âmbito surge a necessidade de rediscutir a política de desenvolvimento regional/local. O primeiro resultado obtido foi que a atração de indústrias não era um quesito suficiente para ocasionar o desenvolvimento. No percorrer do sistema de guerra fiscal ficou visível que a licença de beneficio fiscal e financeiro foi prejudicada notavelmente depois que criaram a Lei e Responsabilidade Fiscal, de 2000.
Na década de 1990 o espaço de concorrência deixou de ser exclusivamente externa e passando a ser também interna. No começo o Brasil empregou o uso de estímulos fiscais voltados para poderosas empresas. Esperava-se que a instalação de uma fabrica de automóveis, por exemplo, atraísse empresas que complementassem essas fabricas (como por exemplo, fabricas de autopeças) e que gratificariam o estado e/ou município diante a renuncia fiscal, alem de gerar mais empregos. Mas o que se viu foi ineficiência, pois foram criados inúmeros problemas fiscais.
O emprego de políticas de desenvolvimento nos governos subnacionais atravessa a busca de soluções de caráter estrutural com o beneficio fiscal imediato. Produzir situações qualitativas na extensão territorial (como centros de estudos) passou a solicitar o respeito às características locais. Com isso alguns governos subnacionais instituíram fóruns de discussão, visando conduzir frente ao novo contexto das políticas de desenvolvimento regional/local.
As agencias de desenvolvimento são organismos criados para promover o desenvolvimento de um determinado espaço diferenciando-se das superintendência já existentes.
Esses novos arranjos institucionais têm como principal objetivo a geração de empregos e renda em um espaço onde o desenvolvimento sucedendo de forma integrada, complementar, endógena e inovadora.
As Agencias Regionais de Desenvolvimento são institutos de promoção econômica criados como empresas. O foco dessas agencias são pequenas e medias empresas que juntas oferecem ganhos competitivos.
Com a constituição de 1988 os municípios tiveram um crescimento nos serviços urbanos e de gestão local democrática.
AS AÇÕES EMPREGADAS PARA PROMOÇÃO DO DESENVOLVIMENTO ECONOMICO LOCAL
A região oeste de Santa Catarina caracterização por prevalecer mais a agricultura familiar. Sua economia é baseada principalmente na agropecuária.
A economia da região é composta por comércios, pequenas, médias e grandes empresas alem de agricultores, também chamados de “agricultura familiar”. É importante frisar de que a agricultura familiar atualmente corresponde cerca de 70% de produtos alimentícios do Brasil.
A região Oeste de Santa Catarina foi considerada um “modelo de desenvolvimento agrário”, pois nas décadas de 1960 e 1970 a economia da região composta de agroindústrias e a produção agricultura familiar com o incentivo do estado.
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