DIAGNÓSTICO, SOLUÇÃO E CAMPANHA MOTIVACIONAL APRESENTADO À CASA CEARÁ.

DIAGNÓSTICO, SOLUÇÃO E CAMPANHA MOTIVACIONAL APRESENTADO À CASA CEARÁ.

A  SC Soluções em Consultoria, em atendimento a Casa Ceará, fez levantamento prévio das informações necessárias para apresentar as soluções cabíveis às deficiências que ocorrem com os setores como: caixa, almoxarifado, administrativo, T.I, limpeza, que não se sentem parte integrante da equipe de vendas.

Em pesquisa pessoal feita com os colaboradores, através de um questionário,  foram abordados temas que levam a refletir e se posicionarem quanto as suas expectativas em relação a empresa. Dentro deste levantamento observamos que um percentual de 50% encontram-se satisfeitos com seu ambiente de trabalho e serviço executado, 85% mostram-se insatisfeitos e os 15% restantes são indiferentes ao caso, razão pela qual alguns setores sentem-se satisfeitos com sua tarefa, porém não se veem como parte integrante da organização.

Dentro deste contexto, foi-se verificado que a teoria a ser aplicada em uma campanha motivacional para tais colaboradores seria a TEORIA DOS DOIS FATORES, onde deveria ser trabalhado aspectos de satisfação e insatisfação por parte deles. Que se uma pessoa se sente Insatisfeita com sua tarefa realizada, não quer dizer que não seja satisfeita profissionalmente, ou se ela se mostra insatisfeita profissionalmente, não quer dizer que sua insatisfação seja também com o ambiente e tarefa executada.

FALAR DA TEORIA....

TEORIA DOS DOIS FATORES

Tal teoria foi desenvolvida pelo americano Frederick Herzberg. Teve como base entrevista com diversos profissionais da área. Visava identificar, através de questionamentos, os fatores que causavam a satisfação e a insatisfação dos empregados no ambiente de trabalho.

Através desses relatos, houve a divisão em dois fatores: motivacionais (os que agradavam) e higiênicos (os que desagradavam), procurou estudar o comportamento e a motivação das pessoas dentro da empresa.

FATORES MOTIVACIONAIS

Referem-se ao conteúdo do cargo, ou seja, às tarefas e às atividades relacionadas com o cargo em si, incluindo a liberdade de decidir como executar o trabalho, uso pleno de habilidades pessoais, responsabilidade total pelo trabalho, definição de metas e objetivos relacionados ao trabalho e auto-avaliação de desempenho. São os chamados fatores satisfacientes. A presença produz motivação, enquanto a ausência não produz satisfação. Também chamados de intrínsecos.

Frederick Herzberg concluiu que os fatores que levavam à insatisfação profissional nada tinham a ver com aqueles que influenciavam na produção de satisfação dos trabalhadores. Assim, percebendo que os fatores que causavam a satisfação dos trabalhadores, estava relacionado diretamente ao seu trabalho, à tarefa desempenhada, sua natureza, responsabilidade, promoção dentre outros fatores.

Herzberg constatou ainda, que os fatores que causam a insatisfação dos empregados são puramente ambientais, que não se relacionam com a tarefa desempenhada, e sim, relacionada à natureza das relações interpessoais, condições do ambiente de trabalho, salário etc.

FATORES HIGIÊNICOS 

Nesta teoria, os fatores higiênicos são aqueles necessários para evitar que o funcionário fique insatisfeito em seu trabalho, porém, eles não são capazes de fazer com que ele se sinta completamente satisfeito. Para o autor, o oposto de satisfação não é a insatisfação, mas nenhuma satisfação. Bem como, o oposto de insatisfação não é a satisfação, mas sim, nenhuma insatisfação.

Com isso, vale frisar, que esses Fatores Higiênicos, dizem respeito às condições físicas do ambiente de trabalho, salário, benefícios sociais, políticas da organização, clima organizacional, oportunidades de crescimento, etc. Segundo Herzberg, estes fatores são suficientes tão somente, para evitar que as pessoas fiquem desmotivadas. A ausência desmotiva, mas a presença não é elemento motivador. São chamados fatores insatisfacientes, também conhecidos como extrínsecos ou ambientais.

Diante de tudo que foi exposto, apresentamos um projeto de valorização e reconhecimento aos colaboradores, que, não veem que precisam apenas serem reconhecidos  financeiramente, mais a valorização vem de algo mais abrangente, onde o ser humano sente-se importante dentro da organização em que está inserido.