DIFERENÇA ENTRE RECUROS HUMANOS E GESTÃO DE PESSOAS

DIFERENÇA ENTRE RECUROS HUMANOS E GESTÃO DE PESSOAS

RH era uma função mecânica na empresa. Onde realizava as funções de acordo com as necessidades da empresa. Não se importavam com as adversidades do ser humano que cada colaborador é. Tratavam mesmo como máquinas. Por isso a expressão “mecânica” é ideal para definir a função do praticamente extinto RH.

Porém, com o tempo perceberam que os resultados obtidos ao usar esse método não eram os esperados. Foi aí que a gestão de pessoas tomou força, entrou mesmo nos novos métodos organizacionais e hoje além de realizar as atividades que antes eram do RH, como pagamento de salário, admissão e demissão e avaliação, faz também toda a relação entre a empresa e o colaborador. Mas a mudança não foi apenas no nome. Apesar de o objetivo ser o mesmo, a essência de como é feito muda. No lugar de buscar apenas resultados, a gestão de pessoas trabalha junto ao colaborador incentivando, inovando, melhorando e ouvindo a cada um, despertando assim o desejo de trabalhar.

Mas de que forma? – Mostrando as vantagens que um serviço de qualidade traz. Enfim, ela visa primeiramente o ser humano que cada colaborador é, para depois se importar com os resultados. Visto que o colaborador passa em média 8h por dia na empresa, é importante que ele se sinta valorizado. Sinta que a empresa é uma extensão da casa e da família dele. E isso não apenas nos primeiros dias de trabalho ou nas primeiras horas do dia não. A valorização começa desde a entrevista de emprego até o encerramento das atividades do colaborador com a empresa. É importante saber e lembrar que priorizar o ser humano traz excelentes resultados e todos, desde os colaboradores até os diretores e presidentes serão beneficiados.

GESTÃO DE PESSOAS – CONCEITO (O QUE É?)

Gestão de pessoas é basicamente e o departamento dentro da empresa que é responsável por administrar e gerir o capital humano. Que muita gente se refere como departamento pessoal. Na verdade, é como se fosse o coração da organização já que todos os processos pessoais dos colaboradores passam por essa área.

Obviamente, uma empresa é feita de pessoas e são essas pessoas que irão garantir o sucesso ou a falta dele dentro da organização. De nada adianta você ter todo o dinheiro do mundo para investir em algo se você não investe nos talentos que irão te ajudar a alcançar o patamar desejado. A gestão de pessoas vai atender as necessidades dos funcionários e garantir que estejam dentro dos cargos que tem capacidade de estar.  Quando esse controle não é mantido, provavelmente teremos problemas em gerir o time. Isso pode gerar conflitos internos, alta rotatividade do pessoal e a consequência disso é a baixa lucratividade.

Para evitar a desmotivação do funcionário, é extremamente importante resolver os conflitos das equipes, já que elas impedem o desenvolvimento. E por avaliar as competências e o perfil de cada colaborador para melhor distribuição das funções. Acredito que muitos de vocês devem estar de questionando: “Será mesmo tão necessário isso?” “Outra pessoas de outro departamento não pode fazer isso?” “Qual a importância da gestão de pessoas dentro da empresa?”. E eu afirmo que “sim! É necessário ter um gestor de pessoas! Não! Outro funcionário de qualquer outro departamento não é adequado para exercer essa função!”. A gente pode entender a importância da gestão de pessoas na empresa por raciocinar da seguinte forma: A empresa é formada por pessoas. Pessoas tem personalidades, ambições e incentivos diferentes. Então é sim necessário ter alguém com capacidade para resolver os conflitos, cuidar dos interesses dos funcionários e ficar atentos a quaisquer fatores que ameacem o desenvolvimento de tarefas e garantirem que todos continuem motivados dentro da organização. Isso é importante porque resulta no crescimento continuo.

Resumindo então, a gestão de pessoas é fundamental para alcançar os objetivos e metas que a empresa almeja. Afinal, empresas são resultados de pessoas!

O GESTOR DE PESSOAS

Gestor não é aquele que faz com que as pessoas façam coisas. Embora gerir pessoas passe a noção de gerente, ela ultrapassa essa ideia. Não é alguém que dirige, que leva adiante. O gestor é aquele com capacidade para concertar (com c, mesmo. No sentido de concerto musical onde o concertante GUIA os músicos), ou seja, guiar as competências, habilidades e capacidades do pessoal para elevar os objetivos, missão e visão da organização seja ela pública ou privada. Ou seja, é alguém que exerce uma liderança sem que ele seja exclusivamente o único líder, mas sim alguém que lidera esse processo de elevação das condições de ação de um grupo de pessoas. É como se preenchesse uma única pessoa com atividades de gerente, atividades pedagógicas e de coaching. É realmente um conjunto de situações de interface que fazem com que a gestão de pessoas seja decisiva como um diferencial importante nas organizações.

O objetivo ou meta do gestor de pessoas é o manejo do estoque de conhecimento que há na organização dentre os colaboradores. Todos temos um tipo de conhecimento ou tácito ou explicito. O tácito vem de nossas experiências, da nossa vivencia. O explicito é mais acadêmico, ambiental, social. E é a junção desses dois tipos que compõe o nosso estoque de conhecimento.

Antigamente usava-se a expressão RH ou recursos humanos como vimos no inicio, porque com ela se pensava em humanos apenas como recurso. Mas o gestor de pessoas é um gestor de talentos que lida com o desenvolvimento humano, com a capacidade de fazer projetos. Um gestor de pessoas sabe que uma das medidas de inteligência da organização é a capacidade das inteligências serem parceiras umas das outras e elevarem a condição.

O gestor é alguém que lidera, e para liderar precisa entender que ao exercer o poder, a intenção desse poder é de servir e não de se servir. Sabemos que todo poder que em vez de servir, se serve, ele não serve. A autoridade é um serviço prestado à empresa. É aquela velha regra dos três mosqueteiros. Alguém sabe me dizer a regrinha? Isso! Gestão de pessoas é exatamente isso! Um por todos e todos por um. Esquece aquele ditado egoísta que diz que é cada um por si e Deus por todos. Nós devemos nos gerir conjuntamente.