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De geração em geração fundamentando nossa história

Por:   •  27/10/2015  •  Trabalho acadêmico  •  2.737 Palavras (11 Páginas)  •  110 Visualizações

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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO 3

2 DESENVOLVIMENTO 4

3 APRECIAÇÕES........................................................................................................9

4 CONCLUSÃO.........................................................................................................11

REFERÊNCIAS.........................................................................................................12

1 INTRODUÇÃO

Atualmente existem três gerações de colaboradores dentro das organizações, cada um com sua cultura, valores e contexto histórico.

O presente trabalho apresenta uma resenha crítica ao artigo "Quem é a Geração Y" dos autores Pilar Garcia, Guido Stein e José Ramon, que identifica as características das gerações X e Y, assim como seus valores e motivações e cenários macroeconômicos que as influenciaram. Apontará os tipos de líderes organizacionais de cada geração, descrevendo meios pra minimizar conflitos e melhorar o desempenho na liderança em busca de melhores resultados.

2 DESENVOLVIMENTO

De geração em geração fundamentando nossa história

O artigo “Quem é a geração Y” revela que as organizações têm agora uma nova característica: diferentes gerações de profissionais, visando melhoria nos negócios. Creio que é um ótimo sinal, tendo em vista que tal diversidade contribui para erradicação de preconceitos, mesmo que não seja este o real motivo. Com tantas diferenças no âmbito profissional, para melhor convivência é necessário conhecer e compreender valores e culturas da geração Y, nascida nos anos 80.

A proximidade de idades não e suficiente para considerar um grupo parte da mesma geração. É preciso Identificar e considerar o que aqueles indivíduos viveram historicamente, o que influencia seus princípios, valores e cultura.

Geração X

Os integrantes dessa geração são descritos pelos autores como os nascidos entre as décadas 60 e 80 que vivenciaram acontecimentos importantíssimos na política mundial como a Guerra Fria, o ataque dos Estados Unidos à Líbia, a queda do muro de Berlim. Época de dos últimos grandes estadistas como Mikhail Gorbatchov, Ronald Reagan, Margareth Thatcher.

Reagem com certo cinismo e desilusão em relação aos valores e seus pais. São mais desconfiados e mais difíceis de serem influenciados pelos meios de comunicação e marketing. Geração da MTV, Nirvana.

Socialmente, o surgimento da AIDS foi um acontecimento que marcou essa geração em 1981. As pessoas não tinham informações específicas da doença, o que motivou uma mudança de comportamento, mais resultante na próxima geração.

Diante de tantas incerteza e sensação de mudança, ao ir ao cinema, esses jovens podem ter assistido a Blade Runner (1982), um dos maiores representantes do movimento cultural conhecido como cyberpunk. A atual geração pode desconhecer que as origens ideológicas de alguns de seus ícones culturais como Matrix, partam da visão apocalíptica e obscura, própria da evolução do movimento punk.

A geração X ficou muito surpresa quando, no início do século 21, deixaram de serem, vistos como “a geração que viveu a grande mudança cultural”, essa mudança ficou antiga em menos de dez anos.

Os jovens vêem a experiência dos X como “ruptura e evolução”, uma antiguidade a mais. Em parte, a geração Y roubou os sonhos da geração X e a destronou antes que esta tivesse tempo de reagir. Pode ser que a falta de compreensão dos valores e motivações da geração atual venha de um rancor por parte dos X.

Em meados dos anos 80, surgiu uma subcategoria da geração X, os yuppies (jovens profissionais urbanos), caracterizada pelo alto poder aquisitivo e anseio pelo sucesso social, profissional e econômico, acredito que a parti daí, surgiu a sociedade materialista e consumista em que vivemos hoje.

No final dos anos 80, o termo yuppie começou a soar negativamente devido ao esgotamento de um estilo de vida “vale-tudo” para sucesso social e econômico. Alguns levaram ao extremo essa filosofia: os dinkies, casais que não tiveram filhos ou adiaram constituir família para se dedicarem a suas carreiras. Costumam ser grandes profissionais, motivados pela manutenção do seu nível socioeconômico. São criticados pelo egoísmo e por deixarem o consumismo prevalecer sobre a família e outros valores.

Geração Y

Nascidos entre os anos 80 e 90, filhos desejados e protegidos por uma sociedade preocupada com sua segurança. São crianças alegres, seguras, cheios de energia. Geração dos Power Rangers, da internet e acredito das grandes evoluções tecnológicas.

Vivem a democracia, a meu ver maior conquista social e política da geração. Não tiveram grandes acontecimentos sociais como os X como Woodstock e maio de 1968. Esses jovens ainda se surpreendem por seus pais terem vivido em uma época de tirania. São capazes de recusar uma oferta de emprego por não poderem desfrutar de sua vida pessoal, ai é que temos que encontrar o equilíbrio entre o pessoal e profissional.

Parecem saber exatamente o que querem, nesse ponto discordo em parte, acho que a partir do momento em que decidem que carreira seguir e o que lhes satisfazem sim, mas até tomarem essa decisão, estão totalmente perdidos ou pelo menos a maioria desses jovens.

Os Y são silenciosos, não reivindicam, não polemizam, não pedem autorização, apenas agem. E no profissional são mais esperançosos, diferentemente da geração X que têm uma visão mais cética. São mais decididos devido à maior formação e diante da hierarquia são educados e não sentimentais como as gerações anteriores.

A integração da geração Y no mercado de trabalho tem sido complicada. Vêm ao mundo com asseio por transformação, mudança e se sentem a “geração excluída”. A maioria são filhos únicos e suas mães, também na maioria, trabalham e quase não têm possibilidade de conciliar a vida profissional com a pessoal.

Dos jovens que têm entre 16 e 24 anos 91,6% são usuários da internet, Já se acostumaram à informação visual imediata e à realidade em 3D. Não desenvolvem a paciência, não aprenderam a desfrutar de um bom livro.

Querem resultados não processos. Diante dessa afirmativa dos autores me arrisco em dizer que a era tecnológica em que vivemos

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