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De volta ao escambo

Por:   •  7/10/2015  •  Trabalho acadêmico  •  435 Palavras (2 Páginas)  •  396 Visualizações

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS

CAMPUS ARAPIRACA

Disciplina: Gestão Mercadológica

Professora: Emanuelle de Sáles Oliveira.

Aluna:Karleany Mendonça de Lima

Curso: Administração    Período: 6°        

DE VOLTA AO ESCAMBO?

        

O ato de troca, o escambo, era usado como forma de comercio entre as civilizações desde os primórdios. Com o desenvolvimento das relações humanas, esse ato foi substituído pelo uso da moeda e diversos outros meios de transações, tais como cartões e cheques, porém esse sistema de troca não foi extinto, ganhando uma nova roupagem e passando ser conhecido como permuta.

No inicio da civilização humana praticava-se o escambo, simples troca de mercadoria por mercadoria, sem equivalência de valor. Quem queria comprar dependia de outra pessoa precisar de seus produtos também, exemplo: se a pessoa tem peixe e quer arroz, precisava encontrar alguém que tivesse arroz e quisesse trocar por peixe, havendo uma troca bilateral, ou seja, entre duas pessoas. Com o surgimento de uma nova modalidade de escambo, a permuta coorporativa, essa pratica passou a ser opção de pequenas e médias empresas de diversos setores que buscam um canal adicional de vendas.

A novidade está no fato que nesse novo sistema as trocas são organizadas por redes administradora que recebe uma comissão pelo serviço. As empresas cadastradas nessas redes trocam produtos por créditos de permuta e assim podem adquirir o que precisarem, sem que o fornecedor necessariamente tenha que comprar dela. Um exemplo é um hotel que precise de camas pode pagá-las sob a forma de diárias. O fabricante de camas, por sua vez, não precisa utilizar as diárias, mas pode utilizar os créditos em hospedagem com outra coisa, de outra empresa que também esteja no grupo e aceite créditos de permutas.

A Tradaq é a pioneira e a maior rede de trocas do país e obteve um crescimento de mais de 50% no numero de empresas cadastradas, entre os anos de 2007 e 2011, passando a contar, segundo o diretor comercial Marco Del Giudice, com cerca de 1.350 negócios cadastrados para permuta.

        Dessa forma, percebe-se que a mudança em relação às praticas antigas esta no fato de que atualmente essa pratica pode ser feita de forma multilateral, ou seja, a empresa pode comprar sem que o fornecedor tenha que comprar dela também. Tronando assim, eficiente para aquelas empresas que buscam acessos a um grande número de produtos e serviços, o que mostra o potencial para que essa prática se torne mais comum entre empresas, fato comprovado também pelo crescimento de empresas cadastradas nas redes de intermediações de permuta.

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