Democratização do acesso ao mercado por meio da Educação Financeira
Por: jslagares • 2/5/2016 • Resenha • 443 Palavras (2 Páginas) • 342 Visualizações
Democratização do acesso ao mercado por meio da Educação Financeira
Os esforços da bolsa de valores de São Paulo (Bovespa) em tornar mais acessível o investimento em ação na bolsa de valores, com programas de democratização visando atrair pequenos investidores e classes sociais que antes não tinham acesso a essas informações.
No período de 2002 a 2008, foi criado um plano de democratização do mercado de capitais com compromisso de ensinar o indivíduo a atuar no mercado de valores, oferecendo condições para que ele entenda e participe dos benefícios econômicos e sociais.
Com esse trabalho, houve um aumente considerável de investidores pessoas física no mercado de ações, estimulando também, a abertura de clubes de investimento, mostrando ser possível participar de grupos com investimento equivalente à U$15,00 mensais. Programas como “Bovespa vai mil em i até você” e “Bovespa vai a fabrica”, fez o número de investidores pessoa-física disparar de 85 mil em 2002 para 536 mil em 2008.
Como resultado, se formou uma nova cultura entre investidores e empresários, onde temos um sistema capitalista com mais sócios em vez de donos e com um menor espírito patrimonialista, o que mantém uma relação saudável com a sociedade. Com isso, as pessoas começaram a entender o duplo benefício do mercado para suas vidas e ampliar seus rendimentos. Com fonte de criação de mais empregos e melhores salários, as empresas podem captar recursos para financiar seu crescimento a um custo mais baixo no mercado de capitais.
O programa “Bovespa vai até você” atingiu mais de 550 mil pessoas em todo o país, por diversos meios de comunicação e atendimento, atividades que geraram uma transformação dos indivíduos que passaram de meros consumidores a agentes sociais participativos e comprometidos com o bem comum.
Em todo o seu período, o programa de popularização da bolsa vem contribuindo para democratização da sociedade brasileira e conclui que não são incompatíveis a liberdade e a igualdade de oportunidade política. Com tudo isso, entendemos que, também era necessário assumir um papel de liderança na criação de uma nova cultura de participação e mobilização da sociedade em pró ao bem social.
Bens e ganhos devem acompanhar o desenvolvimento e qualidade nos campos social e ambiental, ou seja, prover um esforço comum para vencer a desigualdade. É nesse quadro que se insere a ideia de capital social estabelecendo redes de cooperação para produção de bens coletivos, somente a democracia mais ampla pode ser uma ferramenta para a superação de questões como violência urbana, desemprego, analfabetismo, má qualidade de educação e saúde pública.
Com base nessas ideias e agindo em conjunto de forma organizada, empresários, trabalhadores e outros grupos sociais podem-se mobilizar para conquistar seus objetivos, atuando de maneira decisiva e complementar ao Estado.
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