A TRAJETÓRIA ESCOLAR DO JOVEM E O SEU ACESSO AO MERCADO DE TRABALHO
Casos: A TRAJETÓRIA ESCOLAR DO JOVEM E O SEU ACESSO AO MERCADO DE TRABALHO. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: gscarpat • 22/4/2014 • 1.195 Palavras (5 Páginas) • 607 Visualizações
UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO
CENTRO DE CIÊNCIAS JURÍDICAS E ECONÔMICAS
A TRAJETÓRIA ESCOLAR DO JOVEM E O SEU ACESSO AO MERCADO DE TRABALHO
Gesika Scarpat de Oliveira
Orientador:
Prof. José Lazaro Celin
VITÓRIA
2008
GESIKA SCARPAT DE OLIVEIRA
A TRAJETÓRIA ESCOLAR DO JOVEM E O SEU ACESSO AO MERCADO DE TRABALHO
Projeto de pesquisa apresentado ao curso de graduação em Ciências Econômicas da Universidade Federal do Espírito Santo com requisito parcial para avaliação do semestre letivo na disciplina Técnicas de Pesquisa em Economia
Orientador: Prof. José Lazaro Celin
VITÓRIA
2008
1. – TEMA:
A trajetória escolar do jovem e o seu acesso ao mercado de trabalho
2. – JUSTIFICATIVA
Esse tema foi escolhido, pois no início deste século, estamos vivendo momentos de grandes contradições do capitalismo contemporâneo. De um ponto, assiste-se a um grande desenvolvimento das forças produtivas e, de outro, um elevado índice de desemprego no Brasil. Neste contexto, milhões de indivíduos estão excluídos do ciclo produtivo, estando entre eles os jovens. Assim a situação do jovem brasileiro, no que se refere às suas expectativas de ingresso no mercado de trabalho formal, é preocupante.
Para a maioria dos jovens que iniciam sua vida laboral, arrumar um emprego está ligado à necessidade de
remuneração do que necessariamente encontrar um trabalho que lhes agrade. O ofício que lhes é oferecido pela oportunidade geralmente será aquele que ocupará grande parte do seu tempo, ou quem sabe sua vida inteira. Ainda assim, uma maioria alarmante dos jovens empregados não trabalha naquilo que gostariam de trabalhar.
A reflexão sobre o jovem e o primeiro emprego deve, mais do que uma simples abordagem, ser encarada como um problema social e como um fator de prejuízo ao futuro profissional, com soluções de caráter preventivo e também punitivo, responsabilizando escolas, empresas e governantes.
Como delegar às empresas a função de fiscalizar o contentamento dos seus funcionários, ou aos educadores a de encaminhar os alunos segundo suas aptidões? Como responsabilizar os Poderes a intervirem nessa situação? Leva-se em conta que a maioria dos jovens na faixa dos dezesseis aos vinte anos não sabem o que irão fazer da vida pós-escola, e, encontram um mercado competitivo, discriminatório e sem grandes oportunidades.
Assim há empresários que consideram alguns pontos relevantes para a contratação dos jovens como:
Incentivo do jovem ao estudo, sendo que esse jovem precise querer e se esforçar em relação ao futuro, bem como, os pais deve incentivar seus filhos e os professores devem assumir sua responsabilidade em relação a isso. Em outras palavras é fundamental a
parceria família e escola, como também a boa vontade da empresa e o esforço do jovem.
Como relacionar a trajetória escolar não-linear do jovem empreendida no sistema educacional? Para Durkheim (1978), a importância do processo educacional se baseia no fato de que a escola tem como função principal a transmissão da cultura. Durkheim (1978) vê a educação como um fato social que permite a integração dos agentes no sistema social. No início do terceiro milênio, a sociedade traz ao jovem uma série de interrogações, cabendo à escola, neste novo contexto, trabalhar com outros elementos, além dos tradicionais, pois o jovem de hoje, além de viver num outro universo e ter novas expectativas, precisa fugir da exclusão social. Contudo, não só os educadores, mas também os pais enfrentam o desafio de contribuir com os jovens para que se adaptem ao momento social em que estão inseridos.
A educação somente por meio da escola não é mais suficiente para garantir ao jovem o sucesso na trajetória escolar. Entretanto, oferece uma possibilidade a mais, um quesito que será avaliado em sua iniciação no mercado de trabalho e melhores opções que a marginalidade. Os lugares ou as ocupações que os jovens estão aceitando apontam para o agravamento da situação de marginalização e de desnivelamento social, que são resultantes de uma inadequação ao mercado de trabalho. Isso significa
compreender que o que está em discussão é a importância ou não da trajetória ser linear, em que o poder perpassou as várias séries escolares, pois são reconhecidas como o lugar onde se aprendem as regras do mundo social. A escola teria seu papel legitimado de fazer com que o aluno se reconheça como membro de uma classe na expectativa de se inserir no mundo do trabalho. A sociedade nutre uma imagem de que existem as mesmas oportunidades para todos os jovens, mas isto não corresponde à realidade. Essa sensação gera o efeito de que eles se sentem fracassados e com a perda da auto-estima, e excluídos socialmente.
Nos países de maneira em geral, participam de sua economia ativa, trabalhadores velhos, jovens e meia idade, com as suas diversas qualificações participativas na produção nacional, quer seja no setor de serviços, industrial e/ou agrícola. Essas participações da juventude no mercado de trabalho têm diminuído muito, por problemas conjunturais, deixando jovens desempregados ou no subemprego, vivendo num clima de miséria e revolta,
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