ESTRUTURAS E ANÁLISES DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
Por: Ana Paula Aguiar • 5/4/2015 • Trabalho acadêmico • 3.789 Palavras (16 Páginas) • 174 Visualizações
INTRODUÇÃO
Nosso objetivo ao apresentarmos esta atividade complementar (ATPS), consistira à aplicação das técnicas de análise financeiro-econômica para a elaboração de um parecer sobre a saúde patrimonial da empresa analisada.
Desta forma cada etapa desenvolvida proporcionará os instrumentos necessários para atingirmos o objetivo proposto. Na primeira etapa, apresentaremos a necessidade da Análise Vertical e da Análise Horizontal como auxílio na tomada de decisão, bem como interpretaremos as variações ocorridas apuradas nesta elaboração. Na segunda etapa, demonstraremos a necessidade e a função dos índices econômicos e financeiros para obtermos uma visão transparente da empresa estudada. Nesta terceira etapa, utilizaremos o método DUPONT e o termômetro de insolvência para a elaboração de projeto de viabilidade econômica para a empresa em foco, bem como prever possível falência ou tendência para a mesma. Na última etapa, serão utilizados os conceitos básicos da preparação do Fluxo de Caixa e as tendências gerenciais do demonstrativo, na empresa analisada.
ETAPA 01: ANÁLISE VERTICAL E HORIZONTAL
Tanto a Análise Vertical quanto a Análise Horizontal se fundamentam no estudo de tendências. A Análise Vertical mostra a importância de cada conta dentro da demonstração financeira e através de comparações é possível inferir se ela está dentro ou fora dos padrões usuais. Já a Análise Horizontal mede a evolução de uma conta ao longo de dois ou mais exercícios, o que permite uma ideia de tendências futuras. Vejamos as tabelas:
Tabela 01: Análise Vertical da DRE das Indústrias Romi S. A.
Fonte- O autor
Tabela 02: Análise Horizontal da DRE das Indústrias Romi S. A
Fonte: O Autor
Tabela 03: Análise Vertical do Balanço Patrimonial das Indústrias Romi S.A.
Fonte: O Autor
Fonte: O Autor
Tabela 04: Análise Horizontal do Balanço Patrimonial das Indústrias Romi S.A.
Fonte: O Autor
Fonte: O Autor
Observando as tabelas acima apresentadas sobre as Demonstrações Financeiras da Indústria Romi S.A., podemos fazer as seguintes considerações:
Em 2007 a receita de vendas da referida empresa era de R$ 761.156.000,00, em 2008 esse total passou para R$ 836.625.000,00, gerando um aumento significativo de 9,92%. Ao mesmo tempo, o custo com as vendas aumentou em 15,74% em comparação ao exercício anterior, representando 49,79% do total das receitas. Esse aumentou gerou um impacto negativo na margem bruta que diminuiu sua representação em relação ao montante da receita de vendas em 2,33%. Ou seja, embora o lucro bruto tenha se elevado monetariamente (passando de R$ 272.085.000,00 para R$ 279.574.000,00), quando comparado à receita, apresenta uma redução na sua participação proporcional (35,75% para 33,42%).
Podemos inferir, ainda, que embora as vendas da empresa tenham aumentado, o lucro líquido diminuiu praticamente na mesma proporção, 9,07%, passando a representar apenas 13,5% dos 16,32% que representava em 2007. E isso se explica pelo aumento significativo do gasto com as despesas operacionais que comparada ao exercício anterior aumentaram 15,64%.
Em relação ao Balanço Patrimonial, quando analisamos o grupo do Ativo Circulante observamos que apesar da participação deste ter caído de 58,64% para 53,33% (pela análise vertical) o seu valor absoluto cresceu em 12,71% (pela análise horizontal).
Outro ponto interessante da análise é que dentro do grupo dos ativos circulantes o maior acréscimo está na conta Outros com 108,31%, mas ela se torna inexpressiva quando, através da análise vertical, vemos que a conta representa apenas 0,44% do total do ativo.
Observamos ainda, que a maior parte dos recursos da empresa provém de financiamentos (principalmente do Finame fabricante em longo prazo – 27,26%) enquanto que a maior aplicação está nos valores a receber a longo e em curto prazo (18,45% e 28,83%, respectivamente), seguido pela conta estoques (17,16%).
ETAPA 02: FUNÇÃO DOS ÍNDICES ECONÔMICOS E FINANCEIROS
Nesta etapa vamos desenvolver os cálculos dos índices financeiros, onde através dos mesmos conseguimos identificar o desempenho econômico-financeiro de uma empresa, os cálculos consistem na relação de contas ou grupo de contas das Demonstrações Financeiras, a empresa analisada é INDÚSTRIAS ROMI S/A(BP 2008).
Através da técnica uso dos índices conseguimos produzir informações para tomada de decisões, em nosso trabalho vamos utilizar os índices mencionados abaixo:
Estrutura de Capital, na qual inseridos estão os índices: Participação de capitais de terceiros, Composição do endividamento, Imobilização do Patrimônio Líquido e Imobilização dos recursos não correntes.
1. Estrutura de Capital
Nesse grupo, o índice analisa como está a estrutura do capital da instituição, ou seja, a composição do endividamento a curto e longo prazo.
1.1. Participação de Capitais de Terceiros
Este índice indica o grau da participação do capital de terceiros referente ao total do capital próprio inserido no negócio, também conhecida como grau de endividamento.
1.2. Composição do endividamento
Este índice indica o percentual do endividamento em curto prazo e são representadas pelo Passivo Circulante, quanto menor for melhor.
1.3. Imobilização do Patrimônio Líquido
Este índice indica o percentual comprometido do capital próprio no investimento, ou seja, o valor que o acionista investiu na empresa sendo representado pelo Patrimônio Líquido, quanto menor for melhor.
1.4. Imobilização dos Recursos não Correntes
Este índice indica o percentual dos recursos não Correntes na aquisição de investimentos, Imobilizado e intangível, nesse grupo
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