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ESTUDO INTERDISCIPLINAR SOBRE A EMPRESA TREBOLL MÓVEIS – 2014/02

Por:   •  9/5/2015  •  Trabalho acadêmico  •  2.528 Palavras (11 Páginas)  •  278 Visualizações

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SUMÁRIO

1        INTRODUÇÃO        

2        DESENVOLVIMENTO        

2.1        ADMINISTRAÇÃO DA PRODUÇÃO:        

2.2        SIMULAÇÃO EMPRESARIAL        

2.3        LOGÍSTICA        

3        CONCLUSÃO        

REFERÊNCIAS        



  1. INTRODUÇÃO

Esta produção textual contém discussões sobre a Estrutura Organizacional da empresa Treboll Móveis Ltda., sob a visão das disciplinas de Administração da Produção, Simulação Empresarial e Logística.

O objetivo do presente trabalho é analisar o funcionamento de uma empresa real, com vantagens e problemas reais, onde poderemos discutir sobre diversos aspectos da empresa, com ênfase nos conceitos adquiridos nas disciplinas citadas acima.

Por isso, sabemos que os assuntos abordados nestas disciplinas, serão de grande importância para um entendimento amplo de tudo o que estamos a aprender nesse semestre e certamente merecerá o esforço de todos os integrantes do grupo.


  1. DESENVOLVIMENTO

A disciplina de Administração da Produção solicita a elaboração de um organograma que mostre as relações de hierarquia, comando e divisão de responsabilidades dentro da empresa. O organograma (Figura 1) segue abaixo e também nos slides que serão utilizados para a apresentação deste trabalho. Além disso, a disciplina sugere questões pertinentes que devem ser fundamentadas de acordo com os tópicos pesquisados na empresa.

 Neste trabalho vamos falar sobre a empresa Treboll Móveis Ltda., situada no interior do município de Flores da Cunha/RS, criada com o proposito de produzir e comercializar móveis residenciais e comerciais em madeira maciça e MDF.

Desde a sua fundação direciona 85% de seus negócios para exportação, registrando seus maiores parceiros comerciais nos Estados Unidos da América, Inglaterra, França, Espanha e Canadá, tendo consolidado sua presença no mercado pelo seu posicionamento proativo, sua postura empresarial e suas diretrizes organizacionais claramente definidas.

Figura 1 – Organograma Funcional


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  1. ADMINISTRAÇÃO DA PRODUÇÃO:

A empresa produz móveis de madeira e MDF, material que foi agregado à lista de matérias primas devido às mudanças do mercado atual. Seu carro chefe hoje, na área de exportação, é a linha HASTINGS, de móveis para dormitório. Esta linha corresponde a 80% de todos os pedidos. Para o mercado interno, a empresa possui uma marca chamada De Lavie, especializada em móveis para decoração, com valor agregado consideravelmente maior.

Conforme Dalla e Morais (2006), “muitas, ou quase todas, organizações vislumbram estruturar seus sistemas de produção, reduzindo custos e agregando qualidade e flexibilidade à sua sistemática de Produção e, consequentemente, às suas estratégias competitivas, tanto com o mercado consumidor, quanto com o mercado fornecedor [...]”. Com este conceito em mente, e para gerenciar melhor sua lucratividade, a empresa utiliza a produção puxada: conforme os clientes mandam os pedidos, departamento de PCP efetua o planejamento de suprimentos (compras/estoque). Hoje a empresa não possui um MRP totalmente implantado via sistema, efetuando a previsão de compras através de uma rotina desenvolvida internamente. Não há estoque, a não ser o intermediário.

A capacidade máxima produtiva da empresa atualmente é de 7.000 peças / mês. Ao lermos “peças”, entenda-se o móvel completo. Esta capacidade produtiva é medida através de indicadores de desempenho. De acordo com Maroueli (2008), “Os “gargalos” são todos os pontos dentro de um sistema industrial que limitam a capacidade final de produção.” Os gargalos da empresa Treboll Móveis, estão concentrados em duas áreas da produção: A pintura e os centros de usinagem. Devido à falta de um planejamento melhor de produção, estes setores acabam sobrecarregados e assim ditam o ritmo da fábrica.

A ociosidade média, que pode ser conceituada como a diferença entre o volume efetivo de produção e o que seria possível produzir com a capacidade instalada. Com base neste conceito, podemos afirmar que a ociosidade não está presente na Treboll Móveis. Na verdade, a curva de produção x stress está acima do ponto de equilíbrio, ou seja, a empresa está “acelerada” demais, causando mais stress e mais problemas produtivos. A empresa possui um trabalho de redução deste stress de produção, feito em cima dos gargalos, que tem como objetivo resolver a situação.

Através do questionário proposto no estudo do caso, o processo produtivo da empresa deve ser descrito, desde o pedido até a entrega do produto.

Este processo pode ser descrito da seguinte forma:

  1. Chegada do pedido de venda;
  2. Planejamento da produção através do pedido;
  3. Envio da programação à fábrica;
  4. Paralelamente a isto, as compras são feitas baseadas na mesma programação;
  5. A matéria prima é separada do estoque de consumo e passa por um processo de plaina, pré corte e otimização;
  6. O material que não pode ser utilizado vai para a caldeira para alimentar as próprias estufas de secagem e também a secagem da pintura;
  7. As peças dentro do padrão de qualidade seguem para o processo de colagem, de acordo com as especificações da Engenharia;
  8. As peças passam pelo setor de lâminas para ajustes e enxertos finais;
  9. As peças passam pelo processo de pintura, lixação e polimento;
  10. Passam então pelo processo de montagem, expedição e embalagem;
  11. Os móveis já montados são carregados no container;
  12. O container vai até o porto e o cliente efetua o pagamento.

As funções envolvidas no processo produtivo da empresa são um pouco diferentes do normal, pois envolvem o departamento Comercial. A chegada do pedido de venda vem acompanhada de um plano de carregamento do container, que orienta a criação da programação de produção. O departamento comercial é o responsável pela tradução deste documento para o português e posterior repasse do mesmo para a produção. Após o recebimento deste documento, o planejamento e controle da produção efetua a programação do que será fabricado dentro do plano enviado pelo cliente. Este processo é equiparado ao MRP, que de acordo com Correa e Gianesi (1996), “é mais apropriado para os níveis mais altos de controle: planejamento agregado da produção, programa mestre e insumos [...]”, que na Treboll é utilizado para controlar toda a produção mensal.

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