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Economia

Por:   •  28/8/2015  •  Resenha  •  688 Palavras (3 Páginas)  •  118 Visualizações

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Rocha (1996 p. 32), inspirado na teoria weberiana, afirma que “o homem é um animal amarrado a teias de significados que ele mesmo teceu”. Essa trama de significados é o que chamamos de cultura. Nossa percepção de realidade está intrinsecamente associada à cultura em que estamos inseridos e, dentro do universo da cultura, a linguagem faz a intermediação entre a realidade concreta e a interpretação que os homens dela fazem, abstrata. A realidade do mundo dos homens é resultado da justaposição entre o mundo vivido e o mundo pensado, interpretado através da linguagem.

Para Montana e Charnov (1999 p. 303) “A comunicação organizacional tem apenas uma função:  facilitar e coordenar   os   esforços   de   indivíduos   e   grupos  e,  com   isso, contribuir para as realizações das metas organizacionais”

Os autores procuram apresentar como a eficiência tanto da comunicação interpessoal quanto da comunicação organizacional determina, em grande parte, o sucesso das organizações como um todo.

Embora, alegando que se por um lado os custos são claramente perceptíveis, por outro, os benefícios da comunicação não são quantificáveis com a mesma facilidade, entendendo os autores que na prática os esforços de comunicação estão mais vinculados às convicções do que ao resultado de uma análise custo-benefício.

Segundo Daft (1999 p. 201) um método de executar mudança nas organizações é conhecido por desenvolvimento organizacional. Ele focaliza o desenvolvimento e o atendimento de pessoas para obter melhor desempenho. O desenvolvimento organizacional evoluiu como um campo separado das ciências do comportamento dando ênfase ao exame de como o trabalho é feito e a como as pessoas que realizam o trabalho se sentem quanto à sua eficiência e eficácia. Em lugar de usar um procedimento passo a passo para resolver um problema, o desenvolvimento organizacional (DO) é um processo de mudança fundamental em uma organização.

Para Montana & Charnov (1999 p. 308) as principais questões relativas à administração da mudança são as forças externas e internas que restringem os administradores. Estas mesmas forças trazem a necessidade de mudança.

Forças externas: as leis e regulamentos do governo estão sempre estimulando a mudança. Por exemplo, o Código do Consumidor que vem exigindo muito esforço das organizações quanto a qualidade de seus  produtos e o treinamento de pessoal nos processos produtivos. A tecnologia também vem criando necessidade de mudanças. A evolução nos equipamentos de produção obriga alguns setores a passar por mudanças expressivas. As mudanças econômicas também afetam  as organizações em geral. A recessão leva as organizações a se tornarem mais eficientes, sobretudo no que diz respeito aos seus custos.  

Forças internas: as forças internas surgem principalmente das operações internas das organizações ou do impacto causado pelas forças externas. Por exemplo, o Código do consumidor realizou muitas mudanças na produção. Com a introdução de normas rígidas e os direitos estabelecidos ao consumidor, muitos fabricantes tiveram que utilizar sérios controles de qualidade de seus produtos e implantar métodos modernos em suas fábricas. A introdução de novos equipamentos também representa uma força interna de mudança, pois impõe a necessidade de treinamento e admissão de novas práticas de produção.

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