Economia
Por: jecajeca • 15/10/2015 • Trabalho acadêmico • 2.740 Palavras (11 Páginas) • 123 Visualizações
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UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP
CURSO DE ADMINISTRAÇÃO
DISCIPLINA: ECONOMIA
ATPS – RELATÓRIOS ECONÔMICOS
SALÃO DE BELEZA
ITACARAMBI – MG
2013
INTRODUÇÃO
Com o objetivo de desenvolver o senso investigativo, segundo orientações da ATPS, necessário ao profissional de gestão, o grupo, após realizar levantamento das informações e optar por um dos ramos de negócio listados, foi escolhido para análise o produto “Salão de Beleza”. O grupo analisando o ramo e seguimento de mercado, observou a viabilidade e demanda, encontrando significativamente bons resultados para o projeto de investimento.
DESENVOLVIMENTO
Na pesquisa livre descobrimos, que o ramo de salões de beleza, esta em alta. Atualmente, homens e mulheres, requerem e precisam cuidar da aparência seja para fim profissional ou de bem estar.
O mercado de trabalho é exigente, e abre oportunidades para profissionais bem preparados e com boa aparência.
Cabelos, unhas e pele, demonstram a principio e parcialmente o perfil daquele profissional em busca de emprego ou que já empregado desenvolvendo suas atividades. O asseio, (linguagem popular), ou seja, a higiene corporal vai muito além de água e sabão.
É uma tendência de mercado, cada vez mais, produtos e serviços são lançados, a clientela é diversificada, a demanda é para todas as faixas etárias, estilos, raças, crenças e padrões econômicos.
Observamos, em uma das pesquisas que já existem salões especializados apenas para crianças, para afro descendentes, exclusivo para o publico feminino e até para animais de estimação.
A cada dia os serviços estão sendo aprimorados, onde existem salões apenas para cuidar dos cabelos, ou apenas das unhas, mas, também de salões, que tornam-se centros de estética, variando entre limpeza de pele, massagens, depilação, hidratações e seções de relaxamento.
Todos os dias parecem, a luta pela sobrevivência torna-se um grande desafio, e algo sempre nos deixam tensos. Às vezes é um problema no trabalho no qual ficamos envolvidos um bom tempo e que levamos para casa. A família é outra preocupação, e ainda os naturais conflitos, preocupações e ansiedades com dinheiro, relacionamentos e tantas outras situações cotidianas. O resultado disto é tensão e estresse, em níveis variados.
E daí que entra mais uma vez os produtos e serviços dos salões de beleza, são óleos de massagem, seções de relaxamento com pedras, sais minerais, águas térmicas e etc. Enfim, percebe-se que a simples ação de ir ao salão escovar os cabelos e fazer as unhas, já são suficientemente animadores, renovam as energias e deixam a clientela mais disposta e segura.
Com tantas opções que o mercado oferece e que a clientela exige, nos resta analisar pontos técnicos para apostar no projeto de salão de beleza.
Onde segundo dicas de muitos especialistas, para abrir um negócio, deve-se estudar bem sua concorrência, identificar a diferença, ou seja, buscar um diferencial, que o colocará em destaque e promoverão novos e fieis clientes. Outra questão é de inicio, iniciar aos poucos, adentrando o mercado analisando cada produto e serviço que dispõe, incluindo basicamente o espaço de instalação, do salão, onde sua atuação e local serão determinantes.
Controlar as despesas é outro ponto fundamental, porque é preciso ter na ponta do lápis a entrada e saída financeira. Saber detalhadamente, em que produto ou em qual serviço melhor aplicar, respeitando a regra, que o melhor terá sempre numa linha paralela entre qualidade dos serviços e quantidade, isto incluindo consumo diário e custo acessível e justo para os clientes.
O mercado oferece uma infinidade de produtos para todas as necessidades e disponibilidade financeira.
Entretanto, com tantas facilidades e diversidades de produtos e serviços, surge outra questão. Que compromete negativamente o setor.
No Portal do SEBRAE, encontramos a matéria que descreve com objetividade esta problemática. Onde diz: que até os mais desavisados podem perceber que a cada dia surgem novos salões de beleza pelos bairros - principalmente na cidade de São Paulo. "Há um crescimento desordenado no setor. O desemprego impulsiona essa situação", diz o presidente do Sindicato dos Institutos de Beleza do Estado de São Paulo, Marcos Tadeu Meciano.
Segundo ele, dos cerca de 30 mil salões estimados no Estado, menos de 6 mil são regulamentados. "A grande maioria é informal, muitos atendem em casa mesmo, com o corte a R$ 1,99." Ele destaca que essa prática atrapalha os profissionais sérios do setor que atuam em regiões de periferia, onde isso é mais comum. "Mas vale lembrar que esse espaço está se esgotando. Logo só os profissionais terão espaço", diz.
Para o administrador de empresas sócio da rede de salões De La Lastra, Carlos Alberto Oristanio - que estará ministrando a palestra O Sucesso do Salão: Administração, Lucratividade e Relacionamento com o Cliente durante a Hair Brasil - outro problema do setor é a falta de mão-de-obra especializada. "O próprio cabeleireiro tem de formar seus funcionários. Por isso, ser do ramo facilita na hora de montar o negócio."
Segundo ele, com cerca de R$ 50 mil é possível montar um salão médio, com cerca de dez funcionários. "O que acontece quando o dono não é cabeleireiro é que ele fica na mão de um profissional para poder manter o salão. Muitos cobram até 60% de comissão", diz.
Segundo ele, na Europa, cerca de 90% dos clientes são fiéis ao salão e não ao cabeleireiro. "Já no Brasil, 70% da clientela confia no cabeleireiro e acaba mudando de salão junto com o profissional. Por isso o risco de não ser do ramo", diz.
Mas ele acredita que essa tendência está mudando e isso não é uma regra. "Muita gente que não tem formação no setor está investindo em salões de beleza, graças à boa rentabilidade que oferece. Mas é preciso que o dono esteja sempre de olho. Não pode descuidar", afirma.
Com a proliferação dos, falsos profissionais, muitos cabeleireiros apostam na qualidade de seus serviços e na reciclagem dos estudos para garantir a clientela. Os cabeleireiros Miguel Laudemiro Maranha e Waldir Cota, que irão participar de shows durante a Hair Brasil, acreditam nisso e afirmam não ter maiores problemas com a concorrência desse tipo de salão.
Como nossa profissão não é regulamentada, qualquer um faz curso de seis meses e vai trabalhar como cabeleireiro, diz Maranha, dono do salão Miguel Beauty by Batata, no Alto da Mooca, em São Paulo. Para ele, a experiência no segmento é fundamental para ganhar clientes. É um trabalho que exige muito do profissional. O cabeleireiro não pode achar que sabe tudo. Tem de estar sempre estudando.
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