Estudo de Caso: Globalização e Comércio Exterior O Walmart no mundo
Por: Dominique Fonseca • 18/3/2017 • Resenha • 1.015 Palavras (5 Páginas) • 1.323 Visualizações
Estudo de Caso:
Globalização e Comércio Exterior
O Walmart no mundo
Referência: Estudo de caso “O Walmart no Mundo”. Harvard Business School, 2013.
O estudo de caso sobre o Walmart trata da forma como se deu a expansão do Walmart International, a divisão internacional da Wal-Mart Stores Inc. no mundo, incluindo as estratégias de expansão utilizadas, seus erros e correções.
As operações internacionais da empresa representam apenas 30% das vendas agregadas, mas muitos analistas acreditam que essa seja a principal via de crescimento da instituição, sendo estes responsáveis por até 40% do preço das ações.
A entrada do Walmart no mercado internacional se deu pela inauguração de um Sam’s Club na cidade do México, em uma operação conjunta com a Cifra, varejista líder no México. Para atrair o consumidor, o Walmart investiu em interiores limpos e bem iluminados, corredores organizados e bem abastecidos e, acima de tudo, políticas de preços baixos bastante consistentes.
Em 1994, o Walmart expandiu sua atuação para o Canadá, com a compra de 120 das 142 lojas de desconto Woolco, comandada pela Woolworth Corporation, que não eram rentáveis devido à má gestão. Sete anos depois, fixou alicerce sólido, com suas vendas crescendo 265% entre 1994 e 2000, frente aos 46% da sua maior concorrente, a Zellers.
Em 1995, o Walmart começou a operar também no Brasil, com lojas no formato americano. Em 2004, adquiriu 118 lojas do Bompreço no Nordeste, operada pelo varejista holandês em crise, Royal Ahold e em 2005, comprou 140 lojas, principalmente na região sul, do varejista português Sonae SGPS SA.
O Walmart teve alguns problemas de adaptação no Brasil com a seleção de produtos vendidos nas lojas, que não condiziam com a realidade brasileira e com a oferta de descontos, pois sua política de Preço Baixo Todo Dia contrastava com o ciclo de descontos do mercado nacional.
No mesmo ano em que iniciou suas operações no Brasil, o Walmart abriu lojas próprias na Argentina, enfrentando de imediato a forte concorrência com o Carrefour e teve dificuldades na sua expansão em função da falta de parcerias.
Em 2005, o Walmart expandiu seus negócios para a América Central, comprando 33% das ações do Central American Retail Holding Company (CARHCO), do mesmo varejista com quem já havia tratado no Brasil, o Royal Ahold. No ano seguinte, aumentou sua participação para 51% e a CARHCO tornou-se Walmart Centroamerica. As lojas mantiveram sua personalidade local, o que contribuiu para o aumento da participação do Walmart no mercado. Em 2010, o Walmart uniu as operações no México e na América Central em uma única divisão.
Em 2009, foi a vez do Chile, quando o Walmart comprou 58,2% do controle acionário da Distribution y Servicio (D&S), maior varejista de alimentos do país.
O Walmart expandiu suas operações para o continente asiático em 1996, no entanto, encontrou um cenário muito diferente de seu mercado de origem. Na China, o varejo era basicamente representado por pequenas empresas familiares que trabalhavam com uma margem apertada e dispostas a economizar para evitar regulamentações e impostos. Além disso, varejistas como Carrefour, Metro e Tesco representavam grandes concorrentes no mercado varejista local. Apenas 12 anos após a entrada do Walmart no mercado chinês, suas operações começaram a dar lucro.
Na Coréia do Sul, o Walmart entrou após adquirir algumas lojas do varejista holandês Makro, mas o modelo do Walmart não era adequado ao mercado coreano e depois de quase oito anos de resultados negativos, o Walmart optou por retirar suas operações do país.
Ao comprar 6% da Seyu, em 2002, o Walmart passou a operar também no mercado japonês. No Japão, os clientes associavam o preço baixo a falta de qualidade, o que dificultou seu crescimento no país. Em 2013, o Walmart operava com 438 unidades de varejo no Japão e suas
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