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Estudo de Caso Havard

Por:   •  20/8/2018  •  Artigo  •  1.411 Palavras (6 Páginas)  •  472 Visualizações

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ

MBA EM GESTÃO DE OPERAÇÕES, PRODUÇÃO E SERVIÇOS

Fichamento de Estudo de Caso

Mitally Silva

Trabalho da disciplina de Gestão Estratégica de Compras e Fornecedores

                                                 Tutor: Prof. Audemir Leuzinger de Queiroz

Mineiros-GO

2018

Estudo de Caso de Harvard: Algumas Descobertas Preliminares das Práticas de Compras no Japão e nos Estados Unidos

Referência: Darden Bisiness Publishing, University of Virginia.

Texto do Fichamento: O presente trabalho retratará o resultado de um estudo de caso realizado com 10 empresas, sendo 5 americanas e 5 japonesas. Em que foi observado e analisado a relação em suas práticas de compras e o relacionamento entre as fábricas quanto compradoras e os fornecedores nas vendas de seus produtos. O foco de todo trabalho foi a observação do uso do Just-in-time (JIT) na área de compras.

        Inicialmente o autor trouxe uma citação de Shapiro referente a abordagem convencional de compra, em que o modelo retrata um cenário que o comprador busca sempre minimizar o preço dos produtos comprados por meio de uma competição entre seus fornecedores.

        Segundo Hayes compras por JIT na literatura já se caracterizaria na aplicação pela fabrica em 100% dos produtos comprados, sem exceção, a fim de diminuir ou extinguir a necessidade de inventários.

        As empresas japonesas estudadas que declararam que operam em JIT foram a Toyota, Roland e Hino Motors. Entre as empresas americanas entrevistadas, nenhuma tentou aplicar o JIT a todos os produtos. Tanto as empresas americanas quanto as japonesas priorizavam a aplicação do JIT em peças selecionadas por alguns critérios, como tamanho relativo e custo.

        Assim, tanto para os fornecedores americanos ou japoneses, o critério para as peças serem entregues em JIT seguiram esses critérios, que serão detalhados abaixo:

  1. Tamanho físico: o tamanho físico das peças é levado em consideração pelo fato que quando maior o item, maior será o custo de armazenamento do mesmo. Além dessa redução com custo de estocagem, outra vantagem é o menor número de colaboradores necessário para manipular essa peça, uma vez que o próprio pessoal da linha de montagem pode reabastecer seus suprimentos de peça, tendo uma estação próxima a eles.
  2. Custo do item comprado: quanto maior o custo da peça a ser comprada, maior o desembolso e maior o custo de armazenamento da mesma, com seguro e impostos, por isso a importância de tais itens serem entregues no momento da utilização.
  3. Proximidade geográfica do fornecedor: a proximidade é de suma importância para garantir sempre a disponibilidade do produto e em tempo hábil.

Esse método utilizado pelos fabricantes é de grande valia para o JIT rodar conforme o planejado, mas por um outro ponto de vista, pode aumentar o custo dos fornecedores em ter que realizar mais inventários e até mesmo adquirir novos centros de distribuições para atender os fabricantes.

Outro ponto analisado foi a relação do JIT com o sistema Kanban, em que foi possível ver que tanto as empresas americanas quanto as japonesas não utilizavam o kanban e por vezes nem um sistema MRP. As peças compradas eram gerenciadas de acordo com os critérios explicados acima, de custo e tamanho, por um sistema eletrônico entre fornecedor e fabricante em que era informado a necessidade de compra, os itens de baixo custo eram gerenciados pelo MRP e os itens JIT existia no MRP apenas para ajudar o gerente na previsão de necessidades a longo prazo.

Uma comparação em relação a fonte única ou múltipla de fornecedores também foi realizada entre os fabricantes japoneses e americanos. Foi possível extrair que os fabricantes japoneses visitados utilizavam fontes múltiplas para garantir os preços competitivos e os níveis de qualidade. Ao usar mais de uma fonte de fornecimento, o fabricante pode facilmente comparar o preço e a qualidade de um fornecedor contra o outro.

Também garantiria que se excedesse a capacidade produtiva de um fornecedor o outro supriria a demanda.

Outra justificativa é que o uso de fontes múltiplas garantia um fornecimento reserva no caso de uma entrega com defeito, pois em JIT a falta de peças pararia toda a produção!

Já em comparação com os gerentes americanos, a maioria era contrária a fonte múltipla, pois eles consideravam a fonte única um papel fundamental na implementação de JIT pelos seguintes motivos: a fonte única facilita o senso de parceria entre o fornecedor e o fabricante; O fabricante tem mais poder na negociação de descontos de volume e o fornecedor pode difundir os custos gerais sobre mais unidades; o fabricante irá direcionar problemas de qualidade mais rapidamente já que não há fonte alternativa; a fonte única naturalmente leva a ter menos fornecedores. Isto facilita o trabalho mais perto com cada fornecedor; é mais fácil encontrar a fonte de um problema de qualidade quando há apenas uma fonte de fornecimento; quando peças proprietárias ou personalizadas estão envolvidas, fonte única geralmente é usada.  Esta é a situação onde a curto prazo um único vendedor é o único que pode fornecer a peça.

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