“FATORES CRÍTICOS NO COMPORTAMENTO DO GESTOR PÚBLICO RESPONSÁVEL POR COMPRAS SUSTENTÁVEIS: DIFERENÇAS ENTRE CONSUMO INDIVIDUAL E ORGANIZACIONAL”

ESTUDO DE CASO: “FATORES CRÍTICOS NO COMPORTAMENTO DO GESTOR PÚBLICO RESPONSÁVEL POR COMPRAS SUSTENTÁVEIS: DIFERENÇAS ENTRE CONSUMO INDIVIDUAL E ORGANIZACIONAL”

Referências: COUTO. Hugo Leonardo Gomides do: COELHO, Cristiano, Fatores criticos no comportamento do gestor público responsável por compras sustentáveis: diferenças entre consume individual e organizacional. Rev. Administração Pública, Rio de Janeiro, v. 49, n.2. p. 115-336, mar. Abr. 2015.

Hugo Leonardo Comides do Couto e Cristiano Coelho criaram questionários para um grupo de gestores públicos sobre o comportamento de cada um em relação a compras individuais e organizacionais e a sustentabilidade. A partir dessas informações, eles conseguiram deduzir os critérios utilizados para compras pessoais e para a escolha das empresas ou itens vencedores em cada licitação/oferta. Assim, foi possível observar as diferenças e/ou semelhanças  entre os dois contextos de compras.

Para tanto, introduziram o tema, relembrando a responsabilidade do gestor público em definir as regras de cada disputa sem perder o foco na livre concorrência e, por fim com o objetivo de obter um produto melhor ou um serviço mais barato. Por se tratar de um meio de alto valor monetário, buscam aplicar critérios que beneficiem as decisões de compra de produtos ecologicamente corretos. Os destinatários, seguindo o governo federal, são levados a escolher por causa dos vários estímulos que podem ser físicos, sociais, regulatórios ou temporais, bem como para encontrar produtos ou informações.

O questionário preenchido foi dividido em três partes: a primeira, demográfica, incluía sexo, idade, renda per capita, escolaridade e conhecimento ambiental; a segunda era funcional, incluía tempo de serviço público e IBGE, cargos ocupados, cargo gerencial esperado, participação em atividades educacionais eventos e conhecimento de compras sustentáveis. A terceira parte, com cinquenta depoimentos divididos em duas partes de vinte e cinco, uma tratando do comportamento do indivíduo diante de situações relacionadas ao consumo individual, e outra, que, no entanto, tratava de forma semelhante ao consumo organizacional.

Para examinar se a ordem da resposta das perguntas de cada usuário pode afetar nas respostas, metade dos servidores receberia as afirmações do contexto individual primeiro e a outra metade, por outro lado, faz de sobre contexto organizacional.

O servidor deve marcar a frequência com que realizava o comportamento descrito em cada declaração. Quinze dos trinta e oito servidores, responderam ao questionário elaborado.

Colhidos os resultados, foi apontado mais homens que mulheres em cargos pesquisados, 40% dos gerentes com idades entre 30 e 39 anos, elevado nível de escolaridade e pouco mais da metade dos gestores sem cursar disciplinas com temas ambientais. Apesar de a maioria ter participado de, pelo menos, um evento de capacitação em licitações, somente 33% participou de

algum evento sobre compras sustentáveis.

Pelos resultados obtidos do efeito de ordem, entendeu-se que a análise ela influiu em apenas duas respostas aos questionamentos de consumo individual: sobre a preferência de desligar ou não os aparelhos em vez de deixá-los no stand-by quando não usados e outra sobre a compra de produtos com especificações que exigissem certificação