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A RELAÇÃO ENTRE O SUCESSO DE UMA EMPRESA EMERGENTE E OS FATORES ECONÔMICOS, DE INOVAÇÃO E DO COMPORTAMENTO EMPREENDEDOR DOS GESTORES

Por:   •  15/10/2018  •  Resenha  •  2.259 Palavras (10 Páginas)  •  268 Visualizações

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE ITAJUBÁ

ANA JÚLIA ROMAIN MARCONDES TEIXEIRA

KATHLEEN APARECIDA TREBESQUI MILANEZI

LUANA OSÓRIO FARIA

MARIA EDUARDA MOREIRA

THAINÁ CORREA GOULART

PROJETO DE PESQUISA

 A RELAÇÃO ENTRE O SUCESSO DE UMA EMPRESA EMERGENTE E OS FATORES ECONÔMICOS, DE INOVAÇÃO E DO COMPORTAMENTO EMPREENDEDOR DOS GESTORES

ITAJUBÁ, 2017

RESUMO


SUMÁRIO

1.        INTRODUÇÃO        4

2.        REFERENCIAL TEÓRICO        5

3.        MÉTODO DE PESQUISA        6

4.        CONTRIBUIÇÕES ESPERADAS        9

5.        CRONOGRAMA        10

REFERÊNCIAS        11

  1. INTRODUÇÃO

        O presente trabalho baseia-se no aprofundamento acerca da temática mercados emergentes, direcionando seus estudos para a análise de alguns dos fatores que podem influenciar o bom desempenho da fase emergente da empresa, que são, por exemplo, os segmentos em que atua, o bom momento econômico do País, seu nível de inovação e o comportamento de seus empreendedores. Para isso, serão escolhidas algumas empresas emergentes e de sucesso, com base no ramo (X), para que se possa aplicar questionários e coletar dados sobre os possíveis quesitos relacionados ao bom desenvolvimento da organização, usando como referência a ótica sistêmica que envolve as características do empreendedor e do ambiente em que se encontra.

        Portanto, o objetivo geral deste projeto é estabelecer parâmetros de referência para o processo de sucesso em empresas emergentes, com ênfase nos pilares da engenharia econômica e avaliando como o ambiente externo atua nesses sistemas abertos.

        Esse objetivo geral se fragmenta em tópicos específicos, que são:

  • Identificar e analisar a evolução de empresas no ramo (X);
  • Analisar a relação entre os fatores pré-estabelecidos com o sucesso da empresa;
  • Verificar se os resultados encontrados poderão ser aplicados a outras empresas;

  1. REFERENCIAL TEÓRICO

  1. Mercados emergentes

        Segundo Arnold e Quelch (1998 apud BARKI, BOTELHO e PARENTE, 2013), mercado emergente é o país que possui uma economia crescente, cujos potenciais são de grande representatividade para as empresas.

Os autores caracterizam, ainda, como o país com uma população grande que vive com pouco dinheiro e tem um grupo pequeno mais afluente, o qual também influencia no consumo, como os BRICS. Além das características citadas, os mercados emergentes possuem heterogeneidade do mercado, governança sociopolítica, competição com produtos e empresas locais, necessidade de inovação pela falta crônica de recursos e infraestrutura inadequada, tais que influenciam as empresas a entendem as necessidades dos consumidores a adaptarem suas estratégias à realidade local.

  1.  Países emergentes

        

        Pimenta (2013), traz o termo países emergentes, definido na década de 80 com destaque no período de criação do termo BRICS, para designar um grupo de economias em expansão, composto por diversos países. De acordo com o autor, os países emergentes são marcados por discrepâncias chamativas:

“Não há uniformidade de regime político, de inserção econômica internacional, de condições socioeconômicas (como a distribuição de renda e dinâmica demográfica) e de perspectivas securitárias” (PIMENTA,2013).

        Lima (2010 apud PIMENTA, 2013), identifica duas gerações de emergentes, sendo que, a atual, consiste em grandes mercados incorporados à globalização do capitalismo.

        Ainda segundo a visão de Pimenta (2013), um país emergente tem uma forte identidade internacional, se envolve com tópicos internacionais, adota estratégias de ações reformistas, detém capacidades materiais - que permitem influenciar no mercado internacional e, são, também, potências regionais.

  1.  Economia emergente

        O estudo sobre economias emergentes permite encontrar as políticas públicas adequadas para que se possa limitar os riscos de instabilidade financeira e de fundamentos macroeconômicos ao reduzirem a volatilidade relacionada ao fluxo de capital emergente (ROCHA; MOREIRA, 2013).

        A alta volatilidade do fluxo de capital para economias emergentes pode ser explicada por Broner & Rigobon (2005 apud ROCHA e MOREIRA, 2013):

“Deve-se ao menor desenvolvimento do mercado financeiro doméstico, à baixa qualidade das instituições e à menor renda per capta das economias emergentes. ” (BRONER e RIGOBON, 2005).

        O principal resultado obtido pelas análises do Relatório de Estabilidade Financeira Global (FUNDO MONETÁRIO INTERNACIONAL, 2007) é que a volatilidade do fluxo de capital total deve-se, principalmente, aos fatores externos (globais), fora do controle da política econômica dos emergentes (ROCHA; MOREIRA, 2013).

  1.  Capitais emergentes

        As relações de interdependência entre os principais mercados emergentes e capitalizados do mundo é comprovada por Lamouniere Nogueira (2007) quando diz que:

“Por meio de testes de causalidade de Granger, constatou-se que, de forma geral, considerando o período de 1995-2002, os retornos entre os mercados capitalizados se mostraram inter-relacionados. Além disso, constatou-se que os retornos dos países capitalizados ajudam na previsibilidade dos retornos dos países emergentes. ” (LAMOUNIERE; NOGUEIRA, 2007).

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