FOME E SEUS SUBTEMAS
Por: lton93 • 16/6/2015 • Trabalho acadêmico • 2.205 Palavras (9 Páginas) • 716 Visualizações
Faculdade Anhanguera de Joinville
Direito e Legislação
Nome: Luiz Fernando Vera, Eng. De produção, RA: 6659366126. Fase: 3.
Nome: Magno Michel Pimenta, Eng. De Produção, RA: 6272253728. Fase: 3.
Nome: Adelmo G. da Silva. Eng. De Controle e Auto. RA: 7008536726. Fase 3.
Nome: Eliton Moraes, Eng. De Produção, RA: 1299520403. Fase 3.
Nome: Ivan Lepka Szeremeta, Eng. De Produção, RA: 6814017776. Fase 3.
Professor: Alexandre Rossi
Joinville, 2014
INTRODUÇÃO
O problema da fome no Brasil tem suas raízes no processo histórico-político da formação da nossa economia, tendo suas origens no período colonial (séculos XVI ao XIX), relacionado com a prioridade do mercado exportador de matéria-prima (açúcar, tabaco, ouro, diamante, algodão, café) sobre o mercado interno (mandioca, feijão e milho) e da concentração da riqueza da colônia nas mãos de poucos proprietários. Inicialmente a população que tinha como base à cultura da cana de açúcar e o trabalho escravo se fixaram ao longo do litoral. No século XVII, com o desenvolvimento da pecuária e da cultura de subsistência, foi acontecendo à interiorização do povoamento. Até então, a população conseguia manter um bom nível de autossuficiência alimentar. A partir do êxodo no sentido da Capitania das Gerais, com o início do Ciclo da Mineração aconteceu à importação de gêneros alimentícios de outros locais, em decorrência de dificuldades no transporte e conservação dos alimentos. Esse novo cenário de deficiência de abastecimento dos gêneros teve como consequência à elevação dos preços, a fome e distúrbios da ordem social - tanto os pobres como os senhores de engenho se sentiram prejudicados, uma vez que a alimentação da mão de obra escrava se problematizava. Entre o final do século XVII e início do século XVIII, tivemos 25 anos de fome no Brasil e outros dois terços de carestia e penúria. O cerne da questão se encontrava nas relações entre o grande produtor mercantil e a produção para o abastecimento interno, pois o comércio colonial oferecia rendimentos muito mais elevados, delegando um perfil de pobreza aos pequenos agricultores. No início do século XVIII, o governo colonial tenta impedir a mudança de cultivo de gêneros pelos agricultores, gerando crescente tensão entre os dois segmentos com os mecanismos de fluxo de renda no interior da colônia como principal força motriz da crise. A primeira ação de governo para evitar a fome foi tomada ainda em 1700: grandes áreas de cultivo de cana de açúcar e tabaco foram substituídas para dar lugar às plantações de alimentos. Em fins do século XIX e início do século XX, a abolição da escravatura e a expansão demográfica, em simultâneo com a difusão do modo de produção capitalista no mercado interno desencadearam uma série de transformações no sistema produtivo e na estrutura de classes no país. As manifestações se fizeram sentir nos movimentos contra a carestia e a perda do poder aquisitivo das classes populares. Durante a guerra, o mercado exportador de alimentos cresceu, mas em torno de 1920, começou a ter a concorrência acirrada do mercado internacional.
PASSO 1:
Diante das pesquisas realizadas é notório verificar as necessidades e sugestões impostas pela população em respeito quando o assunto é fome.
O povo, nos últimos anos, tem vivido a demagogia dos cartões e dos vales. Esse dinheiro instantâneo alivia, mas não resolve a pobreza e a fome, eh necessario policas fortes para eradicar completamente a pobreza e mizeria que ainda eh um fato no BRASIL,investir mais em educaçao,saneamento e politicas empregaticias essas sao as pricipais sugestoes e necessidades avaliadas durante nossas pesquisas e entrevistas.
O difícil é entender um país onde os recordes de produção agrícola se modificam de maneira crescente no decorrer dos anos, enquanto a fome faz parte do convívio de um número alarmante de pessoas. A monocultura tem como objetivo a exportação, pois grande parcela da produção é destinada à nutrição animal em países desenvolvidos.
Cartilha
1-Existe fome no Brasil?
R- Sim, De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Brasil é a sexta economia mais rica do mundo, mas 57 milhões de pessoas ainda vivem em estado de pobreza, ou seja, sobrevivem com meio salário mínimo. Mesmo com programas de distribuição de renda promovidos pelo Governo Federal, 20% dos mais ricos ainda detém 63,8% da renda nacional, enquanto os 20% mais pobres acessam apenas 2,5% de toda a riqueza que é produzida pelo país.
2-Qual a origem da fome no Brasil?
O problema da fome no Brasil tem suas raízes no processo histórico-político da formação da nossa economia, tendo suas origens no período colonial (séculos XVI ao XIX), relacionado com a prioridade do mercado exportador de matéria-prima (açúcar, tabaco, ouro, diamante, algodão, café) sobre o mercado interno (mandioca, feijão e milho) e da concentração da riqueza da colônia nas mãos de poucos proprietários. Inicialmente a população que tinha como base à cultura da cana de açúcar e o trabalho escravo se fixaram ao longo do litoral
3-Por que tem muita fome no Brasil?
R- A desigualdade social é o principal fator, onde se impera a lei do mais rico, é chamada imprecisamente de desigualdade social, dada pela distribuição desigual de renda. No Brasil, a desigualdade social tem sido um cartão de visita para o mundo, pois é um dos países mais desiguais. Segundo dados da ONU, em 2005 o Brasil era a 8º nação mais desigual do mundo. O índice Gini, que mede a desigualdade de renda, divulgou em 2009 que a do Brasil caiu de 0,58 para 0,52 (quanto mais próximo de 1, maior a desigualdade), porém esta ainda é gritante.
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