O programa “Fome Zero”

Inicialmente, existia um foco no combate à fome, inclusive após criticar políticas assistencialistas do governo FHC e criar o programa “Bolsa Família”, o objetivo alegado era ode combater a fome, algo emergencial, não uma política permanente de transferência de renda.

O programa “Fome Zero” grande bandeira do ex-presidente no começo do seu governo praticamente não saiu do papel e, logo depois,o “Bolsa Família” passou a ocupar lugar de destaque.De acordo com o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome:“O Bolsa Família é um programa de transferência direta de renda com condicionalidades, que beneficia famílias em situação de pobreza e de extrema pobreza.

Busca-se um contraponto a uma opinião difundida de que o país foi e vai muito bem e também explicitar que grande parte dos avanços da “Era Lula” só foram possíveis pela estabilidade econômica herdada de governos anteriores, e do período de crescimento da economia mundial antes da eclosão da última crise econômica.Procura-se desmistificar o ex-presidente Lula e seu governo, atacando a idéia por ele muitas vezes propagada de que o Brasil passou a existir em 2003, com sua posse, algo condizente com sua frase de efeito: “nunca antes na história desse país”. Ressalta-se, enfim,que existe um contexto de ausência de pensamento crítico e falta de lideranças políticas e intelectuais que contribuam para um debate sobre as reais necessidades do país a partir de um diagnóstico realista, debate que não se deu em função da fraca e desorientada oposição ao dito governo.O trabalho não pretende ser panfletário, ressaltando apenas os defeitos do governo Lula, insistindo que ele foi ruim e tachando o ex-presidente dos mais pejorativos adjetivos, mas simplesmente busca destacar aspectos negativos que não foram discutidos e, se o fossem,beneficiariam a democracia brasileira. Até porque, os discursos do ex-presidente serão fonte primordial de informação.Um país que pretende ter uma projeção internacional cada vez maior e cuja economia.

No entanto, a construção lulo-petista da realidade não se pauta pelo ideal de monocrático de liberdade de expressão e informação. Um claro exemplo é a explícita defesa que o PT faz do “controle social da mídia”, que para muitos é um eufemismo para a censura..

Também é avessa à existência de uma real oposição política com alternativas à população, trazendo para o debate político e ideológico um dualista prejudicial à coletividade. Lula e sua equipe eram retratados como os bons, aqueles que se preocupam com o povo e com o Brasil, e os maus aqueles da oposição e outros poucos, publicamente contrários ao ex-sindicalista.

Após governar o Brasil por oito anos, Lula ainda fez absolutamente tudo que estava ao seu alcance para eleger sua sucessora, alguém sem expressividade, nem carisma, mas por ser sua escolhida, acabou sendo eleita a primeira presidente do país. E isso ocorreu porque sua sede de poder é enorme, não podendo concorrer a um terceiro mandato, uma candidata fraca foi escolhida e Lula fez toda sua campanha, sendo o maior responsável por sua eleição e criando uma relação de dependência, na qual ele continuaria a exercer poder e influir diretamente na política nacional. A manutenção de diversos ministros do governo Lula, no gabinete de Dilma fortaleceria essa visão.