FORDISMO
Por: Daniele Rodrigues • 25/11/2015 • Trabalho acadêmico • 1.043 Palavras (5 Páginas) • 240 Visualizações
- INTRODUÇÃO
O tempo e espaço são considerados pontos fundamentas no desafio da gestão empresarial, sob influência do aceleramento e competitividade pela evolução tecnológica. Nesse semestre a tarefa a ser realizada é analisar criticamente o texto de Fraga (2005) que nos repassa pontos importantes do Fordismo e sua implicação na atualidade. Com a leitura e com base nos conhecimentos adquirido nos semestre construiremos um texto relacionando todas essas disciplinas.
Assim será feito um estudo o objetivo de explanar dentro disciplina Fundamentos e teoria organizacional, princípios de Ford e como são usados nas empresas da modernidade, discorrendo também sobre o fordismo informal, que para explicar escolhemos os feirantes, camelos e lavadores de carro
No segundo momento na disciplina de comunicação e linguagem é analisado sobre o homem e sua relação de trabalho. Apresentamos algumas ideias baseada no estudo de Marx, grande critico do trabalho no capitalismo.
No momento Homem, Cultura e Sociedade, conceituamos cultura organizacional, exemplificamos o caso da Mc Donalds, onde de acordo com a leitura tem grande influencia fordista, e analisamos o texto de Cardoso (2005).
Por fim no ultimo desafio, fizemos um analise sobre as tecnologias nas empresas e as novas formas de comunicação.
- DESENVOLVIMENTO
- FUNDAMENTOS E TEORIA ORGANIZACIONAL
O mundo globalizado que vivemos pode ser considerado uma sociedade de organizações. Toda conduta humana dotada de um significado subjetivo (sentido) dado por quem a executa e que orienta essa ação, tendo em vista a ação de outros sujeitos conhecidos ou desconhecidos.
O texto de Fraga (2005) traz em debate uma relação contemporânea do fordismo ou taylorismo, desenvolvido por Henry Ford no século. Sua linha seguiu a racionalização de apenas um produto, adotando o modelo vertical, onde prioridade era a redução de custo, eficácia e eficiência, exigindo máxima produtividade do trabalhador.
Observe que algumas características como a divisão de controle das ações prevalecem. O colaborador muitas vezes pode ser motivado pela questão do salários (dinheiro), a jornada de trabalho de 8 hs também é adotada na sociedade moderna.
Os princípios do Fordismo foram não se limitaram apenas aos Estados Unidos, ganharam proporções mundiais, serviram de exemplo para forma organizacional de indústrias por um bom período, e, embora de maneira modificada, mantendo-se até hoje em muitos países.
De acordo com Cintra (2011) seu modelo influenciou setores como o siderúrgico, o têxtil, o de combustíveis, no processo de urbanização na construção de estradas, dos centros populacionais e do comercio.
Sua essência prima por aumentar a produtividade mediante a eficiência do trabalhador, que por sua vez executavam menos tarefas e tinha apenas uma função o que permitia menos gasto com treinamento e de forma simplificada ganha tempo x custo.
Assim os trabalhos baseados nesses princípios obedeciam a um sistema educativo e gradual, onde era obedecidas regras e programas em termos de prazo, por isso o trabalho era intensificado em busca da eficiência organizacional.
Um exemplo clássico no setor informal conforme relata Fraga (2005) pode ser os camelôs, lavadores de carros e feirantes. O camelo e os feirantes trabalham sobre a pressão, organizam suas barracas, de forma estratégica a chamar atenção dos clientes, tem prazo para a montagem e trabalham com a eficiência para conseguir resultados.
No caso dos camelôs clandestinos na 25 de março em São Paulo como vemos, armam em qualquer ponto convencem os indivíduos e rapidamente tem que recolher o material quando a fiscalização aparece.
Os lavadores de carros também trabalham no fordismo informal. Tem que no tempo mínimo lavar os automóveis para ganharem sua comissão.
Assim a maioria das pessoas que trabalham no setor informal, tende a apresentar as características do fordismo. Precisam trabalhar no curto espaço de tempo para obter sua lucratividade. Com o principio de economicidade, alguns vendedores ambulantes precisam terminar seu estoque para não acumular a matéria-prima.
Essas pessoas geralmente são indivíduos excluído do mercado de trabalho competitivo e globalizado. Com a flexibilização é cobrado dos indivíduos que desejam destaque no mundo do trabalho especialização e conhecimento.
A vulnerabilidade dessa população é cada vez mais perceptível principalmente nesse grande âmbito urbano. Quando não conseguem de adaptar na sociedade capitalismo, arriscam-se na sua sobrevivência construindo mediante seus esforço, indo de encontra com a relação tempo, produtividade e eficiência
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