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Fontes de Financiamento a Curto Prazo

Por:   •  21/5/2022  •  Pesquisas Acadêmicas  •  2.364 Palavras (10 Páginas)  •  382 Visualizações

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FACULDADE PITÁGORAS

NATANIEL DA SILVA REGO

FONTES DE FINANCIAMENTO A CURTO PRAZO

SÃO LUIS

2021

NATANIEL DA SILVA REGO

FONTES DE FINANCIAMENTO A CURTO PRAZO

Trabalho apresentado à disciplina Análise de Investimento e Fontes de Financiamento, ministrado pela professora Amanda Cordeiro, para obtenção da 2ª nota parcial.

SÃO LUIS

2021

  1. INTRODUÇÃO

As fontes de financiamento são essenciais para o funcionamento e desenvolvimento das empresas. Para exercer as atividades operacionais as fontes de curto prazo são os financiamentos que conferem às empresas os recursos necessários para o suprimento das receitas que impactam de forma imediata os caixas das empresas e são as responsáveis pela geração dos estoques e serviços que a empresa disponibiliza para o funcionamento de suas atividades.

Segundo Correia et al (2018), algumas empresas financiam-se através de fundos próprios, enquanto outras empresas buscam recursos externos. Este trabalho apresenta um breve estudo sobre as fontes de financiamento de curto prazo com ou sem garantias, mais recorrentes pelas empresas segundo o estudo bibliográfico realizado.

  1. FONTES DE CURTO PRAZO

Segundo Stopatto (2016), os financiamentos a curto prazo são aqueles que vencem num intervalo de até 12 meses e suportam grande parte do ativo circulante da empresa como caixa, duplicatas e estoque. Ele ressalta que o financiamento a curto prazo não garantido são os recursos que a empresa consegue sem fornecer garantias, tais como duplicatas a pagar, as fontes bancárias, as notas promissórias, as linhas de crédito, o crédito rotativo, as fontes não bancárias, e o commercial paper, As contas a pagar (fornecedores) são, conforme Gitman (2006) apud Stopatto (2016),  geradas através de compras de matérias-primas em conta corrente, e são consideradas as principais fontes de financiamento em curto prazo não garantidas

 Ao aceitar a mercadoria enviada pelo fornecedor, o comprador concorda em pagar o valor exigido pelas condições da venda, que são discriminadas na fatura ou nota fiscal. Nesse caso, as condições de crédito, o período de crédito, os descontos financeiros, o período do desconto financeiro e as condições de recebimento são as características mais importantes da conta fornecedores ou duplicatas a pagar. Gitman (2006) apud Stopatto (2016).

Existe uma categoria chamada de diferido, que são as despesas a pagar, que são basicamente salários e impostos. Stoppatto (2016) afirma que tais contas são fontes espontâneas de financiamento de curto prazo, sendo passivos gerados a partir de serviços utilizados e ainda não pagos. Os impostos gerados devem ser pagos aos governos sem manipulação de prazos, mas no caso dos salários, a empresa pode esticar o prazo de pagamento. Assim, Stopatto (2016) acrescenta que a empresa recebe um empréstimo dos funcionários sem juros, os quais recebem seus salários após 30 dias da prestação dos serviços mais alguns dias úteis, em muitos casos.

Além das fontes de citadas é muito comum as empresas recorrerem aos bancos e operações com notas promissória para realizarem empréstimos de curto prazo sem garantia, a fim de suprir suas necessidades de capital de giro. De acordo com Ross (2002) apud Stopatto (2016), é comum a empresa recorrer a um empréstimo bancário sem garantia e um exemplo desses empréstimos “é o autoliquidável de curto prazo que sustentam as empresas nos picos sazonais com origens principalmente em aumento de estoques e contas a receber.” Onde à medida que as contas a receber e os estoques são transformados em caixa, a empresa liquida os empréstimos. Stopatto (2016) ressalta que nesses casos, os bancos possibilitam a liberação de linhas de crédito.

 

  1. FONTES DE CAPITAL DE CURTO PRAZO

As fontes de financiamento para as operações de uma empresa podem ter origens diferentes, às quais apresentamos a seguir conforme esquema, apresentado por Mauler (2013):

         Capital social: os sócios aportam capital originado de pessoa física através de recursos próprios e de familiares.

         Sócios / Acionistas: Entrada de novos sócios ou acionistas que investem na empresa com expectativa de retorno para o projeto apresentado.

         Prazo nas compras com fornecedores: negociação do prazo em compras parceladas perante os fornecedores.

         Captação de recursos no sistema financeiro: Empréstimos em bancos públicos ou privados.

Para suprir sua necessidade de curto prazo as empresas normalmente recorrem às fontes de terceiros para manterem suas operações correntes. Mauler (2013) ainda acrescenta que as empresas têm à sua disposição recursos limitados, a curto prazo, sem garantia. Para se obter fundos adicionais é necessário que se dê algum tipo de garantia.

Em outras palavras, à medida que uma empresa incorre em montantes cada vez maiores de financiamento a curto prazo sem garantia, ela atinge um nível máximo, além do qual os fornecedores de fundos a curto prazo acham que a empresa oferece demasiado risco para se conceder mais crédito sem garantia. Este nível máximo está intimamente relacionado com o grau de risco do negócio e o histórico financeiro da empresa, entre outros fatores. Várias empresas são incapazes de obter mais dinheiro a curto prazo sem oferecer garantias. Uma empresa deve sempre tentar obter financiamento a curto prazo sem garantia, visto que esta modalidade é menos dispendiosa do que o empréstimo com garantia. (Mauler, 2013).

  1. FONTES DE FINANCIAMENTO A CURTO PRAZO SEM GARANTIAS

Segundo Gitman (2011), as empresas possuem basicamente duas fontes para obterem empréstimos de curto prazo sem garantias são eles os bancos e as notas promissórias comerciais (Commercial Papers).

As empresas obtêm empréstimos de curto prazo sem garantias de duas fontes principais: bancos e emissão de notas promissórias comerciais (commercial papers). Ao contrário das fontes espontâneas de financiamento de curto prazo sem garantias, os empréstimos bancários e os commercial papers são negociados e resultam de iniciativas do administrador financeiro. (GITMAN, 2011).

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