Adm Financeira financiamento curto prazo
Por: gabrielalavinas • 18/4/2015 • Artigo • 489 Palavras (2 Páginas) • 663 Visualizações
ALGUNS ASPECTOS DA POLÍTICA FINANCEIRA DE CURTO PRAZO
A política financeira a curto prazo adotada por uma empresa se manifestará pelo menos de duas maneiras:
1. A magnitude do investimento em ativo circulante. Geralmente, isso é medido em relação ao nível de receitas operacionais da empresa. Uma política financeira flexível a curto prazo manteria uma proporção relativamente elevada entre ativo circulante e vendas. Uma política restritiva envolveria um quociente baixo entre ativo circulante e vendas.
2. Financiamento do ativo circulante. Este aspecto é medido pelas proporções de dívidas a curto prazo (ou seja, passivos circulantes) e dívidas a longo prazo usadas para financiar os ativos circulantes. Uma política financeira restritiva a curto prazo envolveria elevada proporção de dívidas a curto prazo, em relação ao financiamento a longo prazo, e uma política flexível significaria menos endividamento a curto prazo e mais endividamento a longo prazo.
Se tomarmos essas duas áreas em conjunto, uma empresa com uma política flexível teria um investimento relativamente vultoso em ativos circulantes. Financiaria esse investimento com proporcionalmente menos capital de terceiros a curto prazo. O efeito líquido de uma política flexível, portanto, é um nível relativamente elevado de capital de giro líquido. Em outras palavras, quando adota uma política flexível, a empresa mantém elevado nível geral de liquidez.
CONCEITOS E CONCLUSÕES ADICIONAIS SOBRE GESTÃO FINANCEIRA DE CURTO PRAZO
As finanças a curto prazo envolvem ativos e passivos de curta duração. Fontes e aplicações de caixa, ativos e passivos de curto período são gerados nas atividades operacionais a curto prazo e no ciclo de caixa da empresa.
A gestão dos fluxos de caixa a curto prazo envolve a minimização de custos. Os dois principais tipos de custos são os custos de carregamento, o retorno sacrificado pela manutenção de investimento excessivo em ativos a curto prazo, como caixa, e os custos de falta, os seja, o custo de ficar sem ativos a curto prazo. O objetivo da gestão financeira a curto prazo e da realização de planejamento financeiro a curto prazo é encontrar o equilíbrio apropriado entre esses dois custos.
Numa economia “ideal”, a empresa poderia prever com perfeição suas aplicações e fontes de caixa a curto prazo, e o nível do capital de giro líquido poderia ser igual a zero. No mundo real, caixa e capital de giro líquido constituem reservas que permitem à empresa saldar suas obrigações correntes. O administrador financeiro visa atingir o nível ótimo de cada um dos ativos circulantes.
O administrador financeiro pode usar o orçamento de caixa para identificar necessidades de financiamento a curto prazo. O orçamento de caixa mostra ao administrador qual é o volume de endividamento necessário, ou que aplicações temporárias poderiam ser feitas. A empresa conta com diversas alternativas a sua disposição para obter fundos visando resolver problemas de falta de caixa a curto prazo, incluindo empréstimos com e sem garantia.
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