Foxconn Technology Group (A)
Por: Anapaulinhs • 1/8/2019 • Resenha • 801 Palavras (4 Páginas) • 261 Visualizações
Estudo de Caso :
Foxconn Technology Group (A)
REFERENCIA: ECCLES, R.G.; SERAFEIM, G.; CHENG, B.caso Foxconn Technology
Group (A). Havard Business School, 2012
O trabalho do autor baseia-se em um relato sobre a trajetória e especificando problemas enfrentados pela Foxconn, uma empresa que fabricava produtos eletrônicos, fundada por Terry Gou, em 1974. Ela estava inserida entre as principais prestadoras de serviços de fabricação de eletrônicos (EMS), por meio de contratos, o que significa que o volume de negócios se realiza por subcontratação com terceiros e não pela venda de produtos de marca própria. Se tornavam parceiros Estratégicos na cadeia de suprimento, fornecendo seus produtos aos fabricantes de equipamentos originais (OMS).
A empresa garantiu a produção de mais de 50% do valor global em produtos eletrônicos para a indústria de serviço em 2011. Na ótica de seu fundador e atual presidente Terry Gou, a Foxconn denomina-se "o parceiro mais confiável e preferido em todos os aspectos de outsourcing global em material eletrônico para ajudar os clientes nos seus negócios". Este sucesso todo tem como base o modelo de crescimento adotado nas exportações da Zona Econômica Especial de Shenzhen, que faz parte da política de abertura da China, conhecido como modelo export-led growth. Em mais de 20 anos desde seu investimento inicial a Foxconn tem crescido em ritmo acelerado de modo a se tornar o maior exportador de produtos da China.
Vemos no texto que sua principal vantagem competitiva no mercado era o preço. O motivo pelo qual a empresa podia se dar ao luxo de oferecer preços competitivamente baixos era o baixo custo da mão de obra na China. Não havia direitos do trabalhador, somente deveres. Os funcionários recebiam pouco para seu sustento, sua jornada de trabalho era exaustiva, exerciam atividades repetitivas e monótonas e não tinham perspectiva de melhoria de vida, nem aumentos e nem nenhum benefício. A Foxcoon percebia seus funcionários como meras máquinas produtivas, visando apenas à lucratividade da empresa. Sua visão era tão limitada que não visualizava os trabalhadores como colaboradores, tão pouco, desenvolvia nele conhecimentos e habilidades essenciais para a empresa. Aproveitava a situação deles, os quais possuíam baixo nível de escolaridade e necessidade financeira, para extrair, ao máximo, horas e horas de trabalho exaustivo e fazer ameaças. A empresa não possuía uma liderança sobre seus funcionários e, sim, um autoritarismo. Todos eram trabalhadores que possuíam baixo nível de escolaridade e eram imigrantes. Além de sofrerem com toda essa dificuldade no trabalho, ainda sofriam discriminação por serem imigrantes e os moradores se achavam superiores a eles.
Visando dificultar as demissões trabalhistas, criar benefícios e estipular uma jornada de 8 horas por dia, foi criado em 20 de marco de 2006, O Congresso Popular Nacional da China que propôs uma nova Lei de Contratos Trabalhistas que entrou em vigor em janeiro de 2008 com o objetivo de impedir abusos e maus-tratos contra empregados.
O texto relata que por consequência de todo descaso
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